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DIDÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA; EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS; POLÍTICAS EDUCACIONAIS; COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS; FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO; PEDAGOGIA EMPRESARIAL.

Por:   •  12/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.983 Palavras (8 Páginas)  •  295 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Polo de Apoio Presencial de Clementina/SP

Curso: Pedagogia

6ª SERIE



DISCIPLINAS NORTEADORAS:
DIDÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA; EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS; POLÍTICAS EDUCACIONAIS; COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS; FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO; PEDAGOGIA EMPRESARIAL.

SARA JULIANA PEGORARO VIDOTO RA: 8929146297

Atividades de práticas supervisionada (ATPS) postada para avaliação da disciplina: DIDÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA; EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS; POLÍTICAS EDUCACIONAIS; COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS; FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO; PEDAGOGIA EMPRESARIAL , sob a orientação da Tutora EAD: LAÍS OSSUNA , e, Curso de Pedagogia Polo – Piacatu/SP. 

        

Piacatu/SP

19/11/2016.

INTRODUÇÃO

Por muito tempo a EJA ficou excluída, pois tinha estratégias e ações que a descaracterizavam por não atender o que realmente importava. Diante disso ela precisa ser de novo analisada e repensada. Este desafio trata do significado dos artigos 37 e 38 da Lei de Diretrizes e Bases na contribuição de uma gestão democrática, assunto tão em voga nos dias atuais.

 Passa pelas teorias que vão desde a tradição liberal até a crítica. Mostra também a importância de se trabalhar as variedades linguísticas neste tipo de ensino para que o aluno consiga se desenvolver bem nas mais diferentes situações de seu cotidiano. E termina com um plano de aula que poderá ser trabalhado em sala com algumas opções de estratégias nesta modalidade. Isso tudo com várias referências bibliográficas para que se possa aprofundar ainda mais nesse tema dando um novo significado ao processo educativo e melhorando a aprendizagem, fazendo a escola desempenhar seu papel e assim, o aprendiz sendo ativo na construção do conhecimento e a educação intervindo na vida social.

PASSO 1 – RELAÇÃO DOS ARTIGOS 37 E 38 DA LEI DE DIRETRIZES E BASES CONTRIBUINDO COM UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA.

O artigo 37 da Lei de Diretrizes e Bases diz que a educação de jovens e adultos será para as pessoas que por algum motivo tiveram que deixar os estudos quando estavam na idade certa da escola, tratando-se assim de fazer voltar a esta aqueles que dela se evadiram. Como a educação busca criar pessoas que tenham criatividade, autonomia, criticidade, que inventem, ou seja, homens que possam avaliar e não apenas aceitar tudo o que lhes é oferecido, a escola aparece assim como um espaço de privilégio na promoção de debates, e discussões, tendo que se notar, enquanto se media, que se torna necessário incentivar os educandos e despertá-los, colocando-os como agentes na busca de conhecimentos, à descoberta (PULASKI, 1986).

 O ensino voltado para educação de jovens e adultos nem sempre apresenta bons resultados, por isso são alunos que saem da escola, tornando-se um desafio para o gestor e para o professor que o estudante fique na escola, pois esta, enquanto instituição social tem diante de si um dos seus maiores desafios, que é atender o que é necessário aos jovens e adultos dentro da sociedade, na maioria das vezes de forma passiva, excluídos e considerados analfabetos totais ou funcionais. Estes que procuram a escola para se matricular na modalidade EJA buscam oficializar a escolarização tanto por questões pessoais, quanto pelas exigências do mundo do trabalho. Com isso ingressam na EJA trazendo consigo vivências escolares não formais e conhecimentos de outras instâncias sociais, visto que a escola não é o único espaço que produz e socializa os saberes. Essas experiências de vida têm real significado e devem ser consideradas ao se fazer o currículo escolar, o qual tem que ter estratégias diferenciadas, com características distintas para esse público. E é disso que o artigo 38 trata destacando que os cursos e exames supletivos serão mantidos pelos sistemas com conhecimentos e habilidades adquiridos reconhecidos por esses exames.  Sendo esses sistemas que definirão as normas da gestão democrática entendida como:

“[...] a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na organização, na construção na avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola” (OLIVEIRA; MORAIS; DOURADO, 2009, p. 4 Disponível em: escoladegestores.mec.gov.br/site/4...gestao_escolar/.../texto2_1.pdf)

Sendo os princípios da mesma definidos no artigo 14 Incisos I e II da mesma lei.

Art. 14- Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II- participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes;

PASSO 2 – RESPOSTA DAS QUESTÕES DO “CADERNO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS”.

A teoria da Educação de Jovens e Adultos vem primeiro da tradição liberal — que volta aos filósofos gregos e medievais o que consiste na pedagogia das ciências humanas e apresenta uma visão que diferencia o homem do animal, considerado como um ser racional, moral, espiritual e dotado do senso estético. Libâneo (2003, p. 21), afirma “a ideia de que a escola deve preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais” e que se centrando no desenvolvimento da cultura individual, esta tradição esconde a realidade das diferenças de classes. Depois a tradição humanista que para Dominicé e Finger (1990), é a mais diferente das outras, já que se origina de duas pontas: de um lado, deriva do que existe, e do estudo dos fenômenos alemães e, por outro lado, da psicologia que vem do homem. No entanto, na classificação de Libâneo (2003), esta tradição situa-se como uma versão da pedagogia liberal – a renovada não-diretiva. Tem-se também a tradição crítica relatada por Libâneo (2003, p. 32) ao termo pedagogia progressista, visto que ela analisa criticamente as realidades sociais para sustenta qual a finalidade da sociopolítica educacional. Ela tem se manifestado nas tendências libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos, sendo que a primeira delas se tornou-se popular no mundo inteiro, com o trabalho de Paulo Freire, quando dominou a alfabetização de adultos. “As versões libertadora e libertária têm em comum o antiautoritaríssimo, a valorização da experiência vivida como base da relação educativa e a ideia da autogestão pedagógica”, valorizando o processo do aprender em grupo.

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