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A Influência dos Jesuítas na Educação Brasileira e A Influência de Marquês de Pombal na Educação Brasileira

Por:   •  5/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.605 Palavras (7 Páginas)  •  534 Visualizações

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“A Influência dos Jesuítas na Educação Brasileira e A Influência de Marquês de Pombal na Educação Brasileira”.

Objetivo:

Aprender e subsidiar uma prática pedagógica fundamentada e coerente na história brasileira, possibilitando aos alunos a compreensão articulada e coerente dos processos do passado e suas possíveis relações com a realidade atual na educação.

Justificativa;

Compreender de forma clara e crítica os diferentes processos de desenvolvimento da educação geral e sua articulação com a realidade brasileira. Possibilitará aos alunos uma formação a compreensão articulada e coerente dos processos educacionais do passado e entender e compreender a situação atual da educação.

A influência dos jesuítas na educação brasileira

Com a colonização, os jesuítas foram enviados com as caravanas para as terras desconhecidas com a missão de propagarem o evangelho pelo mundo. A Ordem estabelecia uma rígida disciplina, tinham o objetivo de evangelizar e lutar contra os infiéis e os heréticos. Espalharam–se pelo mundo, alcançaram desde a Europa, Ásia, África e a América. Com a dificuldade de alcançarem as almas que haviam se perdido seguindo outras doutrinas, acharam mais seguro buscar por novas almas, mais jovens. Para alcançarem seu objetivo usaram como instrumentos a multiplicação de escolas, e por mais de duzentos anos os jesuítas foram responsáveis pela educação de inúmeros estudantes. Em 1579 a Ordem possuía 144 colégios espalhados pelo mundo, e este número subiu para 669 em 1749.

Quando chegavam a novas terras para evangelizar encontraram um empecilho para realizarem sua missão, a língua. Com isso, tiveram que ensinar sua língua, o português ou espanhol para começarem a catequização. Em muitos casos primeiro aprendiam a língua local para depois ensinarem a língua de sua terra natal.  

A Ordem dos jesuítas chega ao Brasil em 1549 na expedição de Tomé de Souza, que traz como superior o padre Manoel da Nóbrega. Desembarcaram na Bahia e contribuíram na fundação de cidade de Salvador, após quinze dias a sua chegada construíram a primeira escola elementar brasileira, tendo como mestre Irmão Vicente Rodrigues com apenas 21 anos, ministrando suas aulas por mais de 50 anos dedicando-se ao ensino e a propagação da fé religiosa.

Os jesuítas fundaram colégios e missões pelo litoral e interior do Brasil, um deles foi o colégio de São Vicente que mais tarde foi transferido para Piratininga, no planalto, que oferecia melhores condições de vida. Em 1554 nesse planalto de Piratininga fixaram inicialmente uma cabana de pau a pique e celebrou a primeira missa Manoel da Nóbrega em 25 de janeiro num altar improvisado, recebendo agora o nome de São Paulo de Piratininga em homenagem ao santo do dia. Antes de ser uma cidade São Paulo foi uma escola. O Colégio dos Jesuítas foi o começo da cidade, onde a colonização teve como início uma escola.

Nesta mesma data chega à cidade o noviço José de Anchieta com apenas 19 anos para ser o primeiro mestre no colégio de São Paulo de Piratininga, permaneceu nesse colégio por 10 anos, aprendeu a língua dos índios e então escreveu a primeira gramática, doutrina e dicionário, também foi missionário nessa e em outras cidades.

Os jesuítas aprenderam a língua tupi-guarani e elaboraram textos para a catequese, ficando a cargo de Anchieta a organização de uma gramática tupi. No inicio curumins e filhos de colonos estudavam lado a lado nos colégios. Anchieta utilizava de vários recursos para atrair a atenção das crianças, o teatro, música, poesia, diálogos em verso. O teatro foi uma boa ferramenta de ensino, utilizavammáscaras, pinturas em espetáculos para de uma forma mais eficaz e fascinante prender a atenção e propagar os ensinamentos aos índios, e aos poucos aprendiam a moral e a religião cristã.

Os jesuítas contribuíram muito para a educação, no inicio tinham apenas o intuito de catequisar os índios, mas as dificuldades encontradas os levaram a desenvolver um conhecimento pedagógico e elaborar uma estratégia de ensino. Uniram a pedagogia e a catequese, a pedagogia com o papel de formuladores de modelos culturais, civilizadores e educadores. Na catequese, a tarefa de mensageiros da palavra divina aos índios. Com a junção da cultura portuguesa, a indígena e espanhola formou hoje nossa cultura brasileira rica com influência indígena e portuguesa.

Iniciaram a prática educacional tradicional, ensinando a disciplina e a forma de ensinar com rigidez. Foi o inicio da educação em nosso país, se mantiveram por volta de 200 anos a frente da educação. Eles foram os únicos a ensinarem no país o que explica por que nosso sistema educacional tem grande influência na prática tradicional.

Em 1759, os jesuítas mantinham forte relação entre eles e os nativos, então o Marques de Pombal, Ministro da Coroa, viu isto como uma ameaça aos portugueses e expulsou os jesuítas do Brasil. Eles tiveram que sair às pressas do país, proibiu que se falasse a “língua brasílica” (idioma indígena), e os índios aculturados não conseguiram mais subsistir moral e economicamente.

A influência de Marquês de Pombal na Educação Brasileira.

Sebastião José de Carvalho e Melo, onde Oeiras, mais conhecido como Marquês de Pombal, nasceu em 13 de maio de 1699. Pertencia a uma família da pequena nobreza, desconhecida, e não relacionada à nobreza portuguesa. Durante um curto período de tempo, fez parte do exército e foi membro da Academia Real de História.  Iniciou-se na vida pública somente a partir de 1738, quando foi nomeado para desempenhar as funções de delegado de negócios em Londres.

A política colonial portuguesa tinha como objetivo a conquista do capital necessário para sua passagem da etapa mercantil para a industrial. Porém, Portugal não conseguiu alcançar seu objetivo. A nação que se destacava neste período era a Inglaterra, bastante beneficiada pelos lucros coloniais dos portugueses.

O rei de Portugal, D. José I, nomeia o Marques de Pombal para seu ministro, que caminha no sentido de recuperar a economia através de uma concentração do poder real e de modernizar a cultura portuguesa, reforçando o Pacto Colonial, iniciando assim, uma tentativa de transformação no século XVII com as Reformas Pombalinas. Tais reformas visavam transformar Portugal numa metrópole capitalista, seguindo o exemplo da Inglaterra, além de adaptar sua maior colônia o Brasil a fim de acomodá-la a nova ordem pretendida em Portugal.

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