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Níveis de Conhecimento e Seus Significados

Por:   •  26/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  462 Palavras (2 Páginas)  •  1.494 Visualizações

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LUCKESI, Cipriano Carlos. Níveis de conhecimento e seus significados. In: LUCKESI, Cipriano Carlos; PASSOS, Elizete Silva. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. São Paulo: Cortez, 1995.p.35-54.

O autor aborda os níveis de conhecimento de forma em que é conceituado e exemplificado o senso comum e crítico do ser individual. O senso comum está ligado diretamente ao aglomerado das experiências, de onde se pode extrair uma melhor compreensão ou conhecimento da realidade de cada ser social. É explicito que esse tipo de conhecimento é superficial, pois seu embasamento está nas aparências e acontecimentos dos fatos, este tipo de conhecimento é absorvido pelo individuo de forma ingênua, ele é fragmentado, tornando-o genérico, pois não há um aprofundamento em suas idéias.

O senso comum é uma maneira introdutória e complementativa do senso crítico, pois o crítico se torna mais aprofundado a partir das especulações não respondidas do senso comum, ele tem um caráter científico e organizado, investigativo, produzindo um significado central a sua interpretação, parte de uma atitude intencional, onde sistematiza seu conhecimento e se utiliza dos recursos metodológicos, deste modo, se caracteriza como um conhecimento metódico.

No texto, o autor especifica também tipos de conhecimentos, onde ele trata o senso comum como globalizante, onde não se tem pureza, que usa um objeto e o leva a diversos direcionamentos, ou seja, não especifica, não é aprofundado. O crítico é especializado, pois trata de diversas áreas, onde se especializa em cada fenômeno, a partir do seu campo.

O autor apresenta as diferenças entre o conhecimento prático-utilitário do crítico-metódico, sendo o conhecimento prático-utilitário direto e imediato, originário do acúmulo de experiência, o autor expõe que é indiscutível o conhecimento adquirido através das práticas cotidianas do homem. O conhecimento crítico, decorrente do uso sistemático de recursos metodológicos, possibilitando entendimento e eficácia, na sua ação, pois ele trata em diversas áreas do conhecimento e da prática do homem.

O conhecimento crítico possui autonomia e coerência. E nesse contexto o individuo passa a assumir um papel central no seu processo do conhecimento, o sujeito no estado metódico-crítico, tem sua ação dada de forma consciente e fundamentada, proporcionando a si mesmo uma abrangência da sua própria realidade. O senso crítico, segundo o autor é de nível individual, mesmo no nível social, sendo que, ele é superior ao senso comum, pois se ampara em ações objetivas.

Fica claro que, o conhecimento crítico-metódico proporciona ao homem, um caráter de liberdade e autonomia em que, onde a ausência do saber se defende na necessidade do fazer, onde o povo necessita designar suas próprias potencialidades. A falta de acesso ao conhecimento acarreta em submissão e dependência, e essa falta segundo o autor se dá por diversos canais, sendo que um dos, a própria política nacional. A libertação seria através da aquisição do conhecimento crítico, onde se admita seus limites e ultrapasse-os.

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