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FICHAMENTO: A ciência como vocação. In. Ciência e política: duas vocações. MAX WEBER

Por:   •  14/1/2020  •  Resenha  •  617 Palavras (3 Páginas)  •  558 Visualizações

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Universidade Estadual de Campinas

Faculdade de Educação – Curso de pedagogia - Segundo semestre

Disciplina: EP340A - Sociologia da Educação I

Prof. Dr. Aparecida Neri de Souza

Fichamento: WEBER, Max. A ciência como vocação. In. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cultirx, 1999. p. 17 – 52.

O autor se propõe a examinar a ciência como vocação. Seu exame será feito a partir das “condições externas do problema” (WEBER, M. 1999. p. 17).

Algumas perguntas são feitas para definir claramente quais são as questões a serem aprofundadas, perguntas estas que tem como essência a seguinte questão: “Quais são as perspectivas de alguém que [...] decida dedicar-se profissionalmente à ciência, no âmbito da vida universitária?” (WEBER, M. 1999. p. 17).

O exame realizou-se contrapondo dois sistemas universitários muito distintos, o Alemão e o Estadunidense.

Algumas contraposições são apresentadas em relação ao início da carreira daqueles que aspiram a vocação à ciência. A primeira diferença é o modelo de contratação; Na Alemanha o Privatdozent, que é o iniciante à docência, não é remunerado, só oferece as aulas secundárias e possui estabilidade no cargo; O assistente estadunidense é remunerado, oferece aulas de acordo com sua área de especialidade, mas pode ser demitido a qualquer momento se não atingir o que é esperado dele, por ser remunerado é mais “sobrecarregado” de tarefas que o Privatdozent. Além disso, é inconcebível que um alemão sem alguma fortuna se candidate à posição de Privatdozent, já que não há remuneração, Já o assistente estadunidense pode se sustentar através de seu salário, portanto não precisa já possuir fortuna.

Estava ocorrendo , quando foi escrito o livro, uma “americanização” das universidades alemãs. As relações próprias do capitalismo estavam se infiltrando nas tradicionais universidades transformando profissionais livres em proletariado

O autor faz uma reflexão sobre a importância do acaso para a profissão de professor. Chega a dizer que em nenhuma outra profissão o acaso é mais importante.

Após reflexão chega à conclusão que os jovens que desejam seguir essa profissão devem ter duas qualificações: a de cientista e a de professor. Mesmo sendo o “melhor cientista de sua área” se o jovem não for um bom professor não há futuro para ele na área acadêmica. Pode-se medir quão bom é um professor através da honra que os estudantes prestam a ele.

Explica também, a aqueles que desejam seguir nessa área, que o trabalho científico é para aqueles que têm a capacidade de se apegar a uma ideia, e para aqueles que aceitam que o trabalho científico é realizado para ser ultrapassado, já que é, em teoria, infinito.

Em meio a reflexões o autor chega a uma conclusão: “O trabalho científico está ligado ao progresso” (WEBER, M. 1999. p. 28).

O autor se questiona a respeito do sentido da ciência e cita Tolstói para responder que na realidade não há sentido na ciência por que ela não sana as dúvidas de como devemos viver e de o que devemos fazer.

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