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O Projeto Ensino

Por:   •  14/7/2021  •  Artigo  •  2.819 Palavras (12 Páginas)  •  283 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI[pic 1]

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A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Autor Francisco dos Santos Vieira

Prof. Orientador Clarice Maria Magalhães Ferreira

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso Pedagogia (TURMA: 4724PED / FLC4608PED) – Estágio

01/06/2021

1 INTRODUÇÃO

A prática pedagógica da contação de história permeia a comunidade escolar há muito tempo, é um dos recursos utilizados para auxiliar na educação infantil. Cabendo ao docente se apoderar desse meio como instrumento indispensável para a educação das crianças. Importante dizer que esse recurso, cheio de significados pedagógicos, é de fato uma arte que atravessou séculos dentro de várias culturas, desde então carregado de significados que dizem respeito aos costumes e aos relatos da tradição oral de inúmeros povos. Mesmo diante da significância da contação de história para as crianças, alguns professores relutam em não utilizar esse recurso pedagógico, seja por dificuldades em trabalhar o tema em sala aula ou por julgar sem importância. Diante de tudo isso a contação de história é tida como um complemento na educação infantil, que desperta mecanismo que ajudam na formação moral do aluno.

Os seres humanos sempre tiveram a necessidade de se comunicar, transmitir conhecimentos, de se aproximar de outros povos, até de dividir emoções e para isso se utilizaram da contação de histórias por meio da oralidade. Portanto, contar história é estabelecer uma ligação entre o que é imaginário e o que é real. Fato corroborado por Celso Sisto (SISTO 2001), “Contar histórias hoje significa salvar o mundo do imaginário”

Mas como despertar na criança o prazer da leitura sem queimar etapas? Como incentivar aos pequenos a ouvir e interagir com a contação de história sem a antecipação da alfabetização?  - Aqui cabe dizer que o conhecimento é construído no interior do indivíduo a partir das relações que ele estabelece com o mundo que o cerca.

É importante dizer que as histórias, através da oralidade do professor, provocam nas crianças o despertar do senso crítico e a reflexão, levando um mesmo texto ganhar interpretações diferentes, isso se dá pelo imaginário de cada criança.  Nesse sentido, pode se dizer que a prática pedagógica  de contar história significa, também, divertir causando o estímulo à imaginação das crianças, além de despertar o interesse pela leitura, pois o processo de contar uma história sempre será uma prática de renovação de conhecimento, uma referência para se trabalhar os conteúdos programáticos.

O processo de audição de histórias desperta no aluno o pensar e faz nascer o imaginar, e a partir de então passa argumentar, questionar, duvidar, impor, e até propor soluções frutos de sua reflexão e de seu imaginário. Aqui a criança estabelecer uma conexão importante com a contação de história e se torna parte desse processo.

A curiosidade é da natureza da criança, por esse motivo sempre que ela ouve uma contação de história, passa a interagir com o professor e com as outras crianças, criando um ambiente promissor com ganhos para o ensino-aprendizagem. É importante salientar que ao docente fica a incumbência de criar situações de leitura, buscando o questionamento e propondo situações que leve a criança à reflexão. Na verdade, em sua maioria, as histórias estabelecem um fundo de verdade, sendo, portanto, um importante para a formação moral. Assim,  [...] “ensinar não é mais inculcar ou pré-digerir, mas sim, ajudar alguém em seus próprios processos de aprendizado” (JOLIBERT, 1994, p. 14).

O objetivo deste artigo é analisar a relevância da contação de histórias na educação infantil, ressaltar a contribuição para as questões sociais, cognitivo, e reforçar as intenções educativas e de aprendizagem da criança, além de determinar ações e práticas no trabalho docente para a contação de histórias, observando que a mesma é algo relevante na vida das crianças em várias partes do mundo.

Nesta pesquisa foram efetuadas algumas leituras e análises de textos retratando um estudo bibliográfico de caráter exploratório, destacando textos de autores renomados. Pautamos, também,  na experiência do Estágio Curricular Obrigatório na Educação Infantil, fato que permitiu uma análise com mais embasamento, se valendo da utilização da prática pedagógica do contar história onde todos os atores compartilham emoções, que seja a criança que será incentivada imaginar e a usar a criatividade, como também o professor que conduzirá uma aula prazerosa e com excelente nível de aproveitