O Memorial

MEMORIAL

Meu nome é Caroline Caldeira Siqueira Izzo, tenho 24 anos de idade, e por meio deste memorial, vou relembrar momentos da minha vida vivenciado por mim.

Acredito que o tempo só passou a ser determinante na minha vida quando surgiram as responsabilidades alem do brincar, e este tempo modificou a minha vida, pois antes eu tinha o tempo para brincar...e depois e derrepente eu passei a ter horario para ir a escola, horario para fazer tarefa, aos sabados de manhã catequese, assim se deu inicio a mudança de tempo na minha vida que até então era direcionada somente para brincar, mas ainda assim existia o tempo para brincar.

Falar do tempo é estranho, pois dele não deixa de ser uma medida quando temos horários marcados para cada momento de nossa vida, mas por conta disso tambem arrumamos desculpas para deixar de realizar situações necessárias e importantes, e com o tempo nos é revelado que perdemos tempo com coisas fúteis e deixamos de realizar coisas importantes por não organizar o tempo em nossas vidas.

O tempo determina nossas preferencias e escolhas a todo momento, nós é que temos que aprender a dissernir o momento certo de tomar nossas decisões, porque por muitas vezes quando tivermos tempo para a escolha deixada lá no passado, já não ha tempo para voltar atraz.

O meu nome foi escolhido pelos meus pais, sendo eu a segunda filha e a primeira já havia recebido o nome de Karla o nome feminino do meu pai Carlos, o qual minha mãe que é Pedagoga e sempre trabalhou com o significado dos nomes com seus alunos dizia que Karla: Significa "mulher do povo”, “mulher livre” ou “a guerreira”. Karla é uma variação do nome Carla, que é feminino de Carlos. Que tem origem germânica. Surge de karl, que vem do termo karal, que significa literalmente “homem do povo". 

E para a escolha do meu nome buscaram o significado que procedesse do nome Karla, assim meu nome foi escolhido e me dado o significado quando passei a entender Caroline: Significa "mulher doce do povo".

O nome Caroline é considerado uma variante de Carolina, podendo ter duas prováveis origens distintas.

Pode ter surgido a partir de uma variante do germânico Carlos, de Karl, que significa literalmente "homem do povo". No feminino, aceita-se que a intenção seja "mulher do povo".

Em decorrência da palavra lind, que significa "doce", tem o significado de "mulher doce do povo". 

Ou seja, tanto minha irmã quanto eu temos no nosso nome a variante do nome de meu pai, porem como contam meus pais, meu nome era para ser com K, como das minhas irmãs Karla e Kauana, mas meu pai foi sozinho me registrar, pois, eu e minha mãe ainda estávamos no hospital e ele precisava levar a documentação na escola para que minha mãe saísse com sua licença gestante e o cartorário não aceitou que meu nome iniciasse com K, até hoje meu pai quando vai escrever o meu nome ele escreve iniciando com K, pois não se conforma do meu ter ficado diferente, mas sou chamada carinhosamente por Carol.

Lembrar da minha infancia, é retornar a um passado de muitas brinacadeiras, sorrisos e traquinagens, quebrei braço seis vezes até os dez anos, aprendi a andar aos 8 meses, pois ja engatinhava quando quebrei a cana do braço e com o peso do gesso deixei de engatinhar para andar. Sempre fui serelepe consegui acabar com as rodas do triciclo da motoca..., pois eu não media esforços para estar sobre duas rodas.

Como moro em uma pequena cidade, quando estava no Jardim II na Educação Infantil, minha mãe teve minha irmã caçula e como eu tinha que ir para a escola e ela não podia me levar, disse vou de bicicleta minha mãe conta que perto do horario de eu chegar ela saia na calçada para me esperar e me via vindo pedalando minha bicicleta com os cabelos ao vento e o sorriso no rosto.

Sempre convivi com a Educação, muitos professores recorriam a minha mãe para trabalhos, relatórios, planos de aula... e ela sempre envolvida com a educação, o que acontece até hoje ela respira educação, e nós aprendemos a conviver com o mundo de livros, revistas, jornais, internet, pesquisas, que para ela parece que não existe outro mundo que não seja o da Educação, sempre comprometida, lutando pela classe de professores, haja visto que hoje ela é Secretária de Educação do nosso municipio, motivo de muito orgulho para mim (e todos de nossa familia) diante das lutas e ideais que ela sempre compartilhou conosco.

Quando chegou o momento de ir para a faculdade, decidi que iria seguir a area da saude e fui fazer Odontologia, minha irmã mais velha já era professora formada eu queria alçar voo e sair da pequena cidade onde me criei, mas os designios de Deus não são os mesmos que os nossos, ao final do 1º ano já estava namorando, me casando no inicio do ano seguinte e tranquei a matricula para construir minha familia na capital paulista, retornei a faculdade no ano seguinte, mas, novamente tranquei a matricula estava gravida de meu primeiro filho..., minha mãe não se conformava por eu não ter concluido um curso superior, mas o tempo já não era mais o mesmo, a vida já não era mais a mesma...então decidi fazer a pedagogia a distancia, pois me era possível e afinal tenho no sangue a educação, espero logo estar formada e conseguir ser uma educadora como minha mãe e irmã, que se deleitam com sua profissão.