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O Ludico na Terceira Idade

Por:   •  15/8/2016  •  Artigo  •  764 Palavras (4 Páginas)  •  998 Visualizações

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RESUMO:

O Lúdico na Terceira Idade

Segundo Pereira (2001) etimologicamente, brincar é o mesmo que criar vínculos em si e com os outros, onde se descobre, escolhe e recria as diversas formas de estar bem, e de melhor relacionamento com as pessoas através da linguagem e expressão em todos os momentos de sua vida.

No momento da infância, o brincar, viver e aprender caminha de formas iguais. Portanto, na pré-escola e a escola que não proporciona uma aprendizagem lúdica através dos jogos pedagógicos, não garantem o direito da criança, que é o aprender.

Comenius (1593), Rousseau (1712) e Pestalozzi (1746), mostram através de seus trabalhos o surgimento de um “novo sentimento da infância”, que protegem a criança e os auxiliam para que conquistem e elaborem métodos próprios para chegarem a um lugar enquanto categoria social.

Entre outros estudiosos estão os pedagogos: - Frederich Froebel; - Maria Montessori; - Ovide Decroly, que elaboraram pesquisas a respeito das crianças pequenas, contribuindo com seu desenvolvimento utilizando materiais didáticos e jogos que tem por objetivo uma educação sensorial.

O lúdico se manifesta através de ações, dramatizações ou construção, quando se referir ao artesanato, portanto as situações criadas pelos jogos imitam a vida real e existe em qualquer cultura e em todas as faixas etárias.

Os idosos assumem a tarefa de educar seus descendentes, transmitindo seus conhecimentos, que serão uteis em sua velhice, participação na comunidade

e realização pessoal. O elemento lúdico na terceira idade transmite valores educacionais, prazerosos, afetivos e sociais.

As atividades lúdicas são auxiliares na aplicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, especialmente no tocante aos temas transversais, para o idoso.

O foco principal para a cidadania é a reeducação corporal do indivíduo de forma globalizada, ou seja, o idoso não deve somente absorver conteúdos, mas necessitam desenvolver habilidade, atitudes, formas de expressão e de relacionamentos com a sociedade atual, valorizando o convívio com as diferenças, motivando novas conquistas e gerações de idosos.

Na visão da autora brasileira Tizuko Kishimoto, o jogo lúdico o idoso não é mais do que é na realidade. Nele o idoso toma a iniciativa, planeja, executa, avalia, enfim, ele aprende a se reeducar propiciando: - autonomia; - exercício de vida em comunidade; - manutenção de um clima agradável e de confiança; - motivação e interesse; - afetividade; - ética ; - cooperação.

As atividades lúdicas são centradas na emoção são centradas na emoção e no prazer, podendo manifestar algum tipo de angústia ou sofrimento, onde poderão expressar suas emoções negativas, mas que funcionará como um “cartásis”, uma limpeza da alma, em que irá se instalará outras emoções positivas.

As atividades recreativas também fazem parte desse processo educativo, geralmente realizadas ao ar livre com caráter lúdico e adequado ao desenvolvimento de conteúdos, competência e habilidades psicomotoras diversas.

Atividades esportivas são importantes para a saúde física e mental. É importante que saibam orientar e incentivar a prática respeitando a tolerância do idoso quanto a intensidade e duração da mesma. O profissional deverá observar e proporcionar aos idosos exercícios respiratórios, caminhadas, marchas, exercícios posturais.

Com a chegada da terceira idade, é importante que realizem atividades lúdicas, recreativas e esportivas para melhorar a mecânica respiratória e tornar mais eficaz a ventilação cardiopulmonar de idosos, aumentando sua tolerância ao exercício físico, para assim conquistarem uma vida saudável.

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