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A Importância dos jogos na aprendizagem

Por:   •  1/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  12.383 Palavras (50 Páginas)  •  266 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Licenciatura em Matemática (MAD0270) – Projeto de Ensino

25/03/2018

RESUMO

O projeto de ensino a seguir trabalha o ensino da matemática para as séries iniciais, tendo sua área de concentração na questão do lúdico através dos jogos como forma de ensino. O objetivo é compreender e identificar como os jogos podem vir a facilitar o ensino/aprendizado da matemática. O cunho de pesquisa utilizada foi bibliográfico exploratório com fundamentação qualitativa, utilizando obras publicadas e artigos científicos que discorrem sobre o tema. Como resultado se percebeu os jogos como sendo uma ferramenta que transfigura a figura de dificuldade imprecada à matemática para algo mais leve e até divertido, através do teor de descontração e interação com outras crianças que acabam aprendendo juntos.

Palavras-chave: Jogos. Lúdico. Matemática.

1 INTRODUÇÃO

        O presente projeto de ensino trata sobre os temas ludicidade, jogos e atividades e psicomotricidade, concentrando-se na sua aplicação dentro do ensino da matemática em séries iniciais. O cunho de pesquisa será o de caráter bibliográfico, pautando-se em estudo e análise de material documental de diversos autores e estudiosos que já possuem estudos prévios sobre o tema proposto. Sendo que a escolha deste tema se deu pelo fato de podermos despertar nos alunos o interesse pelos jogos, fazer com que eles aprendam a se relacionar com os professores diante dos desafios propostos com cada jogo desenvolvido, saiam das aulas monótonas de hoje em dia, etc.

Desde quando éramos estudantes, podemos perceber que vários alunos tinham dificuldade para aprender a matemática e que os professores não conseguiam lidar com o grau de dificuldade de cada um. Alguns utilizavam e utilizam até hoje, os jogos durante as aulas para tentar sanar as dificuldades de aprendizagem de cada aluno. Pois, estes jogos possuem vários objetivos na aprendizagem da matemática e, um deles, é desenvolver o comportamento tanto dos professores como dos alunos diante de novos métodos de aprendizagem, novos desafios. O uso dos jogos em


 sala de aula requer processo de ensino, análise do material de pesquisa e dedicação de ambas as partes (professor e aluno) no seu desenvolvimento e na sua aplicação.

É importante que todos os professores entendam o PPP de suas escolas e o modo como eles descrevem que os jogos podem ser incorporados em sala de aula, pois assim eles terão como identificar os instrumentos adequados para cada situação que venha a ocorrer durante as aulas. Então, temos nos jogos uma ferramenta, um suporte a mais para nós professores, visando uma melhora do ensino-aprendizagem, através de aulas diferenciadas. Enfim, este trabalho tem como objetivo buscar uma aprendizagem significativa. Demonstrar que através de uma nova prática metodológica voltada para o desenvolvimento dos alunos, buscando uma aprendizagem melhor atrelada a recursos midiáticos, é possível que os alunos sejam capazes de construir conceitos próprios e não apenas a apreensão de fatos, não apenas a “decoreba”.

        O percurso trilhado neste projeto visa demonstrar a atuação e aplicação da ludicidade nas séries iniciais. No entanto, para compreender de forma clara este tema, fragmenta-se a pesquisa em itens que compõem a ludicidade como um todo e facilitam o entendimento. Inicia-se tratando do assunto psicomotricidade, entendendo o conceito do desenvolvimento psicomotor, muito necessário em diversas atividades lúdicas. Com isto, é possível adentrar o tema da ludicidade através dos jogos e atividades, em si, entendendo o que ela engloba e a sua importância. Sabendo o que vem a ser a ludicidade, torna-se possível analisar as formas de aplica-la, sendo que a forma mais comumente usada se traduz na execução dos jogos. Compreendendo toda esta dinâmica do tema, fica totalmente possível apresentar e entender a função que a escola possui neste processo, sobretudo nas ações dos professores e da orientação educacional.

2 CONCEPÇÃO DE APRENDIZADO

        A aprendizagem é tida como um processo de aquisição de conhecimentos, saberes que se iniciam já no vínculo familiar, segundo Ferreira (1995) e possui ritmos diferentes que variam de pessoa para pessoa. Já na filosofia antiga o aprendizado era tema de análise, sendo que Platão já definia o aprendizado como um processo de recordação. Isso é verdade, pois se analisarmos, o aprendizado ocorre com repetições de situações que exijam uma determinada ação. Deste modo, recordar se torna um processo inerente ao aprendizado, pois exige lembrança do como agir frente a determinado fato.

        Outro fator que influi no aprendizado diz respeito às experiências de vida de cada sujeito. Isto inclui dificuldades, alegrias, tristezas. Sendo assim, os fatores emocionais, biológicos e sociais permeiam o aprendizado de cada pessoa. O ambiente escolar também proporciona aprendizado. No entanto, este aprendizado é sistemático, pois aprende-se determinados assuntos e temas pré estabelecidos, tendo em vista sua importância e relevância para a formação pessoal das pessoas. Ferreira (1997) diz que a inteligência é algo que se adquire e que não é um fator herdado biologicamente.

        Neste aspecto escolar entra a figura dos professores, pois o aprendizado se pauta em dois fatores, que são o ser que ensina e o ser que aprende. Piaget dizia que o aprendizado ocorre quando o indivíduo percebe o mundo que o rodeia e se adapta a ele. A concepção de Piaget é conhecida como construtivista e se divide em vários estágios, sendo eles:

  • Estágio sensório motor: Sua vigência se dá de 0 anos a 2 anos. Nesta fase o aprendizado se dá através dos sentido.
  • Estágio pré operatório: Fase que estende dos 2 aos 7 anos. É a fase onde a criança consegue ligar o simbolismo aos objetos, fazendo uso de toda a informação que interiorizou na fase anterior.
  • Estágio operatório concreto: Fase que se estende dos 7 aos 11 anos. É a fase onde a criança já consegue analisar as várias possibilidades de um acontecimento para se posicionar diante de uma situação corrente.
  • Estágio operatório formal: A partir dos 12 anos é que esta fase se inicia. É a fase onde plenamente o sujeito consegue formar ideias e defende-las através da argumentação e linguagem.

2.1 CONCEITOS DA PSICOMOTRICIDADE

        O estudo da psicomotricidade é deveras recente. No entanto, o fato dos estudos serem atuais não apaga o fato de ela existir desde os primórdios da vida humana. Ela permitiu modificações dos sujeitos ao longo do anos. (COSTE, 1992; MELLO, 1987) O estudo da psicomotricidade precisa se basear em outras áreas que também trabalham com o conceito de comportamento humano e desenvolvimento corporal.

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