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Educação Especial E A Formação Dos Professores Na Escola Inclusiva

Por:   •  23/10/2023  •  Trabalho acadêmico  •  4.615 Palavras (19 Páginas)  •  34 Visualizações

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

EDUCAÇÃO ESPECIAL E A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NA ESCOLA INCLUSIVA

CURITIBA/PR

2017


FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

ADRIANE APARECIDA DE QUADROS

EDUCAÇÃO ESPECIAL E A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NA ESCOLA INCLUSIVA

Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação por competência, para obtenção do certificado de Especialização do Curso de Educação Especial com ênfase em deficiências múltiplas, conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2 da LDB 9394/96.

Orientadora: Sandra Mendes

CURITIBA/PR

2017


RESUMO

Este estudo tem como finalidade principal discorrer sobre os direitos das pessoas com deficiência , sendo elas amparadas por lei para a concretização da inclusão delas na sociedade e no ambiente escolar. Ao abordar a importância da formação dos professores tanto inicial quanto continuada para atuar em escolas especializadas, salas de recurso, pois os mesmos devem ter  conexão entre teoria e pratica, bem como compreender a concepção de inclusão, sabendo portanto agir de maneira que os alunos atinjam a almejada aprendizagem. Esse estudo apresenta um breve relato da trajetória histórica da educação especial, como também aponta os progressos significativos referentes às leis e à Declaração de Salamanca . Por fim, apresenta a formação do educador educação especial. Para o desenvolvimento deste trabalho, optamos pela metodologia qualitativa, fazendo inferências por meio de pesquisas bibliográficas. Os resultados aqui obtidos apontaram que as escolas estão passando por diversas mudanças em suas funções, onde hoje a Educação regular contempla na ação pedagógica a inclusão de alunos com necessidades especiais  como parte intrínseca do desenvolvimento do projeto politico pedagógico, pois, a inclusão é amparada por  leis que a rege atualmente, as pessoas com necessidades especiais são reconhecidas como cidadã e como sujeito de direitos, uma vez que é vista como um ser completo e detentor de especificidades que lhe são próprias.

Palavras-chave: Educação Especial. Inclusão. Escola Inclusiva. Formação de professores.

  1. INTRODUÇÃO

 

Atualmente o compromisso pedagógico na educação especial esta focado na inclusão aos alunos com necessidades especiais nas escolas regulares, a qual tem sido inevitável perceber o medo e a falta de conhecimento dos professores do ensino regular.

Em função disso, o estudo tem como objetivos reconhecer os progressos da educação em relação à educação das crianças com necessidades especiais; observando quais as dificuldades para introduzir uma educação inclusiva; e debater sobre  a importância da formação de professores qualificados, bem como adaptar o currículo escolar.

Para tanto, a análise terá como base pesquisa bibliográfica, procurando abordar os estudos de vários autores sobre o tema, percebendo que há uma política pedagógica estruturada, mas que na pratica nem sempre funciona de acordo com a teoria. No entanto, o sistema educacional propõe mudanças as quais tem intuito de não haver mais separação das crianças ditas “normais” em relação a pessoa com deficiência.

Observando a trajetória da educação especial, percebe-se que os avanços são significativos diante do sistema educacional em vigor, pois começa-se a ver o deficiente como uma pessoa com capacidades que precisam ser lapidadas, incluindo-o tanto na sala de aula quanto no meio social em que vivem.

O primeiro capitulo trás uma breve trajetória da educação especial, voltado sobre como o deficiente era visto pela sociedade, em seguida o capitulo dois abordara a importância da união de família, sociedade e escola  para o desenvolvimento da pessoa com deficiência buscando as potencialidades dos mesmos mostrando que suas limitações não fazem com que se tornem incapazes mas que superando-as consigam aprender.

 Por fim no capitulo 3 aborda o assunto sobre a formação do professor, pois ouve-se  falar muito sobre qual será o perfil do profissional que atua na área de educação especial, como deve ser sua postura em sala de aula, pois conhecendo a história da educação especial  sabe-se que o primeiro papel da educação de pessoas com necessidades especiais foi assistencialista, uma vez que sua atuação era regida pela assistência social. A partir da Declaração de Salamanca, passam a serem criadas escolas especiais regidas pelas normas educacionais.

  1. EDUCAÇÃO ESPECIAL: TRAJETÓRIA ATÉ A INCLUSÃO  

A pessoa com deficiência passou por diversas lutas contra o preconceito e a favor de seus direitos dentro da sociedade, durante muito tempo a imagem que os deficientes carregavam era a de uma pessoa possuída pelo demônio, um castigo dado por Deus, há relatos segundo Gugel (2007), que algumas famílias abandonavam as crianças que nasciam com alguma imperfeição e deixavam em algum lugar considerado sagrado.

Sabe-se que no Brasil ate na segunda metade do século XX o acesso a educação era restrita, não sendo possível que crianças de classes mais baixa pudessem frequentar a escola. Diante disso, pessoas com necessidades especiais durante muito tempo foram consideradas como aberrações, mesmo que desde o Brasil império já existia a busca pela legalização da educação especial, como afirma o documento “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva”, elaborado pelo MEC/SEESP (BRASIL, 2008).

No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império, com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi (1926), instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff. (BRASIL, 2008, p.02).

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