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Autonomia da Escola e Democratização de sua Gestão: novas demandas para o gestor

Por:   •  3/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.342 Palavras (6 Páginas)  •  899 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA/LAURO DE FREITAS

Marina Magali Pereira Rocha

Esquema de texto:

Autonomia da Escola e Democratização de sua Gestão:

novas demandas para o gestor

Lauro de Freitas

Setembro 2015

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA/LAURO DE FREITAS

Esquema de texto:

Autonomia da Escola e Democratização de sua Gestão:

novas demandas para o gestor

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Lauro de Freitas

Setembro 2015

ESQUEMA DO TEXTO

Autonomia da Escola e Democratização de sua Gestão:

novas demandas para o gestor

Lauro Carlos Witman

Doutor em Educação e com pós-doutorado pelo University of London Institute of

Education (Ulie); professor da Fundação Universidade Regional de Blumenau

(Furb) e diretor de pesquisa da Associação Nacional de Política de

Administração da Educação (Anpae).

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  1. Nesse trabalho serão apresentadas a ampliação da autonomia da escola e a democratização de sua gestão que constituem hoje, exigências histórico-sociais.  A autonomia e a democratização da gestão da escola são demandadas pela própria evolução da sociedade. Vivemos em tempos de novas rupturas e de novas configurações.

  1. Vivemos um momento crítico e privilegiado de mudanças radicais. Não se trata de melhorar ou reformar o que existe. Trata-se de um processo de transformação que exige recriar, reinventar nossas práticas.

1. 2.  A sociedade está em mudança para uma nova fase de desenvolvimento depois da estagnação das décadas de 70 e 80. Esta situação parece indicar que neste final de século uma reestruturação tomará corpo.

  1.  O fundante da relação entre os povos, os grupos e as pessoas, evoluiu ao longo da história da humanidade. A base da relação, que era a força, o músculo, passou a ser a riqueza, o dinheiro (Toffler, 1990).

           2.1.  O elemento fundante, o alicerce definidor e determinante da forma da relação entre as pessoas, evoluiu da força para a riqueza e da riqueza para o conhecimento

 

  1.  O determinante da forma de relação fundada na força é o medo.

           3.1.   Embora a força ainda seja a base das relações, em muitos casos ela não é mais a base dominante. A riqueza foi se impondo como base mais avançada para fundar as relações sociais.  

  1. O determinante da forma de relação fundada na riqueza é a vantagem

  1. A riqueza, mais do que a força, continua determinando as relações, em muitos casos. Entretanto, progressivamente vem se instituindo uma nova base material, que é conhecimento.
  1. O determinante da forma de relação fundada no conhecimento é a compreensão, o sentido.
  1. O conhecimento, como base material das relações, permite o estatuto da parceria. Ora, o conhecimento, que está se instituindo como base material das relações humanas, entre os povos, grupos e pessoas, é o próprio objeto específico do trabalho educativo.
  1.  A ampliação da autonomia da escola e a democratização de sua gestão constituem, hoje, exigências histórico-educativas.  
  1.   Os educadores estão reencontrando e reconstruindo o sentido e o prazer de educar.
  1.  As novas descobertas sobre o aprender e a evolução teórica prática da educação e de sua administração constituem fundantes histórico-educativos da autonomia da escola e da democratização de sua gestão.
  1.  A razão e sentido da escola é a aprendizagem. O processo de reconstrução do conhecimento é o próprio objeto específico do trabalho educativo. Portanto, o centro e eixo da escola é a aprendência, sua única razão de ser.  
  1. Uma nova educação em novos tempos.
  1.  As atividades a serem desenvolvidas, as temáticas e os métodos deverão ser definidos a partir das demandas e exigências da .aprendência. e não da  .ensinagem..
  1.  Os sistemas de educação passam, em níveis e graus diferentes, por uma reestruturação e tomam nova configuração, em decorrência da crescente  afirmação teórico-prática da centralidade
  1. O determinante da forma de relação fundada no conhecimento é a compreensão, o sentido.
  1. A ampliação da autonomia da escola e a democratização de sua gestão constituem, hoje, exigências histórico-educativas da escola no sistema educativo.
  1. As novas descobertas sobre o aprender e a evolução teórico-prática da educação e de sua administração constituem fundantes histórico-educativos da autonomia da escola e da democratização de sua gestão.
  1. Os sistemas de educação passam, em níveis e graus diferentes, por uma reestruturação e tomam nova configuração,em decorrência da crescente afirmação teórico-prática da centralizada da escola no sistema educativo.
  1.  A redução simplista do fracasso escolar à falta de recursos da tecnologia moderna constitui uma armadilha para o agigantamento da negação da educação à maioria da população.
  1.  Nas escolas e no avanço teórico-prático da educação e de sua administração, vem se engendrando uma outra visão de conhecimento, não reduzido à mera informação a ser transmitida.
  1. A exigência de enfrentar um mundo radicalmente mudado, onde objetivamente vivemos, demanda que repensemos nossas perspectivas e políticas.
  1. As teorias que constituíam a base da formação e da prática da administração escolar eram as teorias gerais de administração.
  2.  A teoria geral de administração nasceu das empresas capitalistas de produção e serviu para sua gerência.
  3. Conclui-se que a realidade administrada é determinante de uma teoria de administração, para que ela seja pertinente e relevante na construção desta prática.
  1. O ato pedagógico, na prática educativa, está interligado com outros atos pedagógicos, assim como um plano de disciplina está ligado a outros planos de disciplina.
  1. Não é a administração que tem a função de dar sentido social à educação, através de sua função sociopolítica. Não é a administração que tem a função de construir a totalidade do projeto educativo, através de sua função pedagógica.
  1. A prática educativa emancipatória, universal e de qualidade exige uma escola autônoma-cidadão, democraticamente gerido. Sua gestão, por exigências sociohistóricas e histórico-educativas, deverá ampliar os espaços de participação efetiva, na perspectiva da autogestão.
  1. Ela constitui um processo permanente. Poderíamos dizer que o gestor como educador-investigador,está em estado metanóico. Este elemento da educação do gestor implica ou constitui-se pelo desenvolvimento do conhecimento e produção de habilidades.
  1. Este elemento da educação do gestor implica ou constitui-se pelo desenvolvimento do conhecimento e produção de habilidades. 
  1. O processo de construção das aptidões cognitivas e atitudinais necessárias ao gestor escolar alicerçam-se em três pilares ou eixos desta formação: o conhecimento, comunicação e a historicidade.

 

  1. O conhecimento é o objeto específico do trabalho escolar.
  2. O segundo eixo de sua formação é a competência de interlocução.
  3. O terceiro elemento essencial, fundante da competência do gestor

      de escola, é sua inscrição histórica.

  1.  O reconhecimento das demandas educacionais, como também das limitações, das possibilidades e das tendências deste contexto histórico, no qual se produz e se trabalha o conhecimento, é fundamental para o seu impacto e o sentido da prática educativa e para sua qualidade.
  1. Um gestor escolar tem, como um dos fundantes de sua qualificação, o conhecimento do contexto histórico-institucional no qual e para o qual atua.

CONCLUSÃO

Por isso, gestão da escola é um lugar de permanente qualificação humana, de desenvolvimento pessoal e profissional. A evolução social e a evolução da prática social de educação demandam a ampliação da autonomia da escola e a democratização de sua gestão. Enquanto totalidade da prática educativa, ela é a concretização da dinâmica integradora de todos os atos pedagógicos, desde a relação professor-aluno até o clima ou cultura da escola. 

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