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O papel da cultura afro brasileira e indígena

Por:   •  22/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.453 Palavras (10 Páginas)  •  299 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA        4

CONSIDERAÇÕES FINAIS        9

REFERÊNCIAS        10

INTRODUÇÃO

O artigo deste trabalho é conhecer a história Africana e Indígena no Brasil, e tem a intensão de esclarecer alguns conceitos relacionados ao preconceito, ao racismo e a discriminação com os afro-brasileiros e os índios, e a importância que o ambiente escolar tem como modificar isso com o ensino.

A inclusão da história e da cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da Educação básica brasileira, através da promulgação das Leis 10.639, 11.645 é um momento histórico de importância para o ensino da diversidade cultural no Brasil. Aborda que a educação brasileira busca valorizar a história e a cultura de seu povo afrodescendente e indígena. Esta inclusão expande o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.

A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA

Quando se fala a respeito de Africanos se pensa em homens e mulheres negros que durante muitos séculos aguentam os preconceitos. E importantes melhorias que combatam esse preconceito, que acabem com o racismo e com a discriminação vêm sendo conquistado pela educação brasileira. O próprio conhecimento de identidade sempre se constrói por meio da consciência de que existem diferenças entre a nossa cultura e a cultura dos outros. O antigo currículo escolar privilegiava uma aparência que valorizava os padrões culturais europeus. A história do Brasil é ensinada nas escolas, e os alunos aprendiam sobre os europeus na América. Sabiam muito pouco dos povos Africanos e Indígenas. No ambiente escolar, a cultura desses povos era pouco estudada e valorizada.

O Brasil é um país constituído por três raças: índios, brancos e negros, mas a cultura africana e indígena habitua-se no Brasil de maneira grosseira com a cultura branca europeia. A história brasileira possui um grande controle da cultura africana e indígena e o racismo não surgiu de um momento para o outro, foi concretizando-se historicamente a partir de que os negros africanos foram trazidos para o Brasil para serem empregados. Os povos brancos usavam a mão de obra negra e escrava para conseguir riqueza e poder, sem nenhum custo para os brancos, colonizadores e impiedosos. E os negros aliaram elementos da sua cultura à sua nova realidade, o que determinou uma nova hierarquia, instituída como cultura afro-brasileira.

Esses africanos que foram trazidos para o Brasil trouxeram um enorme repertório de saberes, incluindo as técnicas de cultivo, criação de animais, mineração, construção de casas, navegação, religiosidade, filosofias, culturas musicais, tratamento de doenças físicas e mentais, dança, música, divertimento, culinária, entre outros.

Em Salvador, no Nordeste do Brasil, foi à cidade que recebeu o maior número de negros e é onde que ainda sobrevivem vários elementos culturais. Assim, a influência de povos de diferentes regiões da África nas cidades brasileiras, em contato com as tradições portuguesas e indígenas, fez nascer uma cultura original, diversificada e rica: a cultura afro-brasileira.

Também foram muitas as contribuições dos povos indígenas brasileiros para a nossa formação cultural e social. Do ponto de vista étnico, contribuíram para o surgimento de um indivíduo tipicamente brasileiro: o caboclo que é mestiço de branco e índio. Deram contribuições significativas para a cultura mundial, como a domesticação de animais de pequeno porte, da mandioca e o aproveitamento de várias plantas, como o milho, o tabaco, o guaraná, a erva-mate, a batata-doce, a pimenta, o caju, o abacaxi, o cará, o pinhão, o açaí, a pitanga, a jabuticaba, a mangaba, o cajá, o umbu, o urucum, o jenipapo, o maracujá, a goiaba, o pequi, o amendoim, o mamão, o jambu, o jatobá, o buriti, a carnaúba, a juçara, a pupunha, o jerivá, a copaíba, o tucum, a abóbora, o feijão, o Cambuci etc. Além disso, também desenvolveram o uso da rede de dormir e a prática do banho diário e frequente. Na formação cultural, os índios contribuíram com o vocabulário, que possui inúmeros termos de origem indígena, como pindorama, anhanguera, ibirapitanga, Itamaracá, entre outros. E como folclore, permaneceram as lendas como o curupira, o Saci-Pererê, o boitatá, a Iara etc.

  Os principais disseminadores da cultura brasileira são os colonizadores europeus, a população indígena e os escravos africanos, que contribuíram com a maior parte cultural do Brasil.

Em 2003 a lei 10.639/03 decretou que as instituições de ensino no Brasil passem a praticar o estudo da história e da cultura Afro-Brasileira e Indígena, e assim as escolas devem se adequar à nova lei, encontrando um modo que as aulas se encaixem nos novos conteúdos exigidos, cooperando para a superação dos preconceitos e discriminatórias por meios de práticas pedagógicas. Existem algumas dificuldades para adaptar-se a lei, no qual se destacam o despreparo e desconhecimento dos professores com o tema; o pouco material existente de estudo sobre a história e cultura Afro no Brasil; assim como também o preconceito de algumas instituições. Sabemos que essa lei só sairá do papel se professores e alunos tiverem acesso à formação sobre a temática racial na educação, trazendo para as aulas conteúdos referentes à história da África e do Brasil africano, fazendo cumprir com o objetivo do tema, que é “refletir sobre a discriminação racial, valorizar a diversidade étnica, gerar debates, estimular valores e comportamentos de respeito e solidariedade”. Sendo assim, programar a Lei 10.639/03 na escola é uma obrigação dos professores, uma obrigação carregada de obstáculos, no entanto não é uma missão impossível.

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