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A IMPORTÂNCIA DO NEUROPSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Por:   •  2/1/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.920 Palavras (12 Páginas)  •  1.423 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DO NEUROPSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Resumo

Sendo que a Neuropsicopedagogia se trata do mais novo campo de conhecimento destinado a resolver alguns problemas presentes na escola, o seguinte artigo trata da importância do profissional neuropsicopedagogo   levando em conta sua formação e sua atuação dentro do contexto escolar para direcionar alguns professores a terem melhores resultados com crianças que possuem alguma necessidade especial ou que apresenta alguma dificuldade de aprendizagem. Para isso foi necessário usar o método de pesquisa bibliográfico com o intuito de pesquisar alguns autores que tratam atualmente sobre o tema. Diante do que foi exposto em todo o trabalho foi possível entender melhor como se dá a atuação desse novo profissional além de ressaltar a importância da sua presença nas escolas.

Palavras-chave: Ensino e aprendizagem. Neuropsicopedagogia. Orientação escolar.

Introdução

A Neuropsicopedagogia é um campo de estudo que está extremamente ligada a outras áreas além da educação, ou seja, além da pedagogia ela abrange a psicologia e até a sociologia. Sua função e pesquisas estão relacionadas à busca do motivo do fracasso escolar como forma de tentar resolver tais problemas da melhor forma possível sem que o professor se encontre em uma situação que lhe parece difícil e às vezes até impossível de resolver.

Diante disso a justificativa pela pesquisa de tal tema seu deu pela necessidade de saber um pouco mais sobre a atuação desse profissional no contexto escolar. Para isso partiu-se da problemática de que muitas escolas ainda passam por problemas de atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem por simplesmente ignorar a importância desse profissional no ambiente escolar.

O objetivo geral do trabalho se funda na finalidade de mostrar a importância da atuação do Neuropsicopedagogo na escola. Objetivos específicos por sua vez serão os de: fazer uma contextualização do tema; apresentar os estudos dentro da neurociência; falar sobre o Neuropsicopedagogo, sua formação e atuação; e apresentar algumas estratégias para crianças que parecem não aprender.

Sendo que a intensão da pesquisa é buscar respostas e meios fáceis para o problema em questão, será utilizado o método bibliográfico, importante porque o recolhimento de materiais sobre o assunto é obrigatório para que haja conteúdo suficiente para desenvolver os tópicos:

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. (GIL, 2002, p.44).

Por isso é que serão utilizados livros, publicações de revistas e artigos científicos para embasamento teórico. O trabalho encontra-se dividido em Resumo, Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, finalizando as ideias abordadas ao longo do trabalho.  

Desenvolvimento

Não há como falar em Neuropsicopedagogia se não pensarmos que seus estudos foram feitos para ajudar aos profissionais da educação a trabalhar com crianças especiais. Isso significa tratar, também da inclusão em sala de aula. É por isso que Carvalho possui o seguinte pensamento

Pensar na inclusão de alunos com deficiências nas classes regulares sem oferece-lhes a ajuda e apoio de educadores que acumulam conhecimentos e experiências específicas, podendo dar suporte ao trabalho dos professores e aos familiares, parece-me o mesmo que fazê-los constar, seja com número de matrícula, seja com mais uma carteira em sala de aula. (CARVALHO, 2005, p 29).

Partindo da ideia de Carvalho, pode-se perceber que as coisas em sala de aula são bem diferentes, por que os alunos muitas vezes, estão lá somente para ocupar mais uma carteira, para cumprir com uma cota uma media exigida, mas a pergunta que fica e se estão realmente aprendendo como deveriam, se a inclusão com os outros colegas está sendo realmente efetivada.

Apesar da formação dos professores continuar focada na hegemonia, no igual, deve se pensar numa mudança urgente para o bem de todos em sala de aula indiferente de se ter algum tipo de deficiência tratamos com o diferente todos os dias e todos os momentos, ninguém de forma alguma aprende de forma igual, o papel do professor não é somente transferir o conhecimento de forma padronizada para seus alunos, mas sim de procurar meios para que os mesmos terminem os estudos com um conhecimento a mais e com vontade de segui aprendendo.

“Diante dessas novidades, a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor, nem anulando e marginalizando as diferenças nos processos pelos quais foram e instrui os alunos .” (MANTOAN, 2015, p.22).

Em escolas inclusivas, o ensinar e o aprender constituem-se em processos dinâmicos nos quais a aprendizagem não fica restrita aos espaços físicos das escolas e nem nos alunos, como se fossem atores passivos receptáculos do que lhes tranmite quem ensina. (CARVALHO, 2005, p.114).

 Quer dizer que não se deve negar nem dificultar o acesso às instituições de ensino, uma vez que se trata de um direito de todos. Não basta o professor preparado e estudado, mas a escola em todo seu contexto, físico e estrutural, deve estar prepara para receber o aluno especial.

No que se refere ao preparo do professor, há hoje, as várias especializações dentro da área de pedagogia, uma dela é a Neuropsicopedagogia, que se refere ao estudo e especialização em assuntos relacionados ao cérebro, mente e aprendizado; funcionamento cerebral e cognitivo, entre outros.

 Fernandez (2010) aponta três fases importantes no estudo da neurociência ligadas a educação: a Educação que consiste em instruir o profissional para educar outros cidadãos; a Psicologia que estuda os aspectos psicológicos do indivíduo; e a Neuropsicologia que apresenta estudos sobre o cérebro e as múltiplas inteligências de Gardner.

A neurociência compreende o estudo do sistema nervoso e suas ligações com toda a fisiologia do organismo, incluindo a relação entre cérebro e comportamento. O controle neural das funções vegetativas – digestão, circulação, respiração, homeostase, temperatura-, das funções sensoriais e motoras, da locomoção, reprodução, alimentação e ingestão de água, os mecanismos da atenção e memória, aprendizagem, emoção, linguagem e comunicação, são temas de estudo da neurociência e da neuropsicopedagogia. (VENTURA, 2010, p. 123).

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