ATPS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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FACULDADE ANHANGUERA

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ATPS ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP/ 2015

FACULDADE ANHANGUERA

ATPS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

BEATRIZ CRISTINA RA:8483181822

LUCIANA BRAZ RA:1299108527

NATHALIA H.D. FERNANDES RA: 1577301567

RANIELE MACIEL RA:8075829394

ROSELEIDE DUARTE RA:8061795179

TAINÁ SOUZA RA: 8074815424

SÃO BERBARDO DO CAMPO-SP

2015

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FACULDADE ANHANGUERA

ATPS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Esta ATPS tem como finalidade apresentar o conteúdo proposto para trabalhar este semestre: A importãncia dos jogos na Alfabetização, á Faculdade Anhanguera, do curso de pedagogia.

 

Orientador(a):

Prof(a). (Vânia

        

SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP

2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO          4

2 DESENVOLVIMENTO  

2.1 A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA APRENDIZAGEM        5

2.2 IMPORTÂNCIAS DO NOME PRÓPRIO NO PROCESSO DE

ALFABETIZAÇAO         8

2.3 JOGOS ALFABETIZADORES COM NOME PRÓPRIO         10

CONSIDERAÇÕES FINAIS         11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS        10

        

        

1. INTRODUÇÃO

O jogo como instrumento de aprendizagem é um recurso interessante, tanto para educadores, como para seus alunos, uma vez que estes estão ligados diretamente ao desenvolvimento em perspectivas sociais, afetivas, históricas e culturais. Sabendo disso, devemos ampliar buscar conhecimento neste âmbito, permitindo assim um melhor direcionamento para uso didático e pedagógico.

2.1 A importância dos jogos na aprendizagem

Para começarmos é importante explicarmos que a palavra “jogo”se origina do vocábulo latino ludus, que significa diversão, brincadeira e que é tido como um recurso capaz de promover um ambiente planejado, motivador, agradável e enriquecido, possibilitando a aprendizagem de várias habilidades. Dessa maneira, alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem podem aproveitar-se do jogo como recurso facilitador na compreensão dos diferentes conteúdos pedagógicos.

No fim do século 19, o psicólogo e filosofo frânces, Henri Wallon (1879/1962), o biólogo suíço Jean Piaget (1896/1980), e o psicólogo Lev Vygotsky (1896/1934), faziam pesquisas buscando compreender como as cri8anças se relacionavam com o mundo, e produziam suas culturas.

Após pesquisas, podemos dizer que eles concluíram que que boa parte da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira, e sendo desta forma que elas acabam por se expressar culturalmente.

Piaget defendeu que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Elas não são apenas uma forma de desafogo ou algum entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.

Ele afirma: "O jogo é, portanto, sob as suas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação do real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil".

(Piaget J. Psicologia e pedagogia. Trad. Lindoso DA, Ribeiro da Silva RM. Rio de Janeiro: Forense Universitária;1976.)

Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas de sua época, acreditava que a aprendizagem não dependia apenas do ensino de um conteúdo, para que esta ocorresse era necessário o afeto e o movimento. Dizia também que era importante ficar atento aos interesses das crianças e deixa-los deslocando-se livremente para assim fazerem suas descobertas, considerando o ser como integral, não apenas levando em conta a inteligência. Para isso deveria ser introduzido na rotina atividades diversificadas, como jogos, preocupando com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou ainda que a diversão teria fim por ela mesma, possibilitando as crianças o despertar das articulações com seus colegas, sem preocupações didáticas.

E para Vygotski, a produção da cultura ocorria dependente dos processos interpessoais. Ou seja, não depende apenas do individuo em si, mais sim das relações com o outro. Por tal motivo, destacou a importância do professor como mediador da ampliação do repertorio cultural da criança. Consciente de que eles aprendem pelo brincar, Vygotsky, considerou uma intervenção positiva a elaboração e apresentação de novas brincadeiras, sendo papel da escola desenvolver a autonomia da turma neste processo, possibilitando o desenvolvimento desta habilidade.

Com base nestas teorias apresentadas, devemos dizer então, que além da socialização que há na relação dos jogos com o aprender, há também o desenvolvimento psicomotor, e intelectual, pois a base para o aprendizado será exatamente o que esta se desenvolvendo. Ou seja, aprender brincando, já que o conhecimento pode ser transmitido sem a parte teórica, e sim se utilizando a pratica.

Em educação, a utilização de um programa que estimule a atividade psicomotora, especialmente por meio do jogo, permite que o desempenho psicomotor da criança enquanto joga alcance níveis que só mesmo a motivação intrínseca consegue. Ao mesmo tempo, favorece a concentração, a atenção, o engajamento e a imaginação. Como consequência a criança fica mais calma, relaxada, e aprende a pensar, estimulando sua inteligência.