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Igualdade de Gênero nas Escolas

Por:   •  4/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.089 Palavras (5 Páginas)  •  135 Visualizações

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Diante da Situação Problema apresentada surgiu a temática onde será apresentada aos professores os desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar.

Diante disso se faz importante trazer informações ao corpo docente a respeito de gênero, educação e suas desigualdades.

A Desigualdade de gênero pode ser definida pelo fato de tratar diferente a um grupo de pessoas por causa do seu sexo feminino/masculino e associar comportamentos específicos a tal grupo.

Podemos identificar a desigualdade de gênero no âmbito escolar como visto na situação problema apresentada, onde a idéia de meninas praticarem futebol na escola gera conflito, isto porque o esporte ainda é considerado por muitos, “coisa de homem”.

No Brasil, existiu uma lei de 1941 a 1979 onde proibia as mulheres de jogarem futebol e alguns outros esportes por serem considerados violentos, apesar dessa lei não ter mais efeito, temos reflexo dela até os dias atuais pois ainda se ouve que mulheres não possuem habilidade para o esporte, fato que desencoraja as meninas a praticar futebol, isso pode explicar por que ainda possuímos poucos talentos no futebol feminino.

Além disso, também vemos a desigualdade de gênero no âmbito esportivo a nível profissional, onde mulheres não são reconhecidas como os homens, mesmo exercendo a mesma profissão, tendo em vista que os salários das jogadoras femininas são inferiores aos salários dos jogadores masculinos.

Segundo IBGE, como visto na imagem acima, relata dados referentes aos rendimentos médios do trabalho, as mulheres seguem recebendo cerca de ¾ do salário que os homens recebem.

Desde cedo meninos e meninas aprendem o que podem ou não fazer, sendo levados a acreditar que suas escolhas devem determinadas por serem mulheres ou homens, é possível perceber comportamentos que refletem á desigualdade desde a infância onde a sociedade ensina que "homem não chora" ou que "mulher tem que cozinhar" e ao fazer isso, reproduz estereótipos de gêneros.

Ainda segundo dados do IBGE, no Brasil, em 2016, as mulheres se dedicaram aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos cerca de 73% a mais de horas do que os homens (18,1 horas contra 10,5 horas).

No Brasil, os homens possuem maior reconhecimento no mercado de trabalho, não são atribuídos á eles tarefas domésticas, e os cargos políticos são ocupados na sua maioria por eles.

Desde 1995, o Brasil possui legislação que prevê cotas eleitorais,

reservando um percentual de candidaturas em eleições proporcionais

para as mulheres, Apesar da existência de cotas, em 20.12.2017, o percentual de cadeiras ocupadas por mulheres em exercício no Congresso Nacional era de 11,3%. No Senado Federal, composto por eleições majoritárias, 16,0% dos senadores eram mulheres e, na Câmara dos Deputados, composta por eleições proporcionais, apenas 10,5% dos deputados federais eram mulheres (IBGE, 2018 Estudos e Pesquisas, Informação Demográfica e Socioeconômica).

Tudo isso nos remete a uma realidade em que, as mulheres se tornaram vulneráveis e menos vistas diante da sociedade, também nos indica que o alto índice de violência contra mulher, assédio, estupro e feminicídio, podem ser reflexo da desigualdade de gênero.

Apesar de muitas diferenças persistirem, anos de desigualdades e mulheres sem voz, importantes conquistas podem ser celebradas por mulheres em todo o Brasil.

Esta lei cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. (Lei Maria da Penha nº 11.340, de 7 de agosto de 2006)

Criação da Lei Maria da Penha em 2016, Lei do Feminicídio em 2015, e também a criação de campanha como a #vctemvoz a fim de comemorar o dia internacional para a eliminação da violência contra as mulheres, aumentam a proteção e dão voz às mulheres.

Pra buscar igualdade e mudar essa realidade

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