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Atps metodologia do ensino funamental

Por:   •  15/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.971 Palavras (24 Páginas)  •  230 Visualizações

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INTRODUÇÃO

        Neste trabalho analisaremos a educação como ciência, seus propósitos e objetivos. Abordaremos o Ensino Fundamental de nove anos, suas vantagens, desvantagens, processo sócio educativo e pedagógico. Refletiremos criticamente suas influências na sociedade, explicitando pontos como:

A organização do ensino brasileiro;

O órgão da União — Ministério da Educação (MEC)— e suas responsabilidades;

Os órgãos estaduais e municipais;

Aportes legais e recursos de identificação dos princípios e fins da educação;

As diretrizes curriculares que norteiam o Ensino Fundamental;

Mapa conceitual e análise interpretativa do mapa conceitual produzido.

A ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL

Ensino no Brasil está organizado e estruturado de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9.394/96). A Lei de nº 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996 (LDB 9.394/96), é a que estabelece a finalidade da educação no Brasil, como esta deve estar organizada, quais são os órgãos administrativos responsáveis, quais são os níveis e modalidades de ensino, entre outros aspectos em que se define e se regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição.
MEC: O Ministério da Educação – MEC tem como uma de suas atribuições e coordenar ações de apoio à educação básica. Sua atuação é orientada para assegurar o cumprimento dos dispositivos legais relativos à educação infantil, ao ensino fundamental e ao ensino médio, por meio do desenvolvimento de ações efetivas que garantam o acesso e a permanência na escola com qualidade, entre as quais a Política de Formação e Valorização dos Profissionais da Educação e de Democratização da Gestão Educacional, mediante ações de formação inicial e Continuada de professores da educação infantil, ensino fundamental e do ensino médio, de gestores e funcionários da educação básica, da assistência técnica, do aprimoramento do currículo da educação básica, de suas funções. Apoio à Reestruturação da Rede Física Pública da Educação Básica. O Ministério da Educação – MEC: Que ele possa se empenhar, para ajudar realmente a todos que estão citados, mais principalmente os menos a classe menos favorecida.                                                                                                 O Plano Nacional de Educação estabeleceu, como uma das metas a alcançar até 2011, a ampliação do EF com o ingresso das crianças aos 6, e não mais aos 7 anos de idade. Assim, desde aquele momento, havia certo consenso, até mesmo entre pesquisadores e militantes do campo educacional, de que, com mais um ano de escolaridade obrigatória, ampliando-se o EF, maiores oportunidades de aprendizagem seriam automaticamente garantidas aos estudantes brasileiros, sobretudo àqueles pertencentes às camadas mais empobrecidas da população.
Em 2005, a Lei nº. 11.114 (Brasil, 2005) alterou a redação dada à LDB (Brasil, 1996) e tornou obrigatório o ingresso no EF aos 6 anos de idade. Em 2006, com a aprovação da Lei nº. 11.274 (Brasil, 2006), ocorreram outra alteração, ficando definido que a duração do EF passaria de oito para nove anos.                                                                        A educação básica no Brasil constitui-se da CRECHE crianças de zero a três anos de idade, educação infantil de crianças que completam 0 a 5 de idade com duração de 5 anos até o dia 31 de março do ano que correr a matricula. As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na educação infantil.                                        Não é por que o ensino fundamental aumentou mais um ano, que isso significa que os adolescentes vão aprender mais, nós sabemos que os pesquisadores dizem que sim que é melhor a criança e ao adolescente ficar mais tempo na escola, por que vai ter mais acesso à cultura, acreditamos que isso seria realmente maravilhoso, se o ensino fosse de qualidade, não somente para ocupar a vida das crianças e adolescentes ou quebra galho dos pais. Por que o que nós sabemos que está escrito no Estatuto da criança e Adolescente que toda criança e adolescente tem o direito a uma educação de qualidade.                                        Educação Básica de qualidade é um direito assegurado pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Um dos fundamentos do projeto de Nação que estamos, construindo, a formação escolar é o alicerce indispensável e condição primeira para o exercício, pleno da cidadania e o acesso aos direitos sociais, econômicos, civis e políticos. A educação deve proporcionar o desenvolvimento humano na sua plenitude, em condições de liberdade e dignidade, respeitando e valorizando as diferenças.


VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS.

