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A SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Por:   •  30/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.201 Palavras (13 Páginas)  •  232 Visualizações

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CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA –

 SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

OS DILEMAS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA – TDAH E AUTISMO

Rebeka de Souza Cordeiro – RA 2098192 – Sorocaba

Trabalho de intervenção pedagógica, realizado da disciplina de Projetos e Práticas de Ação Pedagógica, do Curso de Pedagogia, da Instituição Universidade Paulista – UNIP.

SUMÁRIO

1. TEMA E TÍTULO

                                   

2. SITUAÇÃO PROBLEMA

3. JUSTIFICATIVA

4.  EMBASAMENTO TEÓRICO

5. PÚBLICO-ALVO

6. OBJETIVOS

7. PERCURSO METODOLÓGICO

8. RECURSOS

9. CRONOGRAMA

10. AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL

11. REFERÊNCIAS

1. TEMA: SUPERVISÃO EDUCACIONAL EM APOIO AO DOCENTE.

        

    TÍTULO: OS DILEMAS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA – TDAH E AUTISMO.

2. SITUAÇÃO PROBLEMA.

        Diante do aumento significativo de alunos com necessidades especiais, especificamente TDAH e Autismo, que as escolas vem recebendo e a partir das vivencias no ambiente de estágio, podemos observar que o professor encontra-se em uma situação delicada, na maioria dos casos, pois sente-se despreparado e inseguro para receber e incluir em sala esses indivíduos. Essa situação traz dificuldades no momento de inclusão, pois o professor não está preparado para conduzir de forma natural, os problemas que venham acontecer.

3. JUSTIFICATIVA.

    É essencial que a escola, tenha como objetivo, formar e desenvolver indivíduos nos aspectos cultural, social e cognitivo, compreendendo que cada aluno tem suas particularidades, que devem ser consideradas como diversidades e não como problema. Sendo assim, será preciso informar, preparar, treinar e auxiliar os docentes para uma prática educacional mais humanitária, inclusiva e assertiva.

       Contudo a educação inclusiva requer que as escolas promovam uma mudança em seu contexto, revendo suas práticas para atender as diferenças e recriando o modelo educativo para atender e respeitar as particularidades do aluno. Por conseguinte, se faz necessário também promover mudanças na organização dos aspectos pedagógicos e administrativos tendo em vista a preparação do professor inclusivo que atue de forma a contribuir com a inclusão e não a exclusão.

      Preparar um professor requer esse apoio por parte do Supervisor e Orientador Educacional, que auxiliará e treinará de maneira que os objetivos da educação inclusiva sejam parte da escola, tornando-a mais humanizada e gerando mais segurança ao docente, para que sua atuação como educador se tornem significativas. Todavia, as informações e orientações passadas aos professores não devem ser impostas como regras, pois caberá a cada docente expressar suas opiniões, dúvidas e sugestões, adequadas a seus alunos.

4. EMBASAMENTO TEÓRICO

4.1 Contexto histórico e introdução

        

        Quando pensamos no tema da inclusão, seja ela de qual natureza for, não podemos deixar de pensar que para que ela existisse, antes primeiro, existiu a exclusão, se assim não fora, não haveria necessidade desse conceito ser criado.

Historicamente falando, no Brasil, a exclusão veio arraigada em nossas raízes, levando em consideração algumas culturas existentes no passado como a cultura indígena por exemplo. Antes mesmo da chegada dos portugueses a exclusão já era praticada nas tribos indígenas, embora não fosse assim considerada pelos membros das tribos, mas sim como uma prática cultural e comum, e isso podia se ver manifesto através do sacrifício, oferenda e morte de crianças que nasciam com alguma deficiência física. Elas eram consideradas amaldiçoadas e por isso deveriam ser excluídas e extintas.

No decorrer do processo de descobrimento e colonização, houve outros tipos de manifestações exclusivas, como a escravidão, a divisão de classes sociais, o acesso elitizado às escolas da época entre outros e isso só foi se modernizando até chegar nos dias atuais.

A exclusão, portanto, que vamos nos ater é a exclusão voltada à área educacional. Por muitos anos as pessoas portadoras de alguma necessidade física, mental ou cognitiva, permaneceram exclusas da vida social e do acesso à escola e como meio de sanar essa demanda, foram criadas às escolas de ensino especial, que para muitos parecia a solução dos problemas.

Todavia, com o passar dos anos e com a criação de políticas públicas mais democráticas o tema da inclusão passou a ter um outro sentido. Era necessário incluir o diferente na sociedade dando a ele espaço e direitos comum a todos. As escolas especiais, embora ainda existam e desempenhem um papel importante na sociedade, passaram a ser vistas por muitos, não mais como meio de inserção, mas como de exclusão e segregação.

Nesse contexto surgiu o conceito de “Educação Inclusiva”, no sentido de ampliar a inserção de portadores de necessidades educacionais especiais no ensino regular e garantir a esses não só o acesso, mas o pleno desenvolvimento de suas capacidades, levando em conta suas dificuldade e particularidades e valorizando suas diferenças as quais os caracterizam, os diferem e os tornam únicos.

A Educação Inclusiva surgiu em diferentes momentos e contextos, especialmente a partir da década de 90 quando ocorreu a Conferência Mundial de Educação Especial, e em 1994 foi proclamada a Declaração de Salamanca que “define políticas, princípios e práticas da Educação Especial e influi nas Políticas Públicas da Educação”. (UNESCO, 1994).

A partir daí, passou-se a considerar a inclusão de estudantes com necessidades educativas especiais, tanto nos espaços sociais quanto em salas de aulas regulares, como a forma mais avançada de democratização das oportunidades educacionais, e a escola regular passou a representar o local primordial onde a integração de crianças com Necessidades Especiais poderia ser concretizada.

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