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Gestão democratica

Por:   •  30/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.049 Palavras (17 Páginas)  •  297 Visualizações

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UNIDADE SANTA MARIA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

GESTÃO DEMOCRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA DA FAMÍLIA NO COTIDIANO ESCOLAR

SANTA MARIA, 22 DE JUNHO DE 2015.

FACULDADE JK – SANTA MARIA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

        

                                           

GESTÃO DEMOCRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO COTIDIANO ESCOLAR

Trabalho apresentado à disciplina Organização da Educação Brasileira e Políticas de Inclusão, do curso de licenciatura do 3º semestre de Pedagogia da Faculdade JK Santa Maria sob a orientação do professor Alex Leonardo, como requisito parcial para aprovação na disciplina.  

Santa Maria, 22 DE JUNHO DE 2015.


INTRODUÇÃO

A escola e a família, assim como outras instituições, vêm passando por profundas transformações ao longo da história. Estas mudanças acabam por interferir na estrutura familiar e na dinâmica escolar de forma que a família, em vista das circunstâncias, entre elas  o fato de as mães ou responsáveis terem de trabalhar para ajudar no sustento da casa, tem transferido para a escola algumas tarefas educativas que deveriam ser suas. A busca de uma harmonia entre família e escola deve fazer parte de qualquer trabalho educativo que tem como foco a formação de um indivíduo autônomo. 

Essa harmonia entre escola e família baseia- se na divisão do trabalho de educação de crianças, jovens e adultos, envolvendo expectativas reciprocas. Levando em consideração que o ser humano aprende o tempo todo, nos mais diversos interesses que a vida lhe apresenta, o papel da família é essencial, pois é ela que determina, desde cedo, o que seus filhos precisam aprender, quais são as instituições que devem frequentar, o que é necessário saberem para tomarem as decisões que os beneficiem no futuro. A participação da família é uma necessidade contemporânea, almejada por todos que fazem parte do contexto escolar. 

 Dessa maneira a escola deve ser considerada como uma instituição popular, com papel de proporcionar instrumentos necessários para a aquisição do conhecimento, possibilitando dessa forma que o indivíduo passe do saber espontâneo ao saber sistematizado, construindo uma conexão entre ambos. 

 

 

 

 

 

 

 

 

O PAPEL DA FAMÍLIA NO DESENVOLVIMENTO DO EDUCANDO 

 

         A participação dos pais na vida escolar dos filhos é reconhecida por muitos professores como um fator importante para o rendimento do aluno em sala de aula, influenciando, portanto no desempenho das atividades educativas. 

A escola, ao contrário do que muitos pais pensam, não é lugar onde as crianças passam os dias, com a obrigação de aprender alguma coisa e onde os professores têm todas as responsabilidades.

        A escola faz parte do cotidiano familiar da criança e os pais devem estar envolvidos em todo o processo de aprendizagem.

        Contudo, sabe-se que muitas famílias não participam efetivamente do cotidiano escolar dos filhos e, consequentemente, influenciam negativamente no desenvolvimento do aluno em sala de aula. Os educadores buscam estratégias para que os pais se envolvam mais no processo de aprendizagem através de reuniões, que são utilizadas para relatar o que acontece na escola e com o aluno e promovem atividades de integração entre  pais e filhos. Apesar dos esforços, nem sempre os pais comparecem nestes eventos, frustrando as expectativas da escola.

Para que os pais participem do cotidiano escolar dos filhos é necessário que a escola tome a iniciativa de convidá-los, visto que muitos pais não têm o conhecimento de como é o processo de aprendizagem ou mesmo, como podem auxiliar nas dificuldades encontradas na instituição.

Pode-se dizer que a escola é um prolongamento do lar, onde o aluno se socializa com os outros e partilha a sua rotina pessoal. Assim, a colaboração dos pais com os professores ajuda a resolver muitos dos problemas escolares dos filhos.

O conhecimento do que se passa na escola quais os seus princípios educativos e quem são os professores, capacita os pais a participarem mais ativamente na vida escolar do seu filho. É necessária uma interação contínua entre ambos.

Para os pais, participar na escola não deve ser apenas para receber informações, é necessário que façam sugestões e tomem algumas decisões em conjunto com os professores. Segundo Paro (1997,p.30):

"a escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais, para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim, a família irá se sentir comprometida com a melhoria da qualidade escolar e com o desenvolvimento de seu filho como ser humano."

Nessa perspectiva, a escola por sua maior aproximação às famílias constitui-se em instituição social importante na busca de mecanismos que favoreça um trabalho avançado em favor de uma atuação que mobilize os integrantes tanto da escola, quanto da família, em direção a uma maior capacidade de dar respostas aos desafios que impõe a essa sociedade.

Quando se fala em vida escolar e sociedade, não há como não citar Paulo Freire (1999, p. 18), quando ele afirma que:

"a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se opção é progressista, se não se está a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não se tem outro caminho se não viver a opção que se escolheu. Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que se diz e o que se faz".

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