O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

“Uma criança, cega de nascença, só sabe de sua cegueira se alguém lhe conta.”

                                        Stephen King

RESUMO

             Este trabalho apresenta os sistemas de alfabetização para as crianças com deficiência visual, traçando um breve histórico de sua instituição e abordando os meios pelos quais os educadores se especializam para colaborar na aprendizagem dos alunos. Na educação de crianças cegas cita-se a participação da família e analisa o sistema Braille no ensino da alfabetização.

           Os alunos com deficiência, na atualidade, são incluídos e tratados com igualdade as outras crianças. Como ferramenta tecnológica, o uso do computador com as devidas condições aplicativas e educativas através de programas, como o Dosvox.

           Quanto aos docentes, não se restringe somente a sua formação, mas na contínua participação de cursos e programas de capacitação para reflexão das práticas pedagógicas a fim de facilitar a inclusão de seu aluno de maneira que ele possa conviver com o mundo externo. 

Palavras-chave: leitura; deficiências visuais; incentivo à leitura; sala de informática.

                                                      SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2. ASPECTOS HISTÓRICOS E LEGISLAÇÃO...................................................4
3. DEFICIÊNCIA VISUAL.....................................................................................5
4. INCLUSÃO DOS DEFICIENTES NO ENSINO REGULAR..............................6
5. ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO SISTEMA BRAILLE.................................7

1. O SISTEMA BRAILLE.......................................................................................................8

1. O SOROBÃ......................................................................................................9
2. ALFABETIZAÇÃO COM AJUDA DO COMPUTADOR..................................10

7.1 INFORMÁTICA PARA DEFICIENTES VISUAIS..............................................................................11

7.2 OS LEITORES DE TELA...............................................................................................................12

7.3 O SISTEMA DOSVOX.................................................................................................................13

7.4 SISTEMA VIRTUAL VISION........................................................................................................14

7.5 OUTROS PROGRAMAS DE COMPUTADOR...............................................................................15

1. A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES...........................................................16

8.1 O PROFISSIONAL CRIATIVO.......................................................................................................17

1. DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO.................................................................18

9.1 PROJETO INTEGRADOR.............................................................................................................19

9.2 PROJETO INTEGRADOR.............................................................................................................20

9.3 PROJETO INTEGRADOR.............................................................................................................21

1. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................22
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................23

ANEXOS....................................................................................................................24

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INTRODUÇÃO

               A base de atendimento a deficientes visuais, no Brasil, se deu no ano de 1854 com o primeiro Instituto para cegos, instituído por Dom Pedro II. Entre as décadas de 60 e 70 surgem programas de atendimento aos cegos. Os deficientes visuais são classificados, como: cegos e portadores de visão subnormal. Na atualidade, a inclusão de alunos deficientes tem tratamento de iguais condições com os demais alunos. Os professores de deficientes visuais devem se conscientizar de que há mais demora na alfabetização em relação aos alunos videntes. Os alunos devem receber estímulos e serem orientados a buscar sua autonomia equilibrada. Os portadores de cegueira tem alcance à leitura e a escrita pelo uso do sistema Braille. Para a resolução de cálculos matemáticos há um aparelho chamado Sorobã. Na era tecnológica na qual vivemos, foram lançados equipamentos de informática facultando a prática pedagógica, inclusive às pessoas cegas. Muitas escolas já utilizam o sistema Dosvox para a alfabetização, baseada na multimídia do computador.  

        O uso do computador pelos cegos é tão ou mais revolucionário que a invenção do Sistema Braille?

        É sim, pois conforme estudos realizados, podemos observar o vasto uso do computador nas redes particulares de ensino, estendendo-se tanto para o ensino público quanto para as pessoas com deficiência. A inclusão dos alunos deficientes nas salas regulares basicamente foi imposta, conforme a lei. Diante dessa imposição, os professores e funcionários de forma geral, parecem não estarem preparados para o acolhimento dessas crianças.

        O trabalho de pesquisa realizado teve por objetivo geral verificar qual metodologia será mais apropriada para iniciar o processo de alfabetização, buscar recursos tecnológicos para auxiliar na alfabetização e na inclusão, entender como a criança cega constrói suas hipóteses em relação à leitura e a escrita, comparando com as hipóteses das crianças videntes e averiguar a bagagem de conhecimento em relação à escrita que as crianças cegas trazem para a escola. Além disso, deve-se considerar a falta de informações a respeito da deficiência visual, carência de materiais e informações na alfabetização das crianças cegas. A metodologia para o desenvolvimento deste trabalho foi enriquecida através de pesquisa em: livros, revistas, leis, relatórios e publicações atuais, baseado nos autores citados na referência bibliográfica.