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AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO

Por:   •  18/11/2017  •  Artigo  •  1.567 Palavras (7 Páginas)  •  254 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL UERGS

UNIDADE DE SÃO LUIZ GONZAGA

CURSO DE PEDAGOGIA LICENCIATURA

Sarai Silveira de Souza

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO

São Luiz Gonzaga

2015

Resumo:

O presente artigo tem por objetivo abordar algumas dificuldades de aprendizagem apresentadas por crianças no processo de alfabetização, especialmente no que se refere à leitura e escrita. Para a compreensão desses processos foram estabelecidos métodos para auxiliar o desenvolvimento das capacidades cognitivas e motoras da criança, em seu progresso e desenvolvimento, comparando-a com suas próprias agilidades e habilidades em múltiplos momentos.

Palavras chave: alfabetização, dificuldades, aprendizagem.

        

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Introdução:

Quando se falam dos problemas/dificuldades de leitura e escrita, e especificamente do que se diz respeito a alfabetização, é muito importante nos questionarmos sobre as condições das crianças que iniciam no processo de ensino aprendizagem,, conferindo se ela já adquiriu suficiente desenvolvimento físico, intelectual e emocional, bem como todas as capacidades funções necessárias para aprender. A Alfabetização é um artifício indispensável de assimilação do sistema de escrita, a absorção dos princípios alfabéticos e ortográficos que permite o aluno ler e escrever com autonomia. Qualquer uma das maneiras de conseguir êxito nesta tarefa é começar a praticar o diálogo de forma que sensibilizem e determinem os alunos ao aprendizado.

É importante lembrar que, se o professor não conhece o que se manifesta no pensamento infantil, ele encontrara dificuldade em identificar o estágio que o aluno se encontra. Sendo assim o educador não pode se esquecer de que o aluno é um indivíduo social com cultura, linguagem e valores particulares aos quais ele precisa ser muito cuidadoso, inclusive para evitar que seus próprios valores não impeçam a criança em seu processo de aprendizagem.

 OS PRINCIPAIS PROBLEMAS APRESENTADOS PELOS ALUNOS NA

PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO.

A preparação para começar a leitura e a escrita (alfabetização) dependera de uma difícil relação dos procedimentos neurológicos e de um carinhoso desenvolvimento de agilidades fundamentais, como percepção, compreensão física, lateralidade, etc. Segundo Poppovic (1981), a leitura e a escrita não podem ser considerada como funções autônomas e isoladas, mas sim como manifestações de mesmo sistema, em que, através de situações concretas possa iniciar-se o processo de alfabetização compreendido na função simbólica, que é a leitura, e sua transposição gráfica que é a escrita.

A importância de desenvolver as habilidades principais pode ser vista como uma maneira mais ordenada na educação infantil, que tem a desempenho de proporcionar à criança os pré-requisitos necessários para a alfabetização. Infelizmente alguns educadores da educação infantil, aborrecidos por uma alfabetização precoce, desistem de dar a devida estimulação para essas habilidades especificas.

Os problemas de aprendizagem no campo da leitura e da escrita podem ser

Impostas a vários fatores tais como: orgânicas, psicológicas, pedagógicas, sócios culturais e a dislexia. Segundo Jonhson e Myklebust, (1983), os distúrbios da leitura são encontrados em crianças, especificamente: na memória, cuja característica apresenta dificuldades auditivas e visuais de reter informações; na orientação espaço temporal, cuja capacidade de percepção não é acentuada; no esquema corpóreo, em que apresenta dificuldades de identificação das partes do corpo; na motricidade, em que a dificuldade motora é bastante clara; no distúrbio topográfico, em que a dificuldade de interpretar mapas, legendas e maquetes, que são apresentadas de forma constante em seu desenvolvimento e na sua soletração, distinção esta que é apresentada na limitação da leitura.

Partindo para o diagnóstico da escrita em seu procedimento de alfabetização,

Poderemos detectar três tipos de distúrbios: a disgrafia, método pela qual a criança possui dificuldade de passar para a grafia o estimulo imaginado da demonstração impressa, analisando um lento esquema das escritas, que em comum são inelegíveis; a criança disgráfica exibe determinados erros como: apresentação bagunçada da escrita, margens mal feitas ou inexistentes,, linhas e entre linhas; entre outras. Também são habituadas a mostrar conflito na formulação da escrita apresentando dificuldades em colocar seus pensamentos  representando -os.

Diante desses processos de distúrbios exibidos se faz indispensável a importância do professor, no processo de identificação, junto com família, para o diagnostico e acompanhamento das dificuldades de aprendizagem na alfabetização.

O desempenho do educador baseia se analisar o aluno e ajudar no seu processo de aprendizagem, tornando as aulas mais produzidas e dinâmicas, não rotulando o educando, mas oferecer a oportunidade de encontrar os seus potenciais.

Segundo Fonseca (1995), ao finalizar que os educadores assim como as escolas precisam trabalhar com competência e dedicação (observando seus métodos de ensino e adaptando-os quando necessário), para atraírem os alunos para a escola, onde terão a chance de aprender a ler e a escrever. E também a aperfeiçoar as estatísticas quanto às dificuldades de aprendizagem, ainda que não possa negar que independente do tipo de escola ou sala de aula tem alunos que realmente precisam ser diagnosticados e tratados devidamente por um profissional adequado e ter a devida ajuda do professor e da família.

O ARTIFÍCIO DE LETRAMENTO: PROBLEMA DOS ALUNOS E DESAFIOS

DOS PROFESSORES

O letramento diferencia-se por mediar o desenvolvimento da leitura e da escrita avaliando o contexto social; que consiste em, envolver tanto a assimilação de métodos para a alfabetização como o aspecto de diálogo e costumes de utilização da leitura e da escrita. É preciso envolver, avaliar e observar tais fatores.

Hoje em dia, percebemos que as crianças estabelecem conhecimento através das interações que constituem com os elementos culturais e sociais. Toda criança manifesta-se com um desenvolvimento dinâmico, ativo, e interativo, mais a frente disso, precisamos  analisar que os alunos precisam ter liberdade e autonomia para Idealizar atividades, escritas, opiniões e  saber interpretar as diferentes formas de escrita descobertas no seu cotidiano. Precisamos proporcionar ao educando um espaço alfabetizador adequado a seu processo de aprendizagem, no qual possa localizar condições de uso autêntico da leitura e da escrita.

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