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Estagio Educação Infantil

Por:   •  8/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.604 Palavras (7 Páginas)  •  169 Visualizações

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1. APRESENTAÇÃO

O trabalho descrito nesse relatório refere-se às observações não só do cotidiano em sala de aula, como também, do ambiente escolar como um todo. O Estágio Supervisionado da Educação Infantil constituiu 66 horas de observação-prática.

O estágio tem por objetivo, a partir da observação diária e constante, conhecer a dinâmica de trabalho do educador na educação infantil, as suas competências, os seus desafios, suas inovações no ensino aprendizagem do aluno, suas habilidades, facilidades e dificuldades; além de suas atribuições necessárias para realizar o trabalho pedagógico com crianças de 03 a 05 anos na Educação Infantil.

O estágio na escola municipal EMEIEF..... oportunizou relatos de novas experiências, incentivando o interesse por pesquisas e projetos, sobre o fazer pedagógico. Construindo a partir daí a identidade do sujeito-estagiário como professor, dando oportunidade ao estagiário de assumir uma postura mais crítica diante da realidade social da escola.

A experiência do Estágio Supervisionado oportunizou para além da observação, a análise, a crítica das diversas e novas maneiras de educar. A observação se baseou principalmente nas atividades e modo de agir em diversas situações do educador, destacando seus objetivos, local e material utilizado para realização das atividades, analisando sempre a relação professor-aluno, também o interesse e participação dos alunos durante o processo de aprendizagem junto às mediações da professora e o cuidado individual com cada aluno diante das suas aprendizagens e dificuldades.

Ainda pudemos observar, aprendendo e entendendo um pouco mais sobre a rotina e o ambiente escolar da educação infantil, além de conhecer e analisar práticas desenvolvidas pelo professor em sala, nos ambientes externos, identificando as habilidades da faixa etária e relacionando-as com os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso de formação.

Também foi possível estabelecer referência de qualidade para a Educação Infantil no Brasil, tendo como suporte a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os Parâmetros Nacionais Curriculares (PCN'S).

2. INTRODUÇÃO

A concepção de infância muda constantemente, pois é fruto da história e dinâmica da sociedade humana que aconteceram em vários locais e tempos diferentes.

A partir do século XVIII, apareceram preocupações com a infância; o início da sociedade burguesa levou ao surgimento de três tipos de instituição: as “creches” as “escolas maternais”, ambas para pobres e órfãos; e os “Jardins de infância”, educação para a classe dominante. A maioria destas instituições foram frutos de iniciativas isoladas, principalmente religiosas, e não do Estado.

No Brasil a Educação Infantil, foi marcada por uma diversidade de interesses e propostas, muitas vezes contraria e principalmente ligada a três fatores principais: as histórias (suas transformações) da família e da mulher com grandes diferenças entre às classes sociais.

Então com o decorrer do tempo, às necessidades do próprio sistema econômico levaram a mulher a trabalhar fora de casa, surgindo assim as primeiras propostas de instituições no Brasil.

Os movimentos nacionais e internacionais propuseram um novo modelo de atendimento à infância iniciado em 1959, através de Declaração Universal dos Direitos da Criança e do Adolescente pelo artigo 227 da Constituição Federal de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), consequentemente tornando-se referência para os movimentos sociais de “luta por creche" e orientando na transição ao atendimento da creche e pré-escola como um favor as classes sociais menos favorecidas para a compreensão desses espaços como um direito de todas as crianças à educação.

O atendimento em creches e pré-escolas como direito social das crianças se afirma na constituição de 1988, com o reconhecimento da Educação Infantil, como dever do estado com a Educação. (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, 2010, p. 07).

Nos últimos tempos, a Educação Infantil ainda tem sofrido muitas transformações, iniciou-se como assistencialismo às camadas populares com o objetivo de higiene, alimentação e segurança; posteriormente transformou-se em uma proposta pedagógica, procurando atender às crianças de forma integral, onde suas especificidades (psicológicas, emocionais, cognitivas, físicas, etc.) sejam respeitadas até chegar a uma proposta onde o cuidar e educar estão presentes, seguindo a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), em todo o território nacional.

Dessa maneira, surgiu junto à Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDBEN 9394/96) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que é um documento de caráter normativo e determina as competências (Gerais e especificas), as habilidades e conteúdo que devam se desenvolver em cada etapa da educação básica. Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, Lei nº 9.394/1996), a Base norteia os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) integra a política nacional da Educação Básica e vem contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações, em âmbito federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação.

Nesse sentido, espera-se que a Base nacional Comum Curricular (BNCC), ajude a superar a fragmentação das políticas educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e seja balizadora da qualidade da educação.

Entretanto reconhecida como direito de todas às crianças e dever do Estado, a Educação Infantil passou a ser obrigatória para as crianças de 4 e 5 anos através da Emenda Constitucional nº 59/200928, incluída na Lei de Diretrizes, em 2013. A inclusão da Educação Infantil na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é mais um avanço no processo histórico de integrá-la ao conjunto da educação

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