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O Planejamento Escolar e Avaliação da Aprendizagem

Por:   •  8/8/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.119 Palavras (5 Páginas)  •  57 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

ALUNA- CÁSSIA DA P B DA SILVA

                     DISCIPLINA- Planejamento Escolar e Avaliação da Aprendizagem

Prof.ª CYNTIA MARIA SILVA FERRINI

NAZARÉ- BAHIA

16  DE JULHO DE 2022

Tema - Incluir é integrar, abranger a todos, sem exceção.

Uma educação inclusiva integra os alunos com necessidades especiais, em escolas regulares, por meio de uma abordagem humanística. Essa visão entende que cada aluno tem suas particularidades e que elas devem ser consideradas como diversidade e não como problema. Portanto, os alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) fazem parte da rotina das escolas. Inclusive, é considerado crime não os aceitar ou mesmo atendê-los em uma sala de aula ou escola separada. Pois todos tem o direito de estar e aprender, todo aluno em sua diversidade de habilidades e dificuldades, são inclusos. O princípio básico da educação inclusiva deriva do direito de acesso à educação. Ele é assegurado na Constituição Federal de 1988 e reafirmado no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).Independente de qualquer limitação, a criança deve frequentar a escola e ter acesso a tudo que é disponibilizado regularmente às outras crianças. Por décadas, no Brasil, as famílias das crianças com algum tipo de deficiência viam-se obrigadas a recorrer às instituições especializadas. Isso era visto como o “normal”, afinal, segregar era considerada a melhor forma de dar um atendimento personalizado. A dúvida que permanecia era: como a sociedade estaria preparada para contribuir com o desenvolvimento desses futuros adultos se nunca tinham tido contato com suas necessidades e desafios diários? Mundialmente, não somente a Unesco, mas outras entidades, como a ONU e a Unicef, trabalham em tratados e convenções internacionais pela inclusão no ensino desde a década de 40, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A educação inclusiva pode ser entendida como uma concepção de ensino contemporânea que tem como objetivo garantir o direito de todos à educação.

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Ela pressupõe a igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas, contemplando, assim, as diversidades étnicas, sociais, culturais, intelectuais, físicas, sensoriais e de gênero dos seres humanos. Implica a transformação da cultura, das práticas e das políticas vigentes na escola e nos sistemas de ensino, de modo a garantir o acesso, a participação e a aprendizagem de todos, sem exceção.

Duas ações relevantes para a implementação de um projeto educativo fundamentado nos princípios da inclusão escolar:

1-Oferecer variedade de materiais e atividades. As pessoas com deficiência vivem desigualdades no seu dia a dia e recebem menos oportunidades de acesso a uma educação de qualidade. As escolas são espaços genuinamente democráticos, que partilham conhecimentos e experiências. Com o mesmo intuito de promover a inclusão, há brinquedos que divertem crianças com e sem deficiência, jogos coloridos, massinha e tudo que envolve artes, como pintar caixas, colar adesivos, também são bem-vindos. Nesses espaços todas as crianças devem ser respeitadas, devem ser consideradas e devem pertencer ao grupo. Esses espaços colaboram com a formação de adultos tolerantes, solidários e responsáveis pelo outro.

2-Dar autonomia e valorizar os interesses dos alunos. A educação inclusiva não é favor, é um direito de todas as crianças, que deve ser respeitado e garantido por todas as instituições. Tudo começa no ambiente físico, que deve ser acolhedor e receptivo. Isso permitirá que cada estudante tome um pouco do lugar para si mesmo e se sinta mais à vontade para explorá-lo. Assim, é fundamental criar situações em que o aluno possa desenvolver autonomia. Se o professor diz sempre ao aluno o que fazer, sem nunca o questionar sobre o que acha que deverá fazer, por exemplo, então cada vez mais aumenta o controle por parte do professor e diminui a autonomia por parte do aluno. 
Quando se fala em autonomia no processo de aprendizagem, faz-se referência ao fato do aluno ser parte importante da aquisição de conhecimento e participar ativamente disso. Vale lembrar que a autonomia é citada na BNCC tanto na construção de conhecimento, quanto para que seja possível formar um adulto pronto para tomar decisões. A inclusão dos alunos com deficiências no âmbito educacional é um debate atual e requer organização de várias propostas de trabalho. O aluno com deficiências precisa de ações pedagógicas diferenciadas e para que isso aconteça cabe a escola organizar tanto o espaço físico quantos os materiais pedagógicos, respeitando sua capacidade e habilidades motoras.  O papel do professor deve ser de observador e atuar usando sua experiência e criatividade para trabalhar com a criança.

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