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A Função da Escola e Dos Educadores

Por:   •  10/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  149 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

JÉSSICA PAGLIOSA TESSARO TAFFAREL

A FUNÇÃO DA ESCOLA E DOS EDUCADORES

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Veranópolis

2011

JÉSSICA PAGLIOSA TESSARO TAFFAREL

A FUNÇÃO DA ESCOLA E DOS EDUCADORES

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Processo Educativo no Contexto Histórico,Sociologia da Educação,Psicologia da Educação I,Teoria Geral do Conhecimento.

Prof. Bernardete de Lourdes Streisky Strang,Prof.Okçana Battini,Prof.Carlos Eduardo de Souza Gonçalves,Prof.Marcia Bastos de Almeida.

Veranópolis

2011


Este trabalho tem como base as seguintes questões: Qual a função social da escola? Qual a função do professor no processo de ensino-aprendizagem e desenvolvimento do aluno? Tendo como complemento o texto “O Poeta” de Rubens Alves. E trará todo o conhecimento obtido durante esse primeiro semestre de curso, mostrando a importância e a função da escola e do professor no aprendizado e desenvolvimento do aluno.

Atualmente cabe à escola tornar dentro de suas possibilidades a humanidade menos desumana. É através de um processo complexo de conscientização de todos os envolvidos com nosso sistema educacional que fazemos a escola cumprir sua função social. Ela é um espaço democrático dentro da sociedade que serve para discutir suas questões, possibilitar o desenvolvimento do pensamento crítico, trazer informações, contextualizá-las e dar caminhos para o aluno buscar mais conhecimento. Além disso, é um lugar de sociabilidade de jovens e adolescentes e também lugar de difusão sociocultural. A escola é a base para a propagação da educação.

Educação essa responsável pela manutenção, integração e preservação da ordem e do equilíbrio e conservação do sistema social. A educação escolar, considerada como principal meio de transformação social através da conscientização, criticidade e reflexão do homem em relação ao meio em que vive tem tomado outros significados no seio da alienação da sociedade acaba desempenhando o papel de depósito de jovens, onde oferece os conhecimentos úteis ao mercado de trabalho e legitima os valores ditos pela casse dominante, integrando-se ao processo de acumulação de capital que perpetua e reproduz o sistema de classes. Nesse contexto a escola não é imparcial. Ela age como instrumento de dominação, sendo reprodutora de classes sociais por meio de processos de exclusão dos mais pobres, problema esse gerado pelo capitalismo. Mas a escola não pode ser vista apenas como instrumento de dominação, pois é através dela que se busca superar a realidade vigente. Porque se não fosse assim, não haveria diversos tipos de reações por partes dos alunos e professores que insatisfeitos com determinada situação buscam mudanças. A função social se amplia a fim de converter-se em centro privilegiado de educação, cidadania e cultura. A escola enquanto instituição ética e socializadora consistem num dos principais meios para a formação crítica e cidadã. E para o exercício dessa incumbência a escola precisa assegurar a realização de atividades que possuem relação com todos os aspectos que envolvem a tarefa maior da escola que é a qualidade em educação. Pois embora ela esteja comprometida com interesses políticos, sociais e econômicos dominantes, ela também pode ser transformadora desde que os jovens tenham clareza e compreendam a realidade.

A escola não pode continuar a desenvolver o papel de agência produtora de mão de obra. Seu objetivo principal deve ser o de formar o educando como homem humanizado e não apenas prepara-lo para o exercício de funções produtivas, para ser consumidor de produtos, logo, esvaziados, alienados, deprimidos, fetichizados. A escola assim como o trabalho educativo deve garantir ao educando a liberdade, a consciência e a responsabilidade de concretizar a sua humanização. E para isso tanto a escola como as demais esferas sociais devem proporcionar a procura, a investigação, a reflexão de razões para a explicação da realidade, uma vez que é através da reflexão e do diálogo que surgem respostas aos problemas.

Atualmente, não só na área da educação, mas também em outras áreas, como a da saúde, por exemplo, pensa-se no indivíduo como um todo. Parte-se de uma visão sistêmica e, portanto, amplia-se o conceito de educação, o conceito do processo de ensino-aprendizagem.

E justamente pensando nisso é que o professor deve estar ciente de que hoje não basta tratar somente de conteúdos atuais em sala de aula, mas sim, também, resgatar conhecimentos mais amplos e históricos, para que os alunos possam interpretar suas experiências e suas aprendizagens na vida social. O método tradicional de ensino trazia em sua essência o autoritarismo total na figura do professor, cuja função era de vigiar e aconselhar, corrigir e ensinar a matéria impossibilitava assim qualquer espaço que o aluno pudesse se “impor”, explicitar seu modo de entender o mundo. Mas atualmente na pedagogia, tudo parte do interesse do aluno. O professor age somente como um estimulador e orientador da aprendizagem. Sendo assim a aprendizagem é uma decorrência espontânea do ambiente estimulante e da relação viva que se estabelece entre aluno, o meio, e o professor.

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