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O PAPEL DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA PARA A DEMOCRATIZAÇÃO SOCIAL

Por:   •  27/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.541 Palavras (11 Páginas)  •  148 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3

2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 4

3 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 9

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 10

  1. INTRODUÇÃO

O Brasil descoberto já era habitado, um povo que vivia da simples e excelentes iguarias que a terra lhe ofertava sem a destruir.  

Saqueada suas riquezas e inocência o povo que tinha de tudo e que não precisava de mais nada viu se obrigado a aprender os costumes da monarquia ou lutar por sua liberdade. Mas no contexto do que vamos abordar foi de grande valia seus conhecimentos sua vivencia e cultura.

Com o negro não foi diferente, foi roubado sua terra, exportado, explorado, escravizado, ridicularizado feito de bicho, mas nos trouxe a arte, a cor, a cultura diversa. Somos descendentes ou co-descendente desse povo que foi obrigado a esquecer sua terra sua gente e lutar por sua sobrevivência e liberdade.

Pode não ser fácil descobrir que somos descendentes de seres humanos escravizados e forçados a condições desumanas, ou também descobrir que temos antepassados que os fizeram passar por tudo isso, um povo desprezado e massacrado por cinco séculos e tem sido marginalizado até hoje.

Com isso as políticas públicas de estado, as institucionais e pedagógicas se viram responsáveis em fazer uma reparação, valorizando a identidade, reconhecendo a cultura e a historia dos negros brasileiros. Diante das condições em que a população negra vive no Brasil, ainda desfavorecida marginalizada, afeta não só sua aprendizagem, mas sua vida como um todo. Visando reparar não só as condições do negro, mas de todos, incluindo os professores estabeleceram a inclusão da história e da cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da Educação básica e superior brasileira, através da promulgação das Leis 10.639, de 2003 e 11.645 de 2008.

È evidente que foi um momento de grande importância e relevância não só para a população afra descente, mas sim para todos os brasileiros que tem em sua raiz um misto de culturas, um povo que precisa conhecer respeitar e participar destas tradições culturais, sendo capazes de construir uma nação democrática.


  1. DESENVOLVIMENTO

  1. A importância da cultura afro-brasileira e indígena na construção de uma escola democrática”

Com a Lei 10.639, de 2003 - a inclusão de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos da educação básica trouxe questões que mexeram com o um passado triste, mas cheio de riquezas históricas e culturais.

No Brasil, por muitos anos a desigualdade social é predominante, quando as leis eram ditadas por Portugal onde tudo que se criava ou extraia era para o sustento da monarquia e ao comercio europeu. No começo foi com os índios logo depois com os negros, que foram escravizados tachados como objeto. O Estado brasileiro se caracterizou, por muito tempo, pelo colonialismo/escravismo.

O resultado disso tudo, o Brasil é um país com a pior distribuição de renda e com a maior desigualdade racial do planeta e, o mais grave, com a perpetuação dessa condição até o século XXI.

Algumas informações encontradas na pesquisa de Pinheiro (2008) mostram que:

No caso dos diferenciais de raça, os indicadores usualmente adotados captam bastante bem as desigualdades entre brancos e negros, retornando rendimentos per capita sistematicamente inferiores para estes últimos. Tomando-se as informações para 2007, temos que 20% da população branca situavam-se abaixo da linha de pobreza, enquanto mais do dobro, ou 41,7%, da população negra encontrava-se na mesma situação de vulnerabilidade. No caso de indigência, a situação é tão ou mais grave: enquanto 6,6% dos brancos recebem menos de 1/4 de 8 salário mínimo per capita por mês, esse percentual salta para 16,9% da população negra, quase três vezes mais. Isso significa 20 milhões a mais de negros pobres do que brancos e 9,5 milhões de indigentes negros a mais do que brancos.

A conseqüência de isso tudo é que o povo brasileiro tanto branco como o negro indígena ou asiático sofrem com o preconceito racial ou financeiro, resultando então que na maioria das vezes são impedidas do acesso a bens e serviços, como: saúde, educação, segurança e emprego. Os números do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, em diversos municípios do Brasil, há grande parte da população indígena em extrema pobreza - sem renda própria.

O parecer que embasa a nova lei é um documento e um exemplo de como o Estado propõe exacerbar a racialização da sociedade em vez de debelá-la como diz Peter Fry (2005). 

                            Em um país onde a mistura de povos é histórica e corriqueira, há uma construção social que dividi o povo em “raça”, na maioria das propostas, em vez de combater a crença em “raças” e o “racismo”, fazem o contrário.

“É importante destacar que se entende por raça a construção forjada nas tensas relações entre brancos e negros, muitas vezes simuladas como harmoniosas, nada tendo a ver com o conceito biológico de raça cunhado no século XVIII e hoje sobejamente superado. Cabe esclarecer que o termo ‘raça’ é utilizado com freqüência nas relações sociais brasileiras para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo ganhou novo significado com o Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com o sentido político de valorização do legado deixado pelos africanos” (Brasil, 2005, p. 10).

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