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Alfabetização e Letramento no processo escolar

Por:   •  4/4/2015  •  Monografia  •  1.206 Palavras (5 Páginas)  •  325 Visualizações

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Alfabetização e Letramento:

Introdução:

Esse trabalho tem como objetivo esclarecer como se dá o processo de alfabetização dentro da sala de aula, como visão de que a alfabetização e letramento durante o processo escolar em que elas desenvolvem ao longo de sua educação.

No Brasil, na década de 1970, (MORTATTI, 2000). Soares e Maciel (2000   Afirma que na guerra entre os métodos de ensino ocupou boa parte do debate e das pesquisas no campo da alfabetização, a partir da divulgação da teoria da psicogênese da escrita, nessas pesquisas sobre métodos de ensino, correspondeu um crescente interesse por investigar processos de aprendizagem, interações na sala de aula de alfabetização.

Com a descoberta dos estudos do campo do letramento, também contribuiu para que passássemos a examinar, cada vez mais, práticas escolares e extraescolares de leitura e produção de textos, o que fica claro por exemplo, ao revisarmos os trabalhos apresentados na alfabetização, leitura e escrita, nos últimos 10 anos. Interpretamos que, mesmo no campo das pesquisas da alfabetização, certo encanto com os fenômenos do letramento levou pesquisadores a investir menos no estudo da aprendizagem da escrita alfabética.
Segundo as autoras Magda Soares e Emília ferreiro “a aquisição das habilidades de ler e escrever depende basicamente da relação que a criança tem desde pequena com a cultura escrita, dessa forma a criança passa ter o domínio nos códigos da escrita, da leitura e do Letramento. Soares em suas palavras, define que” não  é só saber ler e escrever, mas também fazer uso competente e freqüente da leitura e da escrita” (2006, p.36), ou seja, é o conjunto de práticas sociais ligadas à leitura e a escrita em que os indivíduos se envolvem em seu contexto e suas práticas sociais em atingir diferentes objetivos.
Ela define também que,  “aquele que sabe ler e escrever é alfabetizado e o que vive em estado de letramento não é só aquele que sabe ler e escrever mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, isto é letrado e alfabetizado são indivíduos que tem conhecimento daquilo que está escrevendo ou mesmo lendo”. E ainda no Letramento existe o indivíduo iletrado que não tem conhecimento literário. Uma pessoa iletrada não está familiarizada aos livros não tem conhecimento suficiente apta a leitura e a escrita como os demais indivíduos. Sendo assim ela torna-se uma pessoa analfabeta ou quase analfabeta. Ser letrado significa tornar-se diferente de práticas de leitura e escrita, sua acepção é a alegação de torna-se usuário de variedade de textos que encontramos diariamente e não ao abc. Segundo Kleiman letramento é: “Um conjunto de práticas sociais que usam a escrita enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específico”. (1995, p. 19). Para Emília Ferreiro a coexistência entre os dois termos (alfabetização e letramento) não seria possível já que “o processo de alfabetização pode ser desencadeado com o acesso à cultura escrita.” (2003, p.30). Para a autora isso seria um retrocesso.

Para Ferreiro, a escrita deve ser vista como um sistema de representação da linguagem, concepção que se opõe ao modelo tradicional, onde a escrita é considerada codificação e decodificação da linguagem, no qual apenas o professor detém o conhecimento. Para ela (op.cit., p.60):
Creio que o termo alfabetização por si só, já engloba um entendimento de domínio da escrita e leitura não sendo necessária a utilização do segundo termo, letramento, para designar a apropriação desses recursos na prática social e cultural. Na minha opinião não se deveria dissociar a alfabetização do letramento, pois a alfabetização de crianças deveria ser tão rica e estimulante que envolveria também o letramento desses indivíduos. Mas como destaca Magda Soares sempre aparecem novas palavras quando novos fenômenos acontecem. É comum observamos crianças que ainda não são alfabetizadas, ou seja, não tem um domínio sobre a escrita e a leitura, porém têm uma intimidade muito grande com o computador interessando-se por uma infinidade de jogos virtuais como os de associação ou de memória. O que falta então seria a democratização do uso do computador levando esta ferramenta às camadas mais carentes da população. As crianças, mesmo as bem pequenas, podem e devem ter um ambiente estimulador na família e caso isso não ocorra, como nas famílias de classes mais pobres, a escola deve fazer esse papel, fornecendo a criança um ambiente rico, com textos de variados gêneros. Ferreiro destaca que mesmo as crianças analfabetas devem ter contato com diversos tipos de textos. Com a necessidade de representação mediante símbolos e expressa pela escrita em que o código auxilia os seres humanos no processo de comunicação, instalado na sociedade letrada.

 Através da escrita, é possível o indivíduo expressar o pensamento e historicamente esta invenção assume relevante papel no processo de escolarização do ser humano.

O professor deve estimular a leitura lendo em voz alta para seus alunos; levando com exemplos práticos voltados para a própria realidade da criança, fazendo leituras com a criança; sendo assim, elas aprendem não só a ler e a escrever, mas, sobretudo, adquirir competência para usar a leitura e a escrita, para envolver-se com práticas sociais de escrita.

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