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O Brincar na Escola

Por:   •  30/5/2023  •  Seminário  •  1.122 Palavras (5 Páginas)  •  66 Visualizações

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 Nomes: Ana Beatriz Vieira dos Santos,  Jaqueline da Costa, Letícia Frullani Fernandes e Sabrina Pessanha Canijo [pic 1]

Turno: Noturno

Disciplina: Psicologia da Infância (HFE0094)  

Docente: Rita Maria Manso de Barros  

 

 

 

O brincar na escola

Quando se é perguntado sobre infância o primeiro pensamento que vem à mente são crianças brincando, mas a infância vai muito além de um “brincar” qualquer. Infância trata-se dos primeiros momentos da vida, demarcado por muitos pelo ato de brincar, mas a verdade é que não existe um significado único de brincar, divide-se no brincar livre e o brincar lúdico o que será aprofundado ao decorrer do texto.  

Para um exagerado número de pessoas, a criança em sua infância tem como principal responsabilidade as brincadeiras, fato esse de que em algum momento entre as gerações já aconteceu pois hoje as coisas são bem diferentes. As críticas a serem realizadas são sobre uma preparação maçante para o futuro que os aguardam, brincadeiras cada vez mais industrializadas além de violências psicológicas dentro das escolas, fatos esses que tornam o brincar nas escolas descartável, mas vamos debater mais sobre cada tópico.  

Para começar esse estudo, a primeira pergunta a ser respondida é o que é brincar? Bom, o conceito de brincar está internamente relacionado com a diversão, a exploração, a imaginação, a aprendizagem e a criatividade. O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação, organiza emoções.  

Segundo Vygotsky, o brincar é essencial para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois os processos de simbolização e de representação a levam ao pensamento abstrato. E Piaget diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Estas não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.  

 logo em seguida deve-se entender a diferença do brincar lúdico e o brindar dirigido e a sua importância. O brincar livre é um tipo de brincadeira onde a criança que comanda e dita as suas regras incluindo o tempo e o ritmo da brincadeira, e quando dá vontade da criança ela chama o adulto para o universo da sua brincadeira. Um dos principais benefícios deste tipo de brincadeira é o desenvolvimento integral da criança, incluindo principalmente mental e psíquico, além de desenvolver a parte lúdica e criativa e estimular o autocontrole e percepção dos seus próprios limites.

 E agora, o que é o brincar dirigido? O brincar dirigido é um tipo de atividade em que 100% do tempo a criança é guiada/orientada por um adulto a fim de lecionar a brincadeira com fins pedagógicos de aprendizagem envolvendo a capacidade cognitiva das crianças, atualmente é a metodologia mais utilizada no ambiente escolar. Os principais benefícios deste tipo de brincadeira são: o desenvolvimento cognitivo, aprimoramento das habilidades físicas, desenvolvimento da coordenação motora, socialização entre os colegas em sala, estímulo à criatividade, favorecer a imaginação e incentivar a autonomia e autocontrole.  

A instituição de ensino por sua vez deve ser um espaço que viabilize a criança experiencias lúdicas. É dever dos pedagogos, professores e toda a equipe multidisciplinar restaurar, conservar e priorizar o brincar espontâneo, pois brincando de forma livre, a criança amplia suas possibilidades de agir com autonomia mas  por parte dos adultos, a rejeição  aparece  no  conflito  entre  direitos  e  deveres  das  crianças,  simplesmente porque, se as crianças têm direitos, então, para os professores, elas também devem ter deveres no qual surge o momento que aparece a violência psicológica em forma de omissão e constrangimentos diversos, nas relações e práticas autoritárias estabelecidas entre  a  escola  e  aquele ser,  entre  experiência  e  conhecimento  e  entre  professores  e estudantes estagiárias.  

“[...] elas vão se tornando adultas, individualmente, por meio de um processo social civilizador que varia segundo o estado de desenvolvimento dos respectivos modelos sociais de civilização” (ELIAS, 2012, p. 469)  

Mediante a essa citação é possível entender o quanto o processo social civilizador externado ao decorrer do texto interfere diretamente na vida desses meninos e meninas, através muita das vezes na relação entre o brinquedo, indústria cultural o que gera impactos significativos no brincar da criança.

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