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Escola que vivenciei

Por:   •  21/5/2017  •  Seminário  •  1.252 Palavras (6 Páginas)  •  181 Visualizações

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Universidade de Caxias do Sul -UCS

EADUCS

Curso de licenciatura em pedagogia EAD

Tema: escola que vivenciei.

                                                           Trabalho apresentado como requisito parcial para                                                                         aprovação na disciplina Seminário Integrador 1,sob                                                                     orientação da Prof. Carmen Cecilia Schimitz.

Márcia Ramos

Caxias do sul 2017

INTRODUÇÃO:
O objetivo desse trabalho é relatar minha vida escolar na educação básica, para que possamos ver o que mudou daqueles tempos até hoje.
Também pretende-se fazer uma reflexão de como estou me portanto como estudante universitária, como estou conseguindo lidar com a modalidade EAD.                                  

 DESENVOLVIMENTO
Minha educação formal, digamos assim, iniciou bem cedo. Com apenas um ano de idade passei a frequentar uma "creche" conhecida hoje como escola de educação infantil. Posso dizer que aprendi bastante. As primeiras "musiquinhas", os primeiros "trabalhinhos", foi onde peguei pela primeira vez um lápis na mão para pintar, desenhar, criar. Sem contar as noções de disciplina, que eram muitas por sinal.
Tínhamos as "tias", que hoje são conhecidas como educadoras, as quais respeitávamos muito. Um mundo bastante diferente de como é hoje.
No meu período de "creche" éramos obrigados a frequentá-la, pois nossos pais precisavam trabalhar e não tinham onde nos deixar.
Hoje os pais veem a escola de educação infantil como uma das opções, e não como a única opção. Então quando querem que a criança seja mais estimulada a colocam na "escolinha".
Hoje os pais conhecem muito mais seus direitos e exigem coisas das educadoras que antes não eram exigidas. E também mimam muito mais seus filhos, onde qualquer imposição é vista como maus tratos.
Bem, mas voltando a falar da minha formação escolar, aos cinco anos de idade passei a frequentar o jardim de infância, que se encontrava no mesmo espaço físico da "creche", porém com uma professora.
O que me lembro do jardim de infância é que tínhamos muitos desenhos para pintar, ouvíamos muitas histórias, alguns trabalhos diferentes com outros tipos de materiais, como massinha de modelar por exemplo.
Naquele tempo existia pré-escola onde fazíamos praticamente o mesmo que no jardim, mas o pré não ocupava o mesmo espaço físico que a "creche", ele se encontrava na escola, onde cursei o restante do meu ensino médio.
Da primeira a quarta série as aulas eram ministradas apenas por uma professora, onde ela nos ensinava um pouquinho de cada coisa. A mesma professora ensinava português, matemática, ciências, entre outras disciplinas.
Foi neste período que conheci o quadro negro, as letras, números.
Acredito que a alfabetização é um período de suma importância na vida de um estudante, é onde damos os primeiros passos de uma longa caminhada.  
A partir da quinta série, (um choque), várias disciplinas, cada uma com um professor diferente, foi um período bastante difícil. Parecia que o professor não se importava conosco, se limitava apenas a encher o quadro com conteúdo, uma breve explicação e exercícios.
Nunca tive muitos projetos de pesquisa, no máximo íamos até a biblioteca da escola para retirar livros e fazer basicamente um "resumo" deles.
Algumas poucas experiências nas aulas de ciências. Raramente saiamos da escola para algum passeio ou atividade recreativa.
As reuniões eram "reuniões do CPM"(Círculo de Pais e Mestres), onde o pais se limitavam a ouvir os professores e a direção.    
Na sexta série passei a estudar a noite, porque comecei a trabalhar. Senti uma grande diferença, principalmente na parte dos "temas" que não eram exigidos em função do pouco tempo, porque os alunos que estudavam a noite trabalhavam,( era uma exigência para ser um aluno noturno).

No ensino médio senti que os conteúdos tinham ficado bem mais difíceis, o que exigia um maior empenho de minha parte, mas que nunca me impediu de seguir.
Algo que mudou bastante na educação dos meus tempos de estudante até hoje são o avanços tecnológicos.
A internet teve uma propagação tão grande que ficou impossível não utilizá-la. Livros físicos foram trocados por digitais, sites de busca lhe dão uma resposta rápida, onde antes havia a necessidade de horas de pesquisa.
O acesso a informação ficou ao alcance de todos, necessitando assim o professor se atualizar constantemente para não ficar prá trás.
Cada vez mais os alunos já chegam á escola com bastante conhecimento, podendo assim debater com o professor sobre determinado assunto. O que os faz também cada vez mais ter direitos, esquecendo que antes dos direitos vem os deveres. Cada vez mais o professor perde sua autoridade em sala de aula, ficando nas mãos desses alunos, dos pais, e deste governo que já tão pouco os valoriza.
Dez anos após ter concluído o ensino médio, me vejo hoje como uma estudante universitária.
Primeiramente tentei fazer o curso presencial, mas como moro longe,( em outra cidade), ficou bem difícil, então optei pela modalidade EAD, o que facilita bastante para quem mora longe.
Na modalidade EAD não tem como ir devagar, é um choque de realidade, você tem que cursar todas as disciplinas disponíveis do semestre. Como este primeiro semestre são nove é preciso ter uma boa organização para conseguir dar conta.  
Como faz muitos anos que conclui o ensino médio, estou bastante "enferrujada", então meu esforço precisa ser redobrado para conseguir acompanhar o ritmo dos outros colegas e dos professores.
Confesso que nunca me interessei pelo mundo virtual, já que na minha época de estudante era muito pouco explorado. Mas agora, como estudante EAD sou obrigada a dominar essas ferramentas digitais.
Minha organização de estudo é diária, não fico um dia sequer sem entrar no ambiente, ler, participar dos fóruns, realizar as atividades propostas, trabalhos.
As participações nos fóruns são muito importantes.
O ambiente moodle é como se fosse nossa sala de aula, e o fórum é como se fosse nossa aula.  É onde ocorre nossa conversação com colegas e professores. Colocamos nossa opinião, lemos as opiniões dos colegas e aprendemos com isso.
Se não participarmos dos fóruns é como se não tivéssemos frequentado a aula.
Apesar de todos estes novos desafios, está sendo muito bom voltar a estudar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Percebe-se com esse trabalho que muita coisa mudou na educação nestes últimos anos. O professor deixou de ser o único transmissor de conhecimento. Por isso é tão importante se investir na formação continuada dos professores, para que eles não fiquem desatualizados.
É necessário valorizar o profissional da educação, pois é ele que forma todos os outros profissionais.

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