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A Pedagogia do Oprimido

Por:   •  3/5/2015  •  Dissertação  •  577 Palavras (3 Páginas)  •  552 Visualizações

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A pedagogia do oprimido

Traz a tona questão da contradição : OPRESSOR X OPRIMIDO.

Oprimidos? ´´esfarrapados do mundo``  condenados da terra´

Opressores?   oprimem, exploram e violentam.

A opressão, que é um controle esmagador, é NECRÓFILA. Nutre-se do amor à morte e não do amor à VIDA.

Preocupação com a HUMANIZAÇÃO implicando em reconhecer c a DESUMANIZAÇÃO dentro da história, do contexto real, concreto.

A violência dos opressores, que  os faz desumanizados, instaura O SER MENOS.  Essa condição, leva os oprimidos a  lutar contra QUEM os fez menos. A luta pela humanização, pelo trabalho livre, pela  desalienação.

E aí está a grande tarefa humanista  e histórica dos  oprimidos -LIBERTAR-SE  A SI E AOS OPRESSORES.

Liberdade par criar e construir, para admirar e aventura-se. Tal liberdade requer que o indivíduo seja ativo e responsável, não um escravo nem uma peça bem alimentada da máquina.

Quem mais do que os oprimidos para ir  compreendendo  a necessidade de libertação? Que não chegará pelo acaso, mas, pela PRÁXIS de sua busca, pelo conhecimento e reconhecimento de lutar por ela. Essa luta será um ato de amor, oposição ao DESAMOR CONTIDO NA VIOLÊNCIA DOS OPRESSORES.

 

FREIRE afirma que sua obra pedagogia do oprimido tem por objetivo transformar a ação humana em uma PRÁXIS SOCIAL LIBERTADORA.

Essa práxis só é possível pelo diálogo, quando a ação -reflexão são realizadas por todos  os envolvidos, de forma permanente.

PRÁXIS humana significa, para Freire, ação interativa entre duas e mais pessoas, mediada pelo diálogo realizado num contexto sociocultural.

      A  pedagogia  do  oprimido

  1. Tem de ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos ,na luta incessante de recuperação de sua HUMANIDADE.
  2. Que faça da opressão e de suas causas objeto da reflexão dos oprimidos de que resultará o seu engajamento necessário na luta por sua LIBERTAÇÃO.

A  pedagogia do oprimido que ,no fundo, é a pedagogia dos homens empenhando-se na luta por sua libertação, exige uma permanente busca, uma doação.

A pedagogia do oprimido se apresenta como pedagogia do homem.

A pedagogia do oprimido, como pedagogia humanista e libertadora tem dois momentos:

  • Compromete-se na práxis com sua transformação.
  • Deixa de ser do oprimido e passa a ser pedagogia dos homens em processo de permanente libertação.

Na luta pela superação em que se acham, surge o homem-novo-não mais opressor, mais oprimido, mas homem libertando-se.

NINGUÉM LIBERTA NINGUÉM, NINGUÉM SE LIBERTA SOZINHO: OS HOMENS SE LIBERTAM EM COMUNHÃO.

O que vemos atualmente, na escola é uma relação educador - educando, fundamentalmente narradoras, dissertadoras, implicando num sujeito-NARRADOR-e objetos pacientes, OUVINTES- os educandos.

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