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O PAPEL DA CULTURA AFRO- BRASILEIRA E INDÍGENA PARA A DEMOCRATIZAÇÃO SOCIAL

Por:   •  20/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.682 Palavras (7 Páginas)  •  98 Visualizações

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UNOPAR

Sistema de Ensino A DISTÂNCIA

PEDAGOGIA

O PAPEL DA CULTURA AFRO- BRASILEIRA E INDÍGENA PARA A DEMOCRATIZAÇÃO SOCIAL

BARRETOS - SP

2020

Ana Leticia Ribeiro Kubo

O PAPEL DA CULTURA AFRO- BRASILEIRA E INDÍGENA PARA A DEMOCRATIZAÇÃO SOCIAL

Trabalho apresentado como requisito parcial para a obtenção de nota semestral nas disciplinas de Políticas públicas da Educação básica, Ética, política e Cidadania, Psicologia da Educação e da Aprendizagem, Práticas pedagógicas: Gestão da Aprendizagem e Educação e diversidade.

Orientadores: Natália Gomes Dos Santos, José Adir Lins Machado, Juliana Cheire Lyra, Tatiane Mota Dos Santos Jardim e Patrícia Graziela Gonçalves.

BARRETOS - SP

2020

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO.....................................................................................................04

2 - DESENVOLVIMENTO.......................................................................................05

3 - CONCLUSÃO....................................................................................................10

REFERÊNCIAS.......................................................................................................11

1 INTRODUÇÃO

O estudo de caso abordado no presente trabalho apresenta uma situação na escola estadual “ Machado de Assis”, onde a pedagoga Ana e o diretor Fernando discutem sobre a organização do ano letivo. O diretor apontou a relevância sobre  a necessidade de se pensar em um projeto que enfatize a cultura afro- brasileira e indígena pois a mesma se encontra assegurada como temática curricular na lei nº 11.645/2008 e na BNCC.

A cultura afro brasileira e indígena sempre esteve presente na história do Brasil desde os primórdios, sempre tendo influência de maneira constante nas tradições do país. Levando em conta a importância que a escola tem em estar constantemente em contato com as tradições do país, eis a necessidade de inserir no currículo escolar os elementos da cultura afro e indígena.

A História e cultura afro-brasileira tornou-se um dos conteúdos cujo ensino é fundamental. Por meio de leis, a inclusão deste conteúdo se tornou obrigatório de modo interdisciplinar e passou a fazer parte dos livros didáticos.

Este trabalho tem por intuito possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas do presente semestre, e também, para consolidar a reflexão sobre a prática em um ambiente educativo que compreende a riqueza da diversidade e o respeito às diferenças.

Assim, este trabalho vem discutir essa temática abordando a importância da cultura afro - brasileira e indígena bem como a sua importância para a democratização social. No decorrer do presente trabalho será apresentada ainda uma postagem formativa pertinente ao tema.

        

2 DESENVOLVIMENTO

A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA PARA A DEMOCRATIZAÇÃO SOCIAL

Por intermédio de leis, a inclusão da cultura afro brasileira e indígena se tornou um conteúdo obrigatório de interdisciplinar passando também a fazer parte dos livros didáticos.

A ação inicial para que isso acontecesse foi dado por intermédio da lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, também conhecida como lei de diretrizes e bases da educação. Por meio do capítulo segundo são regulamentadas todas as disposições da educação básica, sendo determinado no vigésimo sexto artigo que “O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia” (BRASIL, 1996).

Para que de maneira efetiva a cultura africana fosse estudada de maneira igualitária quando comparada as outras, foi necessária a implementação da resolução nº1 que entrou em vigor em 17 de junho de 2004. Tal resolução determinava que a temática abordada enfatizasse a importância da contribuição dos africanos e indígenas na construção da História brasileira.

A lei nº 10.639/2003 acrescentou ainda à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dois artigos: 26-A e 79-B. O primeiro estabelece o ensino sobre cultura e história afro-brasileiras e especifica que o ensino deve privilegiar o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.

Lei 10.639, de 2003, estabelece a obrigatoriedade do ensino de cultura afro-brasileira e africana nas escolas. Ainda, a Lei 11.645, de 2008, aumenta o leque para o ensino de história e cultura indígena.

Acrescido na Lei nº 9,394/1996, o artigo 26 provoca bem mais do que a inclusão de novos conteúdos; exige que sejam repensadas relações étnico-raciais, sociais, pedagógicas, metodologias de ensino, condições ofertadas para a aprendizagem, objetivos táticos e explícitos da educação oferecida pelas unidades escolares.

Bernard (2005) aborda a necessidade de diretrizes que direcionem a elaboração de projetos voltados para a valorização da história e cultura dos afro-brasileiros e dos indígenas e também implicados com a educação de relações étnicas raciais positivas, que estes conteúdos devem originar.

A Cultura Africana inserida no currículo escolar deve-se a um processo construtivo e reflexivo, decorrentes de reflexões e constantes aprendizados que firmem na transformação social, contemplando um avanço significativo ao nortear práticas educativas que promovem a importância de reconhecer-se nos conteúdos apresentados.

Situações de discriminação, preconceito e racismo acontecem com uma frequência maior do que o esperado. Cabe ao professor ter domínio da situação e desconstruir tal preconceito em sala de aula, sendo relevante também o apoio da escola para que todos os alunos sejam tratados de mesmo modo, conscientizando a não discriminar ninguém por sua etnia.

Conforme Fonseca não basta apenas inserir novos temas no currículo, nem uma perspectiva multicultural, pois o que o docente ensina ou deixa de ensinar excede o prescrito, é necessário escutar o currículo real reconstruído no cotidiano escolar. E que a visão de ensino temático e multicultural, presente nos PCNS, necessita vir acompanhada de uma transformação pedagógica na formação inicial e continuada dos docentes.

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