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A REALIDADE VIVIDA POR ALUNOS PORTADORES DE DEFICIËNCIA VISUAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA NA CIDADE DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ

Por:   •  8/9/2015  •  Monografia  •  4.300 Palavras (18 Páginas)  •  267 Visualizações

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

A REALIDADE VIVIDA POR ALUNOS PORTADORES DE DEFICIËNCIA VISUAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA NA CIDADE DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ

CURITIBA/PR

2015

FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

INÊS ROSELI PAWELAK

NEIVA TEREZINHA MORTARI

A REALIDADE VIVIDA POR ALUNOS PORTADORES DE DEFICIËNCIA VISUAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA NA CIDADE DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ

  1. Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de Educação Especial – com Ênfase na Deficiência Múltipla, conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96.

CURITIBA/PR

2015

FOLHA DE APROVAÇÃO

INÊS ROSELI PAWELAK

NEIVA TEREZINHA MORTARI

A REALIDADE VIVIDA POR ALUNOS PORTADORES DE DEFICIËNCIA VISUAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA NA CIDADE DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON – PARANÁ

  1. Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de Educação Especial – com Ênfase na Deficiência Múltipla conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96.

Aprovado (a) em: _____/_____/______

Examinadores:

Prof. (Esp./Me/Dr.) ________________________________________________

Instituição: _______________________ Assinatura: _____________________

Prof. (Esp./Me/Dr.) ________________________________________________

Instituição: _______________________ Assinatura: _____________________

Prof. (Esp./Me/Dr.) ________________________________________________

Instituição: _______________________ Assinatura: _____________________


RESUMO

Este contexto se referiu ao direito de ir e vir e ao acesso à educação, saúde, segurança, bem estar, lazer e cultura, para que todos os possuidores de deficiência visual sejam cidadãos possuidores de direitos e deveres. Para o desenvolvimento do trabalho foram consultadas leis, decretos e normas técnicas, estas possuem regulamentações fundamentais para se ter um local adequado e com segurança para todos os tipos de deficiência. A partir desses estudos pode-se obter maior percepção de acessibilidade para os cegos nos espaços do Colégio Estadual Eron Domingues no município de Marechal Cândido Rondon-PR. Visto que este estabelecimento de ensino não possui todas as condições adequadas para o atendimento desses alunos, percebe-se que é de suma importância a colaboração dos colegas e a dedicação dos professores para o desenvolvimento de uma boa aprendizagem. Diante de tantas dificuldades, o aluno portador de deficiência visual precisa ter força de vontade para vencer os obstáculos da vida.

Palavras-Chave: Acessibilidade. Deficiência visual. ABNT.


1. INTRODUÇÃO

Historicamente, a percepção sobre deficiência variava de acordo com as crenças, os valores e ideologias de cada povo. Antigamente as pessoas cegas eram vistas como possuidoras de espíritos e por isso eram abandonadas e excluídas da sociedade ou até mesmo mortas. Devido a isso, na sociedade primitiva quase não havia cegos, pois ter contato com eles significava ter contato com o mau, mas de fato eles já existiam.

Hoje em dia os deficientes visuais não são vistos dessa maneira, devido à tentativa de inclusão social e pelos direitos que foram constituídos ao longo do tempo. O presente artigo, que é uma pesquisa de referencial bibliográfico, tem como objetivo reconhecer os obstáculos enfrentados por um aluno que possui deficiência visual. O mesmo é estudante do 6º ano, no Colégio Estadual Eron Domingues, localizado na cidade de Marechal Cândido Rondon-PR.

Dessa forma a Lei nº 10.098/2000, regulamentada pelo Decreto nº 5.296/2004, trata da acessibilidade dos portadores de deficiências sensoriais ou físicas. No entanto, algumas dessas leis ficam somente no papel desrespeitando os direitos assegurados. Por lei todos os portadores de deficiências têm o direito de frequentar regularmente as escolas públicas com segurança e acessibilidade providos de seus direitos como cidadãos para usufruir o que a lei determina.

        A falta da visão tem como consequência a impossibilidade de perceber cor, tamanho, distância, forma, posição ou movimento de seres e objetos, entre outras dificuldades, o que limita de forma significativa a variedade de experiências, a mobilidade, o controle do ambiente e a interação do sujeito com o mundo que o cerca. Por isso, torna-se necessário explorar o pleno aproveitamento dos sentidos remanescentes e do potencial de aprendizagem dos alunos cegos, pois a capacidade de perceber, conhecer e aprender não depende apenas da visão. As capacidades e potencialidades destes alunos devem ser estimuladas e desenvolvidas pelo exercício constante de assimilação de novos esquemas, de simbolização e ativação das funções mentais, o que se dá por meio da mediação natural e espontânea e pelo trabalho de educação e reabilitação.

Os alunos cegos devem desenvolver a formação de hábitos e de postura, a destreza tátil, o sentido de orientação, esquemas e critérios de ordem e organização, o reconhecimento de desenhos, gráficos, diagramas, mapas e maquetes em relevo, dentre outras habilidades. Para isto, as estratégias de aprendizagem, os procedimentos, o acesso ao conhecimento e à informação, bem como os instrumentos de avaliação, devem ser planejados e organizados na perspectiva de recursos pedagógicos e referenciais não visuais.

Os alunos cegos e com baixa visão podem e devem participar de praticamente todas as atividades realizadas em sala de aula do ensino regular, com diferentes recursos de acessibilidade que envolvem criatividade, confecção de material e cooperação entre os participantes.

2. DESENVOLVIMENTO

O convívio do aluno portador de deficiência visual com o professor em sala de aula é algo longe de ser tratado com naturalidade, comparado aos alunos que não possuem deficiência nenhuma. Porém, não se trata de má vontade do professor e sim das condições que o estabelecimento de ensino está apto a oferecer ao aluno, na maioria das vezes.

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