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A Lubricidade e Corporeidade

Por:   •  2/12/2017  •  Resenha  •  1.050 Palavras (5 Páginas)  •  309 Visualizações

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PÓS EM LUDOPEDAGOGIA

Disciplina: Ludicidade e Corporeidade

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DEFINIÇÕES

  • Ludicidade

Forma de desenvolver a criatividade, os conhecimentos, através de jogos, música e dança. O intuito é educar, ensinar, se divertindo e interagindo com os outros.

  • Corporeidade:

O corpo é movido por intenções provenientes da mente. As intenções manifestam-se através do corpo, que interage com o mundo, que dá uma resposta para o corpo, que informa a mente através de seus órgãos sensoriais, que, analisando as respostas obtidas do ambiente, muda ou reafirma suas intenções, utilizando o corpo para novas manifestações.

CORPOREIDADE E LUDICIDADE: Dispositivos indissolúveis na articulação do processo da aprendizagem

Por Marlinda Caria e Eliane de Oliveira

Picopedagogas

Segundo Freud, a ocupação favorita e mais intensa da criança é o brincar. Este brincar não se refere apenas aos brinquedos, mas a tudo aquilo que está ao seu redor. Desde o momento em que nascem e à medida que crescem, as crianças esforçam-se para agir e relacionar-se com o ambiente físico e social que as rodeia, um mundo de objetos, relações e sentimentos que, pouco a pouco, vai-se ampliando e de que elas procuram todo o tempo compreender. Nesse esforço, constroem conhecimentos sobre a realidade e podem se perceber como indivíduos. Diante do objetivo de oportunizar que o aluno construa seu próprio conhecimento, mais que isso, sua compreensão, desenvolvendo conceitos importantes constitutivos da própria vida, é imprescindível considerar como fator relevante as possibilidades de desenvolvimento de habilidades e criatividades que o brincar pode proporcionar a esse aluno.

As brincadeiras têm sido alvo de muitos estudos, principalmente como instrumentos pedagógicos. O brincar nesses espaços educativos, precisa estar num constante quadro de inquietações e reflexões dos educadores que os compõem. Educar é um ato de coragem e de ousadia. Só poderemos reconhecer uma criança se nela reconhecermos um pouco da criança que fomos e que, de certa forma, ainda existe em nós. O papel da educação e o espaço pedagógico de seus professores precisam ser repensados a partir da contemplação das diferentes linguagens que, na criança, externam-se pela oralidade, leitura, escrita, musicalidade, corporeidade, gestualidade e pelo brincar. Nesse sentido, os jogos, as danças, as ginásticas, os esportes, as lutas, entre outras expressões e linguagens, devem ser pensados e tratados na perspectiva interdisciplinar, mesclando-se ao acervo de práticas culturais lúdicas e significativas, como a contação de histórias, o teatro, a música, o circo, o varal de poesias, visando à ampliação do conhecimento. Portanto na trajetória que envolve professor e aluno na busca de conhecimento significativo fazem-se necessários determinados posicionamentos para, assim, proporcionar ao aluno atividades ricas que lhe permita expor seus pontos de vista, reformular hipótese, argumentar, questionar, refletir, descobrir e agir. Pois é por meio do brincar que a criança reflete sobre a realidade, libera sentimento, expressa opiniões, questiona regras e papéis sociais, experimentando formas de comportamentos, compreendendo limites e descobrindo o mundo ao seu redor.

A brincadeira expressa a forma como uma criança reflete, ordena, desorganiza, destrói e reconstrói o mundo a sua maneira. O universo infantil está presente em cada um de nós. As experiências na infância deixam profundas marcas em nossa vida, mesmo sem sabermos disso, e as trazemos nos gestos, nas músicas, nas falas e nos costumes. Sendo que a música, também, se integra nesse leque de brinquedos e brincadeiras constituindo uma forma simbólica extremamente refinada, complexa, articulada e significativa; é a parte intrínseca do tecido das civilizações, sendo uma importante fonte de significados tanto em nível psicológico individual quanto coletivo. Portanto as brincadeiras e também a música possibilitam o desenvolvimento integral da criança, envolvendo-a afetivamente, socialmente e mentalmente.

Muitas são as habilidades sociais reforçadas pela brincadeira e pela música: cooperação, comunicação eficiente, competição honesta, e redução da agressividade. Ao elaborar as atividades, sejam elas jogos ou brincadeiras, o educador deve procurar não despertar o sentimento de competição acirrada, aproveitar essa disposição natural da criança para jogar e brincar simplesmente pelo prazer. Os jogos e brincadeiras devem ser selecionados de maneira simples, com poucas regras, para serem praticados pelas crianças. Deve-se procurar despertar o espírito de cooperação e de trabalho conjunto no sentido de alcançar metas comuns, quando o clima é de cooperação e respeito mútuo, a criança sente-se segura emocionalmente e tende a aceitar mais facilmente o fato de ganhar ou perder como algo normal, decorrente do próprio jogo. O papel do professor é fundamental, no sentido de preparar seus alunos para a competição sadia, na qual impere o respeito e a consideração pelo adversário. O espírito de competição deve ter a tônica do desejo do jogador de superar a si próprio, empenhando-se para aperfeiçoar, cada vez mais, suas habilidades e destrezas.

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