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ENTREVISTAS COM PROFESSORES FORMADOS E PROFESSORES EM FORMAÇÃO

Por:   •  7/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.378 Palavras (6 Páginas)  •  512 Visualizações

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ENTREVISTAS COM PROFESSORES FORMADOS E PROFESSORES EM FORMAÇÃO

Entrevistado: graduando do curso de Matemática

  1. Por qual motivo você escolheu ser professor? Você teve influência positiva ou negativa de alguém, de algum professor?

R. Eu tive influência de vários professores, começando da minha 1ª professora de Matemática, na 2ª série do ensino fundamental. Mas o meu maior incentivo foi do professor que lecionou para mim na 7ª série, ele é um ótimo profissional, sabia como prender a atenção dos alunos, inclusive a maioria aprendia a matéria com facilidade.

  1. Atualmente se ouve dizer que a profissão de professor não é valorizada e nem bem remunerada. O que você tem a dizer sobre isso?

R. Acredito que não seja bem assim. As prefeituras têm uma remuneração melhor que a do estado, mas como em todas as outras profissões e remunerações, a valorização depende do desempenho e desenvolvimento de cada profissional.

  1. Quanto à formação do professor, você acha que os métodos utilizados são suficientes ou ainda falta algo?

R. Creio que deve ser dada um pouco mais de atenção à educação, mas a concorrência desleal, também, merece atenção, pois até quem não é licenciado como advogados e engenheiros, por exemplo, normalmente pode lecionar, tirando a vaga de quem se preparou única e exclusivamente para exercer essa profissão. Se isso acabasse, talvez a valorização, a oportunidade e a qualidade do ensino de formação de profissionais aumentassem.

  1. Para você, qual é o papel do professor?

Acredito que o professor tenha um papel muito importante na vida do aluno, pois ele será o transmissor das informações necessárias que serão absorvidas ao longo da vida pelo estudante. Sendo assim, o professor tem que estar apto e muito bem preparado para lecionar, conversar e entender cada um de seus alunos.


ENTREVISTADO: graduando do curso de História

  1. Por qual motivo você escolheu ser professor? Você teve influência positiva ou negativa de algum professor?

R. Não tive influência positiva ou negativa de ninguém. Escolhi ser professor por gostar, por um sentimento de utilidade, me sinto útil sendo professor.

  1. Atualmente se ouve dizer que a profissão de professor não é valorizada e nem bem remunerada. O que você tem a dizer sobre isso?

R. Acredito que tal pensamento faz parte de uma tradição de cerceamento de uma postura crítica. Com isso o profissional da educação, como agente promotor dessa postura, perde o seu valor e o que é pior, permite que o fato aconteça. Acredito que a valorização do professor vai ocorrer a partir do momento que, como qualquer outro profissional, o professor se valorizar e exigir, através de ações junto à sociedade.

  1. Quanto à formação do professor, você acha que os métodos utilizados são suficientes ou falta algo?

R. Falta compromisso com a educação. Métodos existem, mas é o comprometimento que fará com que tenhamos, à frente da educação, bons professores.

  1. Para você qual é o papel do professor?

R. O papel do professor é o de construir, além de futuros profissionais também futuros homens, críticos, pensantes, seja em qual área for. O papel do profissional professor é a formação, o papel social do professor é o da transformação. O professor é, também, um agente de avanço da sociedade.


Entrevistado: graduando do curso de Letras

  1. A partir de quando você começou a pensar em ser professora?

R. Sempre, desde pequena. Ouvia minha mãe contar que eu colocava bonecas e bichinhos enfileirados, dava aulas, fazia o lanche, brincava com eles o “recreio”. Mais tarde, diante das dificuldades encontradas no curso de Direito, em que vi tantos professores cheios de conhecimento e nenhuma habilidade em repassá-los aos alunos, tive a certeza de que conhecimento e didática não andam juntos. A partir daí, a docência passou a ser ponto de observação e minha opção.

  1. Ao longo dos anos como estudante dos ensinos fundamental e médio houve um professor em especial que, de alguma forma, a tenha marcado em relação à sua conduta?

R. Graças a Deus, positivamente, tive vários. Dona Dorinha, professora de Língua Portuguesa; meus professores de História e Filosofia em sua grande maioria. Eles  eram brilhantes.

  1. Esses professores contribuíram de alguma forma, exerceram alguma influência  na sua escolha de ser professor?

R. Desde pequena eu já apresentava uma certa “tendência”, mas para a certeza de como exercer a docência, a análise desses professores foi de fundamental importância.

  1. Qual é a sua visão sobre o profissional da educação, professor, na constituição da sociedade?

R. Penso que ele seja o único capaz de transformá-la, sempre para melhor. Só ele tem as condições éticas, de conhecimentos, didáticos, de amorosidade, segundo Freire, para fazer uma conscientização gradativa, sem “forçar a barra” de seus alunos e entendendo as peculiaridades de cada um, pois a sociedade precisa de homens distintos para sua confecção e melhoria.

  1. Nós sabemos que existem diversas questões que afetam o perfil profissional do professor, como a questão salarial, por exemplo, que o leva, constantemente, à realização de greves. Na sua opinião, que tipo de providência consistiria em uma mudança significativa para a valorização do professor?

R. A sociedade atual transfere ao professor, basicamente, a educação de seus integrantes em virtude da condição socioeconômica de cada um. O governo, então, deveria assumir com seus educadores esta missão e a profissão ser valorizada, com espaços físicos adequados, boas bibliotecas, boas refeições, horário integral e pagamento adequado. Já que são eles os formadores desses homens, que possam fazê-lo condignamente, “entregando”, ao término do dia, um aluno educado física, mental e espiritualmente, apto a ser o melhor integrante da família, primeira célula da sociedade, e em condições de agir, eticamente, fora deste núcleo primeiro e “seguro”. A partir do reconhecimento de que os futuros médicos, políticos, policiais, educadores, assistentes sociais, etc. são o “produto final” desse trabalho, embasador da construção do humano, o educador estaria devidamente alocado, com suas funções atendidas, desfrutando de uma vida gratificante, que compense o sacrifício dele exigido.

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