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O Eni Puccinelli Orlandi e Análise de Gêneros e Compreensão Luiz Antônio Marcuschi

Por:   •  8/9/2021  •  Resenha  •  1.591 Palavras (7 Páginas)  •  94 Visualizações

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Formulário para Atividade Online – AO 02 

Nome da Disciplina:

Conteúdos e processos de ensino em Língua Portuguesa I

Natureza:

Obrigatória

Cursista:

Diogo Tavares Machado

Polo:

Rianápolis

Tutor:

Enileuda Rodrigues de Paiva

Turma:

“A”

Atividade:

1 – Faça a leitura minuciosa dos dois textos: 01. Discurso e leitura. 02. Produção textual, análise de gêneros e compreensão.

2 – Anote os principais conceitos e proposições;
3 – Depois da leitura, você deve realizar a AO02: Envio de tarefa – Resumo. Para essa atividade, você deve produzir um resumo, envolvendo os dois textos trabalhados;

4 – O resumo deve apresentar as ideias principais dos textos;
5 – O resumo deve conter no mínimo duas ou no máximo quatro páginas.
6 – Baixe o formulário do aluno e digite nele os resumos de cada texto;
7 – Salve o arquivo em PDF e poste no AO02: Envio de tarefa – Resumo.

RESUMO 01

Discurso e leitura

Eni Puccinelli Orlandi

O discurso, Orlandi discute que a Análise do Discurso é fruto de diferentes formas de significar a linguagem. Ela trata da fala do homem em seu movimento e em seu percurso, compreendendo o sentido da língua. Relacionando linguagem a sua exterioridade. É posto que o analista do discurso visa restaurar o sentido do mencionado no tempo e no espaço das práticas do homem, descentrando a noção de sujeito revitalizando autonomia do objeto da linguística. Ela reflete sobre a maneira como a linguagem está materializada na ideologia e como ela se manifesta na linguagem. Trabalhando a relação língua discurso e ideologia. É tratado que a Análise do discurso não procura atravessar o texto para encontrar o sentido, ela busca perguntar como texto significa, visto que o texto é uma totalidade com sua qualidade particular com sua natureza específica.

A leitura em seu significado mais amplo é a “atribuição de sentidos”, como ressalta a autora em sua apresentação inicial, podendo ser utilizada tanto para a comunicação escrita como para a verbal e diante de um modelo de linguagem, temos um exemplar de leitura e podemos obter esses exemplares em falas do nosso cotidiano.

No sentido mais limitado, leitura segundo Orlandi pode significar uma disposição teórica e diligente de aproximação de um texto. Apesar de podermos atribuir à leitura, vários sentidos, nos atemos apenas a alguns desses significados, e o que delimita esses sentidos é a forma como são interpretados.

Eni Orlandi, lista uma série de fatos importantes para uma perspectiva discursiva da leitura, são eles:

a) O de se pensar a produção da leitura, logo, a possibilidade de encará-la como possível de ser trabalhada (se não ensinada);

b) O de que, a leitura, tanto quanto a escrita, faz parte do processo de instauração dos sentidos;

c) O de que o sujeito-leitor tem suas especificidades e suas histórias;

d) O de que os sujeitos, quantos os sentidos são determinados ideologicamente;

e) O fato de que há múltiplos e variados modos de leitura;

 f) E de forma particular, a noção de que a nossa vida intelectual está intimamente relacionada aos modos e efeitos de leitura de cada época e segmento social.

Esses modelos são variáveis segundo a autora, e indicam diferentes modos de interpretação do texto, e a autora lista alguns modos de se organizar essa relação:

a)  O que o autor quis dizer;

b)  Qual a diferença entre esse texto e outro texto;

c)  O que o texto diz a respeito de tema ‘X’;

d)  O que consegui entender;

e)  O que esse texto significa para leitores distintos;  

Sendo assim, sempre existirão diversos modos de leitura e interpretação, é sobre como o texto é produzido que definirá o contexto de como o leitor irá receber a leitura. Quando lemos, consideramos não apenas o que está escrito no texto, más o que o autor quis dizer com aquela fala, o que não está implícito no texto, mas tem significado dentro do texto. São relações que se complementam pois o que está escrito, complementa o que não está escrito, e o que não está escrito sustenta aquilo que está escrito, conforme pontua Orlandi.

Concluímos que digamos que existe relação entre o que um texto poderia dizer más não diz, como também entre o que ele diz e que outros textos também dizem. Atestemos assim as relações de intertextualidade, isto é, a relação de um texto com o outro. Os sentidos que podem ser observados em um texto, não estão necessariamente fixados no próprio texto, más passam por uma relação com outros textos. “Isso mostra como a leitura pode ser um processo bastante complexo, que envolve bem mais do que habilidades que se resolvem no imediatismo da ação de ler.

“Saber ler, é saber o que o texto diz, e o que ele não diz, más o constitui significativamente”. ORLANDI (200 8, pag. 11)  

REFERÊNCIAS:

 ORLANDI, Eni P. Discurso e leitura. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

ORLANDI, Eni P. Análise de Discurso: princípios e procedimentos.13. ed. Campinas, SP: Pontes, 2020.

RESUMO 02

Produção Textual: Análise de Gêneros e Compreensão

Luiz Antônio Marcuschi

 No livro, Produção Textual: Análise de Gêneros e Compreensão de Luiz Antônio Marcuschi divide o livro em 3 partes. Abordamos nesta primeira parte, onde Marcuschi intitulou “Processos de Produção Textual”, o autor reinicia uma concepção de língua associando ao tema do ensino por meio de textos verbais e escritos, admitindo que em seu panorama de ensino da fala deve sempre apontar a utilidade de formas linguísticas e seu uso em suas comunicações sociais.

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