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AS INICIATIVAS FILANTRÓPICAS E O PENSAMENTO PEDAGÓGICO DO SÉCULO XVII

Por:   •  14/8/2018  •  Dissertação  •  1.852 Palavras (8 Páginas)  •  131 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS EDUCAÇÃO E LINGUAGEM

CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ADRIANA SILVA

BRUNO MARÕES

IDÊIVIA SANTOS

KÁTLEN SANTOS

MYLLENA SAMPAIO

AS INICIATIVAS FILANTROPICAS E O PENSAMENTO PEDAGOGICO DO SÉCULO XVII

Itapetinga – BA

2017

ADRIANA SILVA

BRUNO MARÕES

IDÊIVIA SANTOS

KÁTLEN SANTOS

MYLLENA SAMPAIO

AS INICIATIVAS FILANTROPICAS E O PENSAMENTO PEDAGOGICO DO SÉCULO XVII

Trabalho apresentado como requisito de avaliação da disciplina Historia da Educação do I Semestre do curso de Licenciatura em Pedagogia.

Orientação: Professora Soraia Adorno.

Itapetinga – BA

2017

AS INICIATIVAS FILANTROPICAS E O PENSAMENTO PEDAGOGICO DO SÉCULO XVII

O pensamento pedagógico do século XVII foi amplamente influenciado pela filosofia da época, em especial o empirismo representado por Francis Bacon e o idealismo de Descartes, apesar de os mesmos não discorrerem diretamente sobre educação, suas ideias, mesmo que aparentemente contraditórias, deram origem a chamada pedagogia realista. A qual busca reformular o modo de ensino existente até então, criando uma nova didática. Isso fez com que os pedagogos da época se vissem cada vez mais interessados por tais métodos e formas de incorpora-los ao ensino.

Outro importante acontecimento desse período foi o surgimento da educação pública, pois antes disso havia basicamente duas opções para se estudar, a educação jesuítica ou as academias, as quais não eram escolas institucionalizadas, mas apenas visavam atender aos interesses da nobreza na   Alemanha para difundir a religião, indo contra o ensino dos jesuítas que era secundário e elitista.  

Os principais representantes dessa época foram Ratke, Locke e Comenius, ambos defendiam mudanças bruscas na educação, como o fato de substituir o conhecimento verbalista utilizado até então, pelo conhecimento das coisas. As suas contribuições no campo educacional foram tão marcantes que ainda hoje são utilizadas, como o ensinar prazeroso, eficiente, rápido e fácil pregado por Ratke. Dessa forma faz-se necessário falar um pouco sobre cada um desses autores separadamente, pois mesmo com um objetivo comum, ambos escreveram diferentes obras e, portanto contribuições diversificadas para o sistema educacional, tanto do século em questão, quanto de hoje.

Wolfgang Ratke

 Este é um autor pouco conhecido no Brasil, porém não podemos deixar de elucidar que o mesmo teve grande relevância para a história da educação, isso por que através de suas obras ele conseguiu não só expressar o pensamento pedagógico de sua época, como desenvolver novos métodos e técnicas de ensino.

O princípio básico refere-se à harmonia que estabeleceu entre fé, natureza e ciência e está contido em todos os seus livros escolares, de formato uniforme. Nesses livros encontra-se não somente um ensino que segue o curso da natureza, mas também o comportamento do aluno, que deve ter sua psicologia natural reconhecida. (HOFF, 2004)

Ratke pregava que o ensino deveria ser universal, ou seja, todos deveriam ter acesso à educação, bem como a mesma deveria iniciar-se com o ensino da língua materna e não do latim como ainda se fazia. Ratke abordava  três objetivos,  as funções do Estado, a organização da escola e a arte de ensinar. Em relação ao primeiro, caberia ao Estado a organização e a manutenção da escola pública, obrigatória, gratuita e unitária. Incluindo aí a impressão e a distribuição gratuita de livros escolares, a concessão de bolsas de estudo às crianças pobres e a formação dos professores. Quanto ao segundo, deveria haver uma diminuição de custos, para que assim as escolas pudessem ser mais universais. Em relação à arte de ensinar apresenta: o reforço das lições nas sextas-feiras, a utilização do método, a profissionalização para os empregos, a utilidade prática dos ensinos escolares e o ensino através do livro didático.

O autor inovou também em relação aos livros didáticos, reformulando os mesmos e tornando-os mais fáceis de entender com textos escritos de forma mais leve e compreensível e o mais importante, em sua língua vernácula.  

Contudo é visto que a pedagogia de Rotke visava principalmente à simplificação do ensino, tornando-o mais acessível a um grande numero de pessoas e a facilitação, tanto do ensinar quanto do aprender, pois ao mesmo tempo em que pensava em como o aluno melhor aprenderia pensava também na qualificação do professor, para que este lecionasse da melhor forma possível.

John Locke

Este autor era conivente com o pensamento de sua época, quando a burguesia estava em ascensão , Locke dedicava-se a educação do gentleman e sua pedagogia era voltada basicamente para o fortalecimento do corpo, pois o mesmo valorizava muito a educação física, sendo que para ele o homem deveria ser forte para conseguir cuidar e aumentar o seu patrimônio , pois teria mais força de trabalho. Em suma, valorizava a moral e a ética mais que a inteligência e o conhecimento, porém não secundarizava os conteúdos intelectuais, apenas via mais importância em se trabalhar o corpo e desenvolver valores éticos e morais.

Como a fortaleza do corpo consiste principalmente em ser capaz de resistir à fadiga, o mesmo ocorre com a do espírito. E o grande princípio ou fundamento de toda virtude se apoia nisso, em que o homem seja capaz de recusar-se a satisfação de seus próprios desejos, de contrariar suas próprias inclinações e seguir somente o que sua razão dita como o melhor, ainda que o apetite se incline em outro sentido (LOCKE, 1986, apud BALABAN 2012).

Iohannis Amos Comenius

Foi o criador da pedagogia moderna, tinha como base a ideia de ensinar tudo a todos, ao contrario de Locke. Para Comenius todos eram iguais, ou seja, humanos, porem portavam diferentes inteligências, a depender de carência ou harmonia própria de cada um. Por isso ele sugeria que as crianças fossem ensinadas desde cedo, para que pudessem ser moldas e seu intelecto desenvolvesse sem discrepâncias.

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