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AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR

Por:   •  13/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.118 Palavras (9 Páginas)  •  154 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        DESENVOLVIMENTO        4

2.1 PROPOSTA DE PROJETO DE LEITURA        7

3        CONCLUSÃO        10

REFERÊNCIAS        11


  1. INTRODUÇÃO

A proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) terá como temática “As práticas de Leitura em uma classe hospitalar”. A  temática para favorecer o estudo sobre a atuação do pedagogo em espaços não escolares.  A pedagogia hospitalar realiza o acompanhamento pedagógico de crianças que se encontram hospitalizadas e que, por isso, não podem frequentar a escola regular. Segundo Farfus (2012), a atuação de profissionais da educação não se restringe mais a ambientes formais de educação, mas deve ser efetivada em múltiplos espaços, como empresas, hospitais e associações que promovem ações educativas. Esperamos, por fim, que todos esses objetivos sejam alcançados, haja vista a importância desse tipo de trabalho para a nossa formação acadêmica em pedagogia. Sabemos que o mercado de trabalho nos apresentará grandes desafios, que devem ser prontamente superados à medida que estivermos bem preparados; e a graduação figura-se como esse momento de crucial importância para uma boa preparação para o futuro enquanto profissionais.


  1. DESENVOLVIMENTO

O processo de hospitalização da criança é muito difícil para ela, o pedagogo te como papel principal ser um dos facilitadores desse processo doloroso para o educando e para a família. Visto que a internação pode ser por período de dias, meses ou anos. De acordo com essas possibilidades cabe ao hospital e a escola da criança, manterem um diálogo do currículo e qual estágio de aprendizagem se encontra esse aluno. O atendimento escolar hospitalar geralmente é um atendimento individualizado, sendo notoriamente diferente de uma classe escolar convencional. A possibilidade de dar continuidade aos estudos mesmo com o tratamento médico, é o que facilita a estadia da criança e pode ser suporte familiar para gerar conforto e esperança de recuperação.

Dentro dessa perspectiva a pedagogia hospitalar age para que não haja ruptura no processo de aprendizagem do educando fazendo interligação do saber que tinha na escola e do saber que tem no hospital. Por tanto, é importante que os profissionais da educação como professores da escola do educando, quanto do hospital, dialoguem no sentido de possibilitar continuidade, trocando conteúdo e informações, respeitando o quadro clinico de cada educando e propiciando dentro de cada individualidade flexibilidade educacional.

A escolha da temática se faz pelo repensar das práticas de inclusão escolar em especial inclusão das crianças e adolescentes e pela formação efetivada nos cursos de Pedagogia. A Classe Hospitalar é um assunto que tem despertado na prática da pesquisadora a busca sobre respostas de como o pedagogo constrói seus conhecimentos para atuar nesse espaço não escolar. Este estudo tem como referenciais metodológicos a pesquisa bibliográfica e o estudo de campo. A profissão docente envolve o domínio dos conteúdos das disciplinas e às técnicas para transmiti-los. Aprender a ser professor, não é tarefa que se conclua após estudos de um aparato de conteúdos e técnicas de transmissão deles. O saber oriundo da experiência é determinante no processo de constituição da identidade profissional do professor, porém essa identidade é compreendida a partir da formação acadêmica e da inserção do educador numa comunidade de educadores. De maneira realista, é preciso eliminá-las, contribuindo e proporcionando melhores formas de comprometimento nas ações individuais e coletivas. A partir desse entendimento, destaca-se a importância de oferecer, através de uma formação continuada, ações e noções voltadas à resiliência.

A ideia de tratar a educação como direito de todos já existe desde 1988, porém as formas de concretiza-las foram alvos de reflexão e estratégias, num cenário recente. Portanto, há ainda uma defasagem no sentido de garantir o direito previsto em lei, visto que a legislação, é antiga e determina que a responsabilidade passa de governo federal, para estado e de estado para município. Cabendo então, ficar a critério de cada responsabilização aleatória, onde em alguns estados do país a pedagogia hospitalar é efetivada de forma diferente de outros estados, inclusive tendo diferenciação de municípios, não tendo uma política pública nacional.

É visto então, que a classe hospitalar deve seguir e buscar uma identificação do ambiente escolar para criança e o jovem, buscando seguir o currículo escolar convencional. Dentro dessa perspectiva, a literatura tem potencial de ser uma ferramenta facilitadora e abrangente no cenário e espaço hospitalar, pois tem caráter lúdico e pedagógico, podendo ser uma disciplina que trabalha e mantem as habilidades necessárias de acompanhamento cognitivo, para que seja possível o retorno dessa criança ou jovem, para a sua classe escolar convencional, de forma gradual e progressiva.

“Com o passar dos anos fui me convencendo de duas coisas: primeiro, uma proposta de educação que se quer de fato transformadora, competente democrática, emancipatória, construtiva, só será possível se a escola tiver sucesso no empreendimento de formar leitores; segunda, a literatura infantil, por seu caráter lúdico-magico que é o caminho natural, a chave mágica que abre a porta de entrada principal que dá acesso ao mundo da leitura e a tudo que ela pode nos proporcionar”. (FRANTZ, 2005, p.14

 “É ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranquilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas provoca em quem as ouve com toda a amplitude, significância e verdade que cada uma delas fez (ou não) brotar ...Pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário“. (ABRAMOVICH, 2001, p.17)

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