TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A escola da Ponte e Paulo Freire, Goleman, e Gardner

Por:   •  23/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  484 Palavras (2 Páginas)  •  343 Visualizações

Página 1 de 2

A escola da ponte em Portugal, apresenta uma ideia de educação diferenciada onde os conceitos de educação construtivista, aprendizagem com próximo, curiosidade pelo conhecimento, entre outros, são facilmente percebidos, mesmo em um único dia de visita, como nos conta Rubem Alves em suas crônicas.

Ao chegar na escola Ruben foi recepcionado por uma menina de nove anos, que apresentou a escola com toda a destreza, já deixando claro que lá as crianças possuem responsabilidades e cooperavam com a comunidade escolar, usando cada um de sua inteligência, como Gardner defende em sua tese de múltiplas inteligências, e Goleman na inteligência emocional.

Outros fatores também demonstram o desenvolvimento das inteligências, principalmente emocional, como momento da escolha e síntese dos projetos, Como momento da escolha e síntese dos projetos, com crianças de diferentes idades, quando anotam suas dúvidas ou facilidades no quadro “comissão de ajuda“, e demonstram constante ajuda e cooperação.

Já a responsabilidade é vista também na forma democrática que a escola é regida, como próprio autor diz “são as crianças que estabelecem as regras de convivência que devem ser seguidas por todos para que haja ordem“ (A escola com que sempre sonhei, sem imaginar que podia existir, página 46).

No contexto de elaboração e execução dos projetos, os professores circulam pelas mesas numa grande sala, não para impor seus conhecimentos ou valores, mas para sugerir, auxiliar e aprender com os estudantes, e uns com os outros. Como disse Kupfer, na leitura sobre abordagem psicanalítica de Freud (1986, abordagem psicanalítica, para garage 7) “aprender é aprender com alguém“. Lá os alunos aprendem com os professores, com outros alunos, e com as famílias.

Falando sobre os projetos são feitos de acordo com abordagem construtivista de Piaget, que praticamente descreve a visão da escola, ao dizer que “As crianças são as próprias construtoras ativas do conhecimento criando e testando suas teorias sobre o mundo” (abordagem construtivista, 2° parágrafo).

Também contribui com esse argumento, o comentário da professora Antonie De Saint Exepéry ao jornal Correio Popular: “Quando eu vim pra cá pensava em vir ensinar. Mas fui eu quem aprendi e continuo a aprender” (A escola que sempre sonhei, sem saber que pudesse existir, página 50, 6º parágrafo)

Esse modelo de ensino, proporciona a superação do opressor-oprimido, desfaz a relação vertical-horizontal onde apenas o professor é o foco, já que os alunos também se educam entre si, como Paulo Freire defendeu.

Para melhor convivência na escola da ponte, também existem os computadores do “acho bom“ ou “acho mau“, para que os alunos argumentem e sejam ouvidos. Atitudes como essa proporcionam um “Espaço mágico criado por todos aqueles que compõem a escola”, contribuiu também a professora Antonie. (A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir, página 49, 2º parágrafo.

Assim concluímos que todo contexto da escola, seu modelo de funcionamento, suas formas de relação, etc, formam um ambiente propício para o desenvolvimento infantil, em várias maneiras, de forma positiva onde todos saem aprendendo.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.2 Kb)   pdf (43.8 Kb)   docx (11.6 Kb)  
Continuar por mais 1 página »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com