A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E ESCRITA NA ALFABETIZAÇÂO

                                       

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           A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E ESCRITA NA ALFABETIZAÇÃO

Autor: Elisangela Carvalho dos Santos Costa de Santana

                                   Prof. Orientador:  Elisangela Moreira dos Santos

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso Licenciatura em Pedagogia (PED/1066) – Estágio curricular obrigatório II-Anos iniciais do ensino fundamental

01/06/2017

RESUMO

O presente paper tem por finalidade, apresentar a Importância da escrita e da leitura na alfabetização, para desenvolver uma aprendizagem significativa. Sendo este um  tema de suma importância, para desenvolver bons escritores e leitores.Assim será proposto com esse tema,diversas atividades relacionadas ao uso da escrita e da leitura,para que se possa atingir resultados satisfatórios.

Palavras-chave: Alfabetrização,escrita e leitura.

1  INTRODUÇÃO

O presente artigo tem por objetivo ressaltar a Importância do aprendizado da escrita e leitura. O tema escolhido: A Importância da escrita e leitura na alfabetização, visa uma melhor compreensão  do uso da escrita e leitura, habilidades inerentes ao processo de alfabetização. Como ela é importante na vida de cada um de nós e que deve se iniciar desde o inicio da educação infantil. O ato de ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra, pois a leitura nos proporciona a olhar o mundo de diferentes formas, e analisar com os nossos conhecimentos vários pontos de vista daquilo que está sendo transmitido. O saber ler e escrever, nos ajuda a olhar novos horizontes, traz beneficio para a saúde, melhorando as idéias e conhecimentos, acarretando um bem estar para o convívio social e para a educação do país. Aprender ler e escrever faz parte do desenvolvimento do ser humano, e a garantia do direito de ser alfabetizado é de suma importância para o individuo dentro de uma sociedade, pois esse é o contexto que inclui a relação individuo e sociedade, tendo condições de atuar sobre ela, modificando-a com seus conhecimentos e valores, tornando-a melhor a cada atitude diferente, para a busca do aprimoramento, sendo a leitura um aspecto principal do pensamento crítico do individuo. Uma população bem encaminhada para um desenvolvimento educacional traz um bem estar para toda a sociedade e para a educação do nosso país, na construção cultural e profissional dos indivíduos inseridos nela.

1. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

Considerando a alfabetização um processo que não se esgota na aprendizagem da leitura e da escrita, pode-se dizer que ela começa no contexto familiar, onde se inicia o aprendizado materno, sendo esse de grande importância no decorrer do desenvolvimento das necessidades básicas e que a criança precisa aprender no inicio de sua vivência com o mundo, processo esse em família. Essa aprendizagem é uma influência que não deve ser descartada em nenhuma hipótese, pois a base da sociedade vem dos conceitos, hábitos, costumes, crenças valores e ensino realizado dentro do grupo familiar. “É verdade que, de certa forma a aprendizagem da língua materna, quer escrita, quer oral, é um processo permanente nunca interrompido”. (SOARES, 2011, p. 15).

    A criança vai para o inicio da escolarização com uma base formada dentro do contexto familiar, e                dentro do contexto escolar, ela começa a desenvolver outros requisitos, como o comportamento em sociedade, e o aprendizado da leitura e da escrita para a formação de suas necessidades e habilidades que precisam ser adquiridas com o estudo das letras, fonemas, palavras e o aprendizado social para a vida profissional. Entretanto quando falamos em alfabetizar, podemos imaginar que sejam habilidades que uma pessoa adquiriu para codificar e decodificar (leitura e escrita), sendo esses dois requisitos um processo de construção para o aprendizado entre sons e letras, que são em inúmeras vezes colocadas em diferentes contextos na formação das palavras na língua portuguesa. Para alfabetizar é preciso incluir a leitura e escrita, e para que haja uma compreensão do mundo e de suas inúmeras formas de entendimento é preciso que o uso social seja aplicado de forma correta, e o seu objetivo principal é a forma como podemos transmitir o ensino para os alunos, para que eles aprendam o ler e escrever, ajudando-os em seu contexto de visão do mundo e em seus conhecimentos de trocas e experiências entre si.

[...] alfabetizar significa adquirir habilidade de codificar a língua oral em língua escrita (escrever) e de decodificar a língua escrita em língua oral (ler). A alfabetização seria um processo de representação de fonemas em grafemas (escrever) e de grafemas em fonemas. (ler). [...] (LEMLE, 1984, p.41 IN MARTINS, MARCIEL, CASTANHEIRA, 2009, p.16).

A alfabetização representa as formas de fonemas e de grafemas, que compreende os significados por meio da escrita na utilização dos códigos. Uma pessoa só é considerada alfabetizada quando tem o domínio da sua língua, usando-a corretamente no sistema ortográfico, para que ela seja corretamente alfabetizada é preciso que o professor diversifique as formas desse processo utilizando vários métodos que possa alcançar resultados no aprendizado da alfabetização, métodos esses que facilitarão a assimilação e a compreensão das letras, palavras, frases, textos e diversos trabalhos realizados nas aulas, esses procedimentos não bastam ser teóricos, é preciso que seja realizada a prática, de forma lúdica e que acompanhe o uso teórico, assim não se restringiria apenas no falar e copiar. O processo do desenvolvimento da escrita não acompanha o oral, pois em muitas vezes a escrita é diferente da forma como se fala, seja nas situações formais e informais, sendo que, na escrita precisamos apresentar vários significados que na linguagem oral.

Não se consideraria “alfabetizada” uma pessoa que fosse apenas capaz de decodificar símbolos visuais em símbolos sonoros, “lendo”, por exemplo, sílabas ou palavras isoladas, como também não se considerariam “alfabetizada” uma pessoa que fosse incapaz de, por exemplo, usar adequadamente o sistema ortográfico de sua língua, ao expressar-se por escrito. (SOARES, 2011, p.16).

Quando tratamos do conceito de alfabetização, que é um processo individual, e que se torna um aspecto social, precisamos entender que nem todas as sociedades compreendem esse processo de forma igual, pois cada uma atribui o aprendizado do seu uso social de maneira diferente, e tem ponto de vista diferente na avaliação e no desenvolvimento da criança, nas funções atribuídas pela língua escrita. O conceito de alfabetização torna-se um conjunto de formas diferentes que, precisam ter habilidades para adquirir requisitos básicos e principais no uso das teorias e praticas, para que as crianças obtenham um aprendizado melhor na leitura e na escrita. A escola precisa trabalhar o sistema de diferença do dialeto, para que a criança não se sinta excluída do meio social, pois ao chegar à escola ela vem com uma bagagem diferente do uso social linguístico e na hora da escrita ela sente dificuldade de associar as diferenças que correspondem ao sistema correto da escrita que precisa ser aplicado no contexto escolar, para que haja um equilíbrio dentro desse conflito, o professor precisa ter cautela na hora de corrigir e aplicar os trabalhos. “Uma questão fundamental que se coloca, nessa perspectiva, é o problema das diferenças dialetais. Quando chega à escola para ser alfabetizada, a criança já domina um determinado dialeto da língua oral; esse dialeto pode estar mais próximo ou mais distante da língua escrita convencional. ” (...) (SOARES, 2011, p.20).