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INCLUSÃO DO ALUNO COM ALTAS HABILIDADES

Por:   •  3/8/2018  •  Artigo  •  2.984 Palavras (12 Páginas)  •  236 Visualizações

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UNIASSELVI – CENTRO UNIVERSIÁRIO LEONARDO DA VINCI

INCLUSÃO DO ALUNO COM ALTAS HABILIDADES

BELÉM

2016

ANA LUIZA RIBALTA

CATARINA CARVALHO SABINO

MASSILENE SANTOS DA SILVA

INCLUSÃO DO ALUNO COM ALTAS HABILIDADES

Trabalho final de semestre apresentado ao

Curso de pedagogia, como parte

Dos requisitos necessários do curso.

Professora: Tatiana Cals Maués Sousa

BELÉM

2016

SUMÁRIO

  • INTRODUÇÃO………………………………………………..................................5
  • 2 – A importância da inclusão escolar...............................................................5
  • ALTAS HABILIDADES.....................................................................................7
  • 3.1 - Como identificar um aluno com altas habilidades.....................................8
  • 3.2 - Da Problemática........................................................................................9
  • 3.3 - Como incluir o aluno no ambiente escolar..............................................11
  • CONCLUSÃO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)..................................................13
  • REFERÊNCIAS………………………………………………..............................15


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Personagens Maurício de Souza...........................................................................................................................7

Figura 2 – Quadrinho Marina e Franjinha Turma Mônica..........................................................................................................................9


1. INTRODUÇÃO

        A necessidade da inclusão de estudantes com deficiência no sistema regular de ensino está baseada nessa perspectiva de educação para todos, pois, ao serem feitas adaptações pedagógicas para um aluno que tenha algum tipo de deficiência, leva-se em conta distintas formas de aprender e de ensinar. A Política Nacional de Educação Especial é uma política que busca atender as necessidades educativas especiais de todos os alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino buscando promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos.
        Todos devem ter a possibilidade de integrar-se ao ensino regular, mesmo aqueles com dificuldades ou transtornos de aprendizagem, distúrbios de comportamento e desenvolvimento. Como força transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva da mesma forma.
        Portanto tornam-se necessárias, a desconstrução e a erradicação de preconceitos existentes na esfera educacional, ações em políticas governamentais direcionada à formação inicial e aprofundada dos educadores, para assegurar o aprendizado sem ignorar a diversidade dos alunos reais no ensino regular.

        Apesar de parecer que apenas alunos com algum grau de dificuldade possam vir a necessitar ser, de alguma, forma incluída no processo escolar, alunos que apresentam potencial elevado em alguns aspectos também apresentam dificuldades em se adaptarem em escolas regulares.

        

2. A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO ESCOLAR

        Círculos escolares inclusivos são estabelecidos em um parecer de identidade e diferenças.

        No entendimento da inserção escolar, as identidades são temporárias, descompensadas, incompletas, os alunos não podem ser agrupados e prendidos em categorias, grupos, agregações, que se definem por características ou particularidades arbitrariamente escolhidas.

[...] a diferença (vem) do múltiplo e não do diverso. Tal como ocorre na aritmética, o múltiplo é sempre um processo, uma operação, uma ação. A diversidade é estática, é um estado, é estéril. A multiplicidade é ativa, é fluxo, é produtiva. A multiplicidade é uma máquina de produzir diferenças – diferenças que são irredutíveis à identidade. A diversidade limita-se ao existente. A multiplicidade estende e multiplica, prolifera, dissemina. A diversidade é um dado – da natureza ou da cultura. A multiplicidade é um movimento. A diversidade reafirma o idêntico. A multiplicidade estimula a diferença que serecusa a se fundir com o idêntico (Silva, 2000, p.100-101).

        Fazer com que alguns alunos sejam denominados como problemáticos e como excepcionaiscasos que pedemsuporte da equipe só contribui para que sua dificuldade de inserção no grupo aumente. É necessário considerar que não somente o aluno seja incluído, mas também o grupo do qual ele pertencerá.  

        As secretarias de educação especial de cada estado brasileiro são as responsáveis pela criação desenvolvimento de programas, projetos e ações governamentais a fim de executar a Política Nacional de Educação Especial. As escolas deverão habituar-se para atender as demandas destes alunos inseridos em classes regulares (ou seja, não mais em escolas especiais). Para tanto, há que se apurar mudanças consideráveis na configuração e no funcionamento das escolas e na formação dos professores.


        A principal questão é considerar a convivência entre crianças e adolescentes com e sem dificuldades ou distúrbios de aprendizagem ou deficiência, o principal desafio é quebrar as diferenças existentes dentro da variedade de grupos de alunos no ensino regular, juntando alunos sem AHs com alunos superdotados, é a aceitação desses alunos (com superdotação) entre os outros.

        O desenhista Mauricio de Sousa construiu um trabalho especial em 2004 sobre um personagem que nasceu com a síndrome de Down e aparece numa história completa com toda a Turma da Mônica, adaptado em uma escola comum.

        A Turma da Mônica é um grupo de personagens que executam a vida como crianças comuns, como nossos filhos ou conhecidos. Todos nós temos amigos com algum tipo de deficiência e convivemos de maneira equilibrada e vivaz. Partindo desse pressuposto, se as pessoas entendem que os indivíduos com superdotação, além de tudo são seres humanos iguais aos outro, a aceitação dele seria maior e mais corriqueira.

        “Consequentemente, não poderíamos deixar de apresentar, no universo dos nossos personagens, amiguinhos da turma que também tivessem algum tipo de deficiência. Até acho que demorei muito para perceber esse vazio nas nossas histórias. (SOUZA, Maurício de, 2012)[pic 1]

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