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Desafios da Inclusão Escolar

Por:   •  20/6/2018  •  Artigo  •  2.385 Palavras (10 Páginas)  •  308 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SÃO PAULO

Bartolomeu Pereira Da Cruz

Elizangela Antônia Santos

João Paulo Andrade Bezerra

Desafios da Inclusão Escolar

        

SÃO PAULO

2018

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SÃO PAULO

Bartolomeu Pereira Da Cruz

Elizangela Antônia Santos

                                               João Paulo Andrade Bezerra

                                    Tema: Desafios da Inclusão Escolar

Trabalho apresentado à disciplina de Educação na área de apoio escolar, ministrada pela Mestre Iara Grandino, para obtenção parcial de nota, do primeiro bimestre.

                                             

                                           

                                             

                                              SÃO PAULO

                                                     2018

                                     

                                                        RESUMO

 Este artigo tem como objetivo analisar as políticas públicas da educação inclusiva na cidade de São Paulo (SP), averiguar como o sistema educacional desenvolve a inclusão, evitando, assim, a exclusão. Além de analisar os caminhos pedagógicos, a função escolar e a perspectiva da educação inclusiva, como também a preparação do professor. Para isso usamos uma abordagem analítica com base nas diretrizes da convenção de Salamanca de 10 de junho de 1994. Como resultado percebe-se que as escolas ainda sofrem com a prática inclusiva, por haver a necessidade não só estrutural no ambiente educacional, mas como também do corpo docente em geral

. Palavras-chave: Escola, inclusão, exclusão, lei, cidade, professor, políticas

INTRODUÇÃO

Abordar o tema sobre educação inclusiva é uma discussão que vai além da inserção das crianças com deficiência na rede regular de ensino ela ultrapassa as paredes da escola. Sabe-se que as mesmas estão amparadas por lei, mas nem sempre a inclusão se dá de forma pacífica, integradora e acolhedora, ocasionando, dessa forma, a exclusão.

Em 1994, na cidade de Salamanca (Espanha), foi criado um documento para apontar aos países a necessidade de políticas públicas e educacionais que venham a atender a todas as pessoas de modo igualitário independente das suas condições pessoais, sociais, econômicas e socioculturais. A declaração destaca a necessidade da inclusão educacional dos indivíduos que apresentam necessidades educacionais especiais. De acordo com a declaração os princípios por ela defendidos é que as escolas e seus projetos pedagógicos se adequem as necessidades dos indivíduos nela matriculados, de acordo com o (art. 11º, p 13) “ O planejamento educativo elaborado pelos governos deverá concentrar-se na educação para todas as pessoas em todas as regiões do país e em todas as condições econômicas, através de escolas públicas e privadas.

Sendo assim, uma escola que segue os princípios da inclusão deve ter por função a promoção da convivência entre as pessoas consideradas habituais e as que apresentam necessidades educacionais especiais.

As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem-dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA p. 17-18).

 Podemos entender que a Declaração de Salamanca se equipara os direitos de todos no que se refere à educação de qualidade. Como tão bem salienta Aranha, 2004:

“Assim, uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizada para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Um ensino significativo, é aquele que garante o acesso ao conjunto sistematizado de conhecimentos como recursos a serem mobilizados”.

Garantir um ensino equiparado a todos onde o aprender e o que mais importa não e tarefa fácil Pois como já dizia Paulo Freire “Todos nós sabemos alguma coisa, todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre”. Todos possuem limitações, ninguém é perfeito.

O direito de todas as crianças à educação está proclamado na Declaração Universal dos Direitos Humanos e foi reafirmado com veemência pela Declaração sobre Educação para Todos. Pensando desta maneira é que este documento começa a nortear Todas as pessoas com deficiência têm o direito de expressar os seus desejos em relação à sua educação. Os pais têm o direito inerente de ser consultados sobre a forma de educação que melhor se adapte às necessidades, circunstâncias e aspirações dos seus filhos. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA p. 5 - 6).

Desta forma, uma escola que se intitula inclusiva, deve integrar-se à comunidade, criar em seus docentes um sentimento de colaboração e cooperação com a instituição. Uma escola que se caracteriza inclusiva. Os professores têm por comprometimento conhecer a fundo as possibilidades e limitações dos seus alunos. Segundo Sassaki   (2004, p 2)

Uma escola comum só se torna inclusiva depois que se reestruturou para atender à diversidade do novo alunado em termos de necessidades especiais (não só as decorrentes de deficiência física, mental, visual, auditiva ou múltipla, como também aquelas resultantes de outras condições atípicas), em termos de estilos e habilidades de aprendizagem dos alunos e em todos os outros requisitos do princípio da inclusão, conforme estabelecido no documento, ‘A declaração de Salamanca e o Plano de Ação para Educação de Necessidades Especiais’.

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