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A INDÚSTRIA CULTURAL E SUAS INFLUÊNCIAS

Por:   •  3/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.939 Palavras (8 Páginas)  •  236 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA........................................................................4

A EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI..........................................................................5

A INDÚSTRIA CULTURAL E SUAS INFLUÊNCIAS.........................................6

PIERRE BOURDIEU E O SISTEMA DE ENSINO BRASILEIRO.......................6

CONCLUSÃO............................................................................................................8

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................9

INTRODUÇÃO

Esse trabalho apresenta a importância da filosofia nos mais diferentes campos sociais enfatizando sua importância principalmente na escola onde o foco é ensinar a pensar e reconhecer o mundo. São mencionados também alguns problemas no sistema educacional contemporâneo a algumas teorias relativas a ele.

 

A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA

Filosofia é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais, e estéticos, à mente e a linguagem. Ao abordar esses problemas, a filosofia distingue da mitologia e da região por sua ênfase em argumentos racionais. Por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. Entre seus métodos, estão a argumentação lógica, a análise conceptual, as experiências de pensamentos e outros métodos a priori.

A filosofia é uma disciplina que se ocupa justamente a pensar na educação, nos seus fundamentos, nas suas finalidades, nos seus valores, nos seus processos. Se a educação recebida é decisiva na vida de cada pessoa e para qualquer sociedade, então a filosofia na educação tem maior importância para todos nós e, em particular para os filósofos e educadores. Não basta pensar bem a educação. Para que a educação melhore é preciso definir bem os assuntos educativos e a utilidade pratica da filosofia da educação para possibilitar essa decisão adequada e isto não é possível sem conceber a educação e para conceber é necessário destacar os assuntos da educação.

Os filósofos sempre tiveram a intenção de transformar o modo como observamos e pensamos, agimos e interagimos, sempre se considerando como os educadores definitivos da humanidade. A reflexão filosófica tem sido dirigida para a educação dos governantes daqueles que se presume preservarem, transmitirem ou direcionarem e transformarem a cultura da sociedade, o seu conhecimento e os seus valores.

Se a política educativa é cega sem a orientação da filosofia, a filosofia é vazia desprovida de uma atenção crítica ao seu significado educativo. Uma filosofia da educação robusta e vital incorpora inevitavelmente o todo da filosofia e o estudo da história da filosofia obriga à reflexão sobre as suas implicações para a educação.

A função da filosofia na escola não é dar aos jovens condições para eles se adaptarem ao mundo, contrariamente é mostrar diversos teóricos que podem ser utilizados para pensar e transformar o mundo. Não há receita para ensinar filosofia, o professor tem que estar sempre atualizando o conteúdo a ser ministrado, para que suas aulas se convertam em um espaço para o pensamento. A sala de aula é um espaço que é possível formular perguntas filosóficas, elas não devem se tornar um lugar em que o professor somente oferece respostas a perguntas que seus alunos não formularam, eles devem ser instigados as inquietudes filosóficas do professor e o convite a filosofar. O ponto de partida de todo ensino filosófico deve ser o que o aluno sabe e pensa, retirando a filosofia do mundo privado para coloca-la aos olhos de todos, na construção coletiva de um espaço público. O ensino da filosofia é filosófico na medida em que os saberes são revisados no contexto da aula, não se tornando uma mera repetição de conteúdos. De forma de que se ensina filosofia começando a filosofar, os professores de filosofia não devem transmitir apenas saberes, mas, além disso, provocar o pensamento e convidar a pensar.

Falando sobre problemas filosóficos, são problemas que não tem solução científica. Se nem as ciências empírico-naturais e socias e humanas nem a matemática podem dar respostas aos problemas filosóficos, devemos concluir que a filosofia não é uma ciência e que as suas questões não tem uma resposta científica.

Cientismo é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos. Ela tem a razão como base e pode ser tomada como uma doutrina semelhante ao racionalismo. O cientismo pode ser resumido na seguinte afirmação: tudo é explicável pela ciência. Somente o conhecimento científico é um conhecimento verdadeiro e real, isto é , somente aquilo que pode ser expresso , ou formalizado, ou ser repetitivo à vontade sob condição de laboratório , pode ser o conteúdo de um verdadeiro conhecimento.

A EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI

Em um mundo que a cada dia a necessidade de ampliar conhecimentos é infinita com as tecnologias da informação cada vez mais inúmeras e avançadas. Há a necessidade de avaliar como e o que se fazer com tudo isso para ajudar na Educação, que a cada dia vem sofrendo modificações. Como educadores, é necessário estar voltados à educação para outro mundo possível, uma educação para a sustentabilidade. Mas ainda há uma dificuldade nesse sentido. Não há mudanças se a conscientização não acontece por completo, mudanças essas que tem foco também em uma sociedade como um todo. Educar para outro mundo possível pode ocorrer na forma em que eu trato o outro, como utilizo o poder e como trabalho com a democratização. John Holloway, em seu livro “Mudar o Mundo Sem Tomar o Poder”, nos mostra que educar para outro mundo possível é educar para dissolver o poder, para democratizá-lo radicalmente. Esse é o objetivo da revolução. Devemos superar as relações de poder pelo reconhecimento mútuo da dignidade de cada pessoa. O fetichismo da ideologia neoliberal é o fetiche da lógica capitalista que consegue solidificar-se a ponto de fazer crer que o mundo é naturalmente comum, temos essa capacidade de mudar o mundo. O fetichismo transforma as relações humanas em fenômenos estáticos, como se fossem impossíveis de serem modificados. Fetichizados, somos incapazes de agir porque o fetiche rompe com a capacidade de fazer. Fetichizados apenas repetimos o já feito, o já dito, o que já existe.

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