O Auxilio do Jogo Matemático na Sala de Aula

MARIANA DE SOUZA BONIFACIO (8034972)

PÓS GRADUAÇÃO em ENSINO DA MATEMÁTICA

O ENSINO DA MATEMÁTICA ATRAVÉS DE JOGOS NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Tutor: Prof. Carlos Marinheiro

Claretiano - Centro Universitário

 BATATAIS (POLO RIBEIRÃO PRETO)

2018

CONTEXTUALIZAÇÃO/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

        Atualmente, os jogos vêm ganhando espaço dentro das escolas, como metodologia para ensino e aprendizagem de matemática.

        Quando se trabalha o jogo de forma bem orientada, ele auxilia o desenvolvimento de habilidades como: autonomia, organização e argumentação, reflexão, observação, levantamento de hipóteses, criação de estratégias, tomada de decisão, analise e busca de suposição.

        O processo de intervenção realizado por meio de jogos, permite a construção de novas estratégias após constatar seus erros, possibilitando a manipulação dos jogos e trabalhar grande parte dos assuntos matemáticos estudados no ano letivo.

        Afirma Petty (1995) que:

jogar é uma das atividades em que a criança pode agir e produzir seus próprios conhecimentos. No entanto, nossa proposta não é substituir as atividades em sala de aula por situações de jogos. A ideia será sempre considera-los como outra possibilidade de exercitar ou estimular a construção de conceitos e noções também exigidos para a realização de tarefas escolares.

        Já Rêgo e Rêgo (2000) destacam que:

é premente a introdução de novas metodologias de ensino, onde o aluno seja o sujeito da aprendizagem, respeitando-se o seu contexto e levando em consideração os aspectos recreativos e lúdicos das motivações próprias de sua idade, sua imensa curiosidade e desejo de realizar atividades em grupo.

        No entanto, o jogo matemático não deve ser considerado apenas pelo seu conteúdo, mas também o jogo em seu contexto, faixa etária e como uma aprendizagem significativa, para que o aluno desenvolva raciocínio lógico matemático e habilidades operatórias.

JUSTIFICATIVA

        A escolha do tema surgiu através de uma paixão antiga, quando eu cursava matemática e participava de um projeto chamado Clubinho da Matemática, hoje extinto pela instituição, infelizmente. Na época, pude constatar uma melhora no desempenho escolar após trabalhar jogos matemáticos com os alunos de uma escola estadual conveniada com a instituição.

        O fracasso e as dificuldade apresentadas pelos alunos no ensino da matemática, não e um fato novo, conforme afirma VITTI (1999, p.19):

O fracasso no ensino de matemática e as dificuldades que os alunos apresentam em relação a essa disciplina não é um fato novo, pois vários educadores já elencaram elementos que contribuem para o ensino da matemática seja assinalados por mais fracassos do que por sucessos.

        Antigamente, a matemática era conhecida como um conjunto de técnicas e algoritmos que necessariamente tinham que ser memorizados e com repetições, sem ser compreendida. É fundamental a compreensão da matemática, seja ela teórica ou lúdica, para que os alunos possam aprender os conceitos matemáticos de uma forma mais prazerosa.

        A contribuição dos jogos para o ensino aprendizagem da matemática não é novidade no ambiente escolar, pois até os egípcios, maias e romanos utilizavam o jogo no intuito de ensinar normas, condutas de vida e até conhecimentos desenvolvidos. No passado, os jogos perderam espaço devido a ascensão do cristianismo, que achavam os jogos imorais e foram ganhando espaço novamente pelos Jesuítas, dando uma opinião mais flexível e um novo significado.

        De acordo com os PCN’s (BRASIL, 1998):

A aplicação de jogos em sala de aula não só desperta o interesse dos alunos como também a criatividade, a capacidade de argumentação, criação de estratégias, resolução de problemas e comunicação.

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