Agora o tempo de duração da escolaridade obrigatória no Brasil já aumentou. Em novembro do ano passado, foi promulgada a Emenda Constitucional (EC) 59, que estabelece o prazo até 2016 para sua progressiva implementação nas redes. Até lá, todos os sistemas de ensino precisa-se adequar, conforme parâmetros a ser estipulados pelo Plano Nacional de Educação, para oferecer "Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria".                                                                                                 Com essa mudança, os brasileiros terão direito a 14 anos de ensino gratuito. Aos poucos, o país está ampliando o período mínimo pelo qual seus cidadãos, por lei, devem permanecer nos bancos escolares. Para recordar: até 1971, o ensino obrigatório e gratuito era de apenas quatro anos - o então chamado curso primário. Após 1971, passou a ser de oito anos e, em 2010, de nove, com a decisão de iniciar o Ensino Fundamental aos 6 anos de idade.
Dada a obrigatoriedade em vigor hoje (nove anos), o Brasil se equiparou a muitos países da Europa, que têm entre nove e 11 anos de Educação assegurada pelo Estado. Com o texto da EC 59, nosso país vai ultrapassá-los, se considerarmos a legislação.                                 Na prática, porém, um europeu tem cerca de 17 anos de escolarização durante a vida. Ou seja, estuda mais do que o mínimo previsto em lei.                                                Essa Lei é muito importante por que está se preocupando com as crianças e os jovens que às vezes passa mais um ano da sua vida nas ruas, longe da cultura que a escola oferece alimentação, segurança.                                                                                Por aqui, infelizmente, isso não acontece. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um adulto tem em média sete anos de escolaridade e cerca de 15 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade eram analfabetos em 2008, apesar da lei que previa os oito anos de Ensino Fundamental. Os fatos comprovam que, por aqui, somente as leis não garantem nem o acesso nem a qualidade do ensino.                                        Contudo, em Educação, essa obrigatoriedade se constitui num dever de mão dupla: o poder público tem de oferecer as vagas tanto quanto os cidadãos em idade escolar precisam, necessariamente, estar matriculados. E não deixa de ser também um direito de mão dupla: a sociedade pode exigir que seus membros fossem educados, assim como os indivíduos têm o direito de receber da coletividade o acesso à Educação. Ou seja, ninguém tem o direito individual de ser ignorante e os governos não têm o direito de manter o povo na ignorância. Por isso, devemos cobrar uma Educação gratuita de qualidade, assim como somos obrigados a estudar. Para o bem de toda a sociedade.                                                                Mais por outro lado, essa nova lei de nove anos para o ensino fundamental, ela é muito complexa sinceramente não é por aumentar mais um ano no ensino fundamental que isso significa que vai aprender mais, por que teve oito anos e não aprendeu o que necessitaria apreender, a gramática, por exemplo, muitos brasileiros estão saindo da escola e não está apreendendo gramatica.                                                                                O governo tem a obrigatoriedade de concluir um ensino de qualidade, professores, Estado, Municípios as Leis, para garantir uma um ensino de qualidade, para todos os indivíduos, compromisso de todos para mudar a situação das escolas no Brasil.                        A criança de seis anos aprende por meio da fantasia, da imaginação, das brincadeiras, dos jogos, de forma lúdica. A criança não deveria entrar para o sistema do Ensino Fundamental sem que isso fosse levado em conta. Pensando nessas questões fica a dúvida, se essa ideia não vai acabar trazendo mais prejuízo para a qualidade do ensino.
O problema não está na quantidade de anos, mas na qualidade dos mesmos. Seria necessária uma ampla reestruturação na forma de ensino e na qualificação dos professores. Enquanto continuarmos tratando todos "como iguais", num contexto que todos são muito diferentes estaremos cometendo os mesmos erros, independente da quantidade de anos. De tal maneira seria adequado classes com menos alunos e que tivessem todos praticamente o mesmo "nível" intelectual para que pudessem aproveitar melhor o que é ensinado. Na Educação Infantil, mesmo a criança estando no processo de aprendizagem, ela não é obrigada a aprender a ler e escrever, mas, com a entrada no Ensino Fundamental, ela terá mais atividades que irá sobrecarrega-la, com obrigações que ainda não é para sua faixa etária. Com tanta cobrança à criança de seis anos, poderá vir a sentir desmotivada ou fracassada e perder a vontade de aprender, não se pode exigir da criança de seis anos uma conduta semelhante ao de uma criança de sete anos completos.                                                                        A sociedade tem que exigir mais, aprender a cobrar dos políticos o certo, o Brasil está necessitando de uma educação de muita qualidade, compromisso, e principalmente respeito com o seu povo.

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