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A RELAÇÃO DE CONVIVÊNCIA DOS ALUNOS ENTRE SI

Por:   •  22/7/2019  •  Ensaio  •  1.962 Palavras (8 Páginas)  •  150 Visualizações

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A RELAÇÃO DE CONVIVÊNCIA DOS ALUNOS ENTRE SI

Aline Ferreira dos Santos Lima – UFRB [1]

Leandro Lima Souza Ramos – UFRB[2]

Rosilda Arruda Ferreira – UFRB [3]

RESUMO:

Dentro da sala de aula não existe somente a relação entre os alunos e o professor, há também a relação entre os próprios alunos, que é de suma importância, pois em sala de aula nos deparamos com uma grande diversidade de pessoas. Como objetivo deste relato de experiência tratar de um aspecto específico da relação entre os alunos que diz respeito a relação de companheirismo e respeito entre os mesmos, na convivência com as diversidades presentes na sala de aula. Para organizar nosso trabalho, inicialmente realizamos coleta de dados, que ocorreu com a aplicação de um questionário aos alunos do 7° ano do Colégio Estadual José Batista da Fonseca, o qual é composto por seis questões fechadas. A partir dessas questões foram gerados gráficos para analisar o perfil da turma e como se relacionam em momentos específicos da sua vivência escolar.

PALAVRAS-CHAVE: Relação Aluno. Convívio Escolar. Respeito.

1. INTRODUÇÃO

Dentro da sala de aula não existe somente a relação entre os alunos e o professor, há também a relação entre os próprios alunos, que é de suma importância, pois em sala de aula nos deparamos com uma grande diversidade de pessoas. Pessoas que tem pensamentos e atitudes diferenciadas, que viveram processos de socialização diferentes e, em decorrência disso, possuem visões diferentes.

Na turma do 7° ano, do Colégio José Batista da Fonseca, observamos especificamente que existe uma relação de respeito entre os alunos independente do sexo, da orientação sexual, da religião ou crença. Mesmo existindo grupos multiculturais, não há preconceito ativo na turma, mesmo esse preconceito sendo bem ativo na sociedade atual. Nesse sentido, a primeira vista percebemos que o convívio deles é bem saudável e que existe um respeito mútuo, o que é positivo já que leva a um convívio harmonioso mesmo com as diferenças, sendo um modelo de turma que deveria ser seguido, com uma relação de respeito onde não se

precisa ser contra ou a favor da escolha sexual, religiosa ou de crença do outro, mas sim de respeito e companheirismo.

A partir dessas constatações iniciais que puderam ser observadas durante nossas vivências durante as atividades de Estágio Supervisionado, constitui-se como objetivo deste relato de experiência tratar de um aspecto específico da relação entre os alunos que diz respeito á relação de companheirismo e respeito entre os mesmos, na convivência com as diversidades presentes na sala de aula.

Para organizar nosso trabalho, inicialmente realizamos coleta de dados, que ocorreu com a aplicação de um questionário aos alunos do 7° ano do Colégio Estadual José Batista da Fonseca, o qual é composto por seis questões fechadas. A partir dessas questões foram gerados gráficos para analisar o perfil da turma e como se relacionam em momentos específicos da sua vivência escolar.

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As diferenças não devem ficar aprisionadas em padrões preestabelecidos, mas podem e devem ser vividas a partir da singularidade de cada um, apontando para a equidade entre os sexos (BRASIL, 1998). Isso é o que afirma os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental.

Por sua vez, a sociedade é constituída por relações de convivência entre os indivíduos, e a escola é o espaço em que o aluno terá que construir novas relações, com indivíduos diferentes dos pertencentes a sua família, e dos indivíduos que escolhem para criarem laços de amizade, se constituindo a escola como o espaço em que o individuo, terá contato direto com as diferenças.

“A escola pode ser um espaço educativo de construção de personalidades autônomas e críticas, onde as crianças constroem suas identidades.” (Dayrell, 1996). Pensando nessa perspectiva, é indiscutível que a qualidade do convívio escolar seja de fundamental importância para a aprendizagem do indivíduo. Nesse sentido, as escolas, professoras, diretoras, funcionários têm que estar preparadas para acolher e educar a todos os alunos, mesmo diante da heterogeneidade desse alunado, e criar práticas educativas que beneficiem a todos os alunos, abordando o respeito ás diferenças. Contudo no âmbito escolar e social evita-se discutir as discriminações na relação de gênero e sexualidade, e tratar a temática da convivência entre meninos e meninas que consiste em um processo social complexo.

Discutir a relação que existe entre os alunos é de fundamental importância por demonstrar o quanto o respeito á diferença é necessário para construir uma relação harmoniosa no ambiente escolar, para que as interações sociais sejam desnudas do preconceito que as circundam.

Para Delors (1998), entre os pilares necessários para a educação encontra-se a necessidade de conviver com os outros. A escola é o ambiente que o individuo se encontra com a necessidade de conhecer e conviver com as diferenças. Se a escola é uma instituição social ela está, obviamente, envolvida com as formas culturais e sociais de vivermos e constituirmos nossas identidades de gênero e nossas identidades sexuais (MEYER, 2000).

Para Fagundes, “é preciso criar oportunidades para que as pessoas reflitam sobre suas idéias, sentimentos e conflitos na área da sexualidade e envolvam a totalidade de seu ser na reinterpretação e reconstrução da realidade” (1995 p. 32). A escola é o espaço em que o aluno tem a oportunidade de desconstruir conceitos de diferenças entre o sexo e preconceitos presentes na sociedade, por ser o espaço para novas vivencias.

  1.  ANÁLISE DA EXPERIENCIA

A escola absorve as mudanças advindas do contexto social, isso acaba refletindo-se na postura dos alunos. No colégio Estadual José Batista da Fonseca, enquanto alunos do curso de licenciatura plena em biologia, pode-se vivenciar o cotidiano através do estágio supervisionado I realizado com os alunos do 7° ano do ensino fundamental. Através da experiência vivenciada em sala de aula surgiu a necessidade de analisar o relacionamento entre o alunado, que se diferencia do comportamento conflituoso comum as escolas, em que a partir do século XX houve intensificação do bullying no espaço escolar. Com o objetivo de analisar a relação de respeito e companheirismo, que existe diante da diversidade presente na sala de aula, foi realizada uma entrevista com os alunos em que as perguntas são direcionadas a análise da vivencia dos mesmos.

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