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Memorial

Por:   •  26/5/2015  •  Dissertação  •  1.369 Palavras (6 Páginas)  •  302 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

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Memorial

Avaliação em Educação

Professora: Alvanize

Aluna: Arlinda Rosenilda G. Dias

Matrícula: 79150

[pic 2][pic 3]        UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

              EDU 384 –AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO

              PROFESSORA: ALVANIZE

Memorial

Relembrar mais de trinta anos de trajetória escolar não é nada fácil, mas como foi e tem sido uma experiência deveras edificante, creio eu, que as lembranças fluirão a contento.

Por ser nascida em agosto de 1971, só pude me ingressar no Pré - primário em fevereiro de 1977, com sete anos incompletos. Sempre me achei mais madura que deveria ser e por ser muito falante, não tive problemas de adaptação. Pelo contrário, a escola pra mim era um paraíso, muitos coleguinhas e uma professora para me ouvir.

Lembro que minha primeira professora, “tia” Conceição, era pra mim a encarnação da fada madrinha. Tinha cabelos longos e fala doce. Ela só trabalhou com a turma meio período e quando a efetiva (hoje sei disso) retornou, foi um choro só. A maioria dos alunos não queriam a “tia” Lurdinha, tínhamos começado o ano com a “tia” Conceição e a queríamos de volta.

Não adiantou a tristeza, tive meu primeiro contato com o sentimento de perda. Lurdinha não era má, mas não era Conceição, a fada, por isso acha que a quase antipatia vinha daí.

Quanto à avaliação nesta fase, não me lembro, mas acho que nem tinha, afinal, todos iam para a primeira série, bomba só do primeiro para o segundo em diante (naquela época era assim). Me saí muito bem nos meus cinco primeiros anos escolares, não tenho lembranças de conflitos com minha mãe ou dificuldades em passar de ano. Não tenho lembranças exatas das provas mas sinto que eram uma repetição do que a professora ensinava em sala de aula e lembro-me também que quase tudo era decorado.

Quando passei para o colégio, assim chamávamos as instituições de quinta série para cima, as séries anteriores fazíamos no Grupo, comecei a ter uma nova experiência escolar. Agora não era mais uma professora pra toda turma, eram cinco professores por dia, dando uma aula de 50 minutos cada. Não era mais gostar e ou não gostar de um, era gostar ou não gostar de uma série de professores: Português, Matemática, História, Geografia, Biologia, Química, Física, Práticas, (estudei no colégio Polivalente, tínhamos Práticas Agrícolas, Práticas Comerciais e Educação para o lar), Educação Física, Educação Moral e Cívica etc. Cada professor tinha sua forma de avaliar e eu só tinha uma forma de me comportar e portanto passei por alguns embates com determinados professores. A maioria deles gostavam da minha participação ativa nas aulas, mas alguns não gostavam de responder perguntas e eu às vezes me sentia incomodando. O problema é que quase sempre gostei contextualizar o que era ensinado e acho que isso as vezes ficava cansativo para o professor. Mas entre mortos e feridos salvaram - se todos.  

Neste período é que comecei a perceber as diferentes formas de ensinar e de avaliar dos meus professores. Hoje entendo que não poderia ser diferente já que eles eram pessoas diferentes, mas na época eu ficava muito brava porque alguns professores pareciam justos e outros nem tanto. Mas é impossível não destacar dois professores totalmente opostos em suas maneiras de ensinar e avaliar a turma.

Um era professor de Biologia, sabia muito, mas pra ele mesmo, não tinha o mínimo necessário de didática, era malicioso e maldoso, tinha prazer em reprovar os alunos. Sempre dizia que queria nos ver na mesma série no ano seguinte, só de lembrar me dá nos nervos, principalmente porque dei a ele o gostinho de me reprovar por meio ponto (tirei 49,5 e a média era 50,0). O triste foi que eu tinha passado de todas as outras matérias, mas não teve jeito, tive que repetir a sexta série. Depois deste episódio passei a não levar meus estudos a sério, no ano seguinte tive que refazer todas as matérias que já tinha visto e passado, foi um ano bem difícil e para piorar, novamente peguei o mesmo professor de Biologia, mas desta vez consegui superá-lo. Nem me lembro como, mas o importante é passei. Os outros professores desta fase eram normais em suas avaliações. Ensinavam que a casa era amarela e perguntavam: de que cor era a casa? Ou seja, não nos ensinaram a pensar e ou interpretar, apenas e tão somente, decorar.

Preciso aqui, ser justa com um professor de Português e outro de Literatura, ambos tinham muito amor pela leitura, e contribuíram bastante para que eu também tivesse. Inclusive, esse professor de Português, Alvim, dizia que nas provas de interpretação ele considerava também, a lógica do aluno, se o que o aluno deduzisse tivesse sentido, mesmo contrariando o autor do texto, ele dava alguma nota, não integral, claro.

Já o professor Pires(Literatura), nos apresentou a literatura brasileira através de representações teatrais e músicas, como Asa Branca. Todos adorávamos as aulas dele.  

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