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O Corpo e Movimento

Por:   •  28/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.381 Palavras (6 Páginas)  •  260 Visualizações

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UFF - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Corpo, movimento e educação

 Avaliação Regime Especial - 2018/2

Aluno: Gerson da Silva Lima

1 Questão

De acordo com texto, a visão do corpo belo e saudável reproduzidos atualmente pelas academias, mídias e revistas entre outros, é uma falácia, pois estão visando apenas lucros à custa da alienação de todos.   Vivemos em uma sociedade que procura induzir os comportamentos corporais para s pessoas na busca de corpo perfeito, belo e saudável mas na verdade acontece o contrário, as pessoas estão perdendo sua saúde para seguir um modismo apresentado pela mídia.

Atualmente observando “culto ao corpo” mas não na busca saudável, pois busca moldar o corpo através de anabolizantes e exercícios físicos, envenenando e violentando o próprio corpo e perdendo saúde. Quando retomamos a Grécia antiga no que diz respeito ao corpo saudade, observamos que além do corpo saudável se pensava tb na mente saudável, que envolvia o bom relacionamento e o diálogo com si e com os outros, o pensar em si e o próximo, buscando benefícios sociais, culturais, físico fora do seu corpo e o do outro.

Segundo Gallo, a ciência busca uma explicação racional para compreender o corpo dentro da concepção biológica. Pois a ciência possui poder sobre corpo que se tornou objeto de submissão diante das exigências impostas pela sociedade, o corpo não é compreendido na sua totalidade incluído o aspecto afetivo, social e cultural.

Ao contrário da ciência a filosofia busca compreender o corpo humano como fenômeno cultural, em uma abordagem concreta que explicita aspectos contraditório do corpo em relação apenas ao exterior. Gallo questiona como falar do corpo sem falar no corpo total Sem levar em consideração as questões psicológicas, biológicas, neurológicas e sociológica no processo evolutivo. Pois, corpo não é aquilo que temos mas sim o que somos aproximando assim da visão da Grécia antiga.

2 QUESTÃO

Aries expressa a fragilidade da criança, também considerada um "adulto em miniatura" e sua desvalorização social, baseado no seu perfil comportamental e social do século XII, ficando nítida a sua inferioridade na sociedade da época. Conclui-se assim que na sociedade não havia lugar para a Infância. Quando havia "independência física”, por parte do desenvolvimento da criança", elas eram logo colocadas no âmbito do mundo adulto. Sua educação era desenvolvida não de forma formal e sim pela aprendizagem através de tarefas feitas ao lado de adultos. Com o advento da Modernidade, no que tange ao sentimento da infância, preocupação com a moralidade da mesma e pedagógica, vê-se um começo da valorização da infância.

Já a sua relação com a invenção da disciplina, com base em KOHAN e FOCAULT, vê-se que ambos enxergam o sistema de ensino como um grupo doutrinário.

Com a disciplina se exerceu o poder nas sociedades europeias durante os séculos XVII e XVIII. Como a disciplina é uma forma de exercer o poder, em um auto nível de controle, a questão de uma emancipação social e um olhar atento para um melhor proceder no desenvolvimento da criança não era uma prioridade, e sim o aprofundamento da função normalizadora do poder, colocando as possíveis ações em determinado contorno visando ditar o que é adequado, também conhecido como micro poderes multidirecionais heterogêneos. Esse poder disciplinar se caracterizou pelo processo que formaria na criança um caráter conforme suas normas imperem, utilizando como técnicas a vigilância hierárquica, a sanção normalizadora e o exame.

3 QUESTÃO

Esses estranhamentos, referente a cultura indígena, provém da criança que o possui a partir do seu meio social, reproduzindo um preconceito sobre a cultura indígena que atacam seus hábitos de maneira áspera, como indicando sua falta de higiene e possível procrastinação. A cultura Nacirema tem uma dedicação imensa para as atividades econômicas, mas também privieliga as atividades rituais cuja ênfase E o corpo humano, cujo escopo é demonstrar como a saúde e a aparência está ligado ao conceito de "domínio “em seu ethos. Eis um estranhamento, pois em várias crenças o corpo é repugnante e está fadado a doença até atingir o seu fim existencial.

Vale ressaltar que em algumas crenças o corpo é sempre um obstáculo, sendo representado como a forma viva e degradada do mundo, ligada muitas vezes a ideia de pecado. A vida ritual dos Nacirema é totalmente direcionada pela crença na magia.

GOLDEMBERG e RAMOS, traz, em seu devido texto, argumentos que vão compor a pesquisa visando detalhar como são homens e mulheres em relação a seus corpos. Fica nítido como o ser não consegue enxergar a si mesmo em relação aos defeitos e que tammbém não se consegue formar um juízo sobre o que as pessoas enxergam nas outras. Atualmente, homens e mulheres desejam ter corpos perfeitos, e não ligando para limites, também não ligam para a adequação de sua saúde. Um exemplo interessante trazido pelos autores, é de uma jovem de 22 anos que tinha a vontade de ficar parecida com uma vaca, cuja finalidade dessa transmutação era realizar uma crítica social. Eis uma expressão do corpo como identidade, onde o indivíduo se vê necessitado, com base em imposições sociais, de garantir um significado próprio através do seu corpo, sem se preocupar com limites ou consequências. Diferente das ações da cultura Nacirema, a sociedade analisada pelas autores não se importam com a saúde ligada ao viés cultural e profícuo ao ethos, e sim por uma exclusiva vaidade do indivíduo buscando uma efêmera identidade.

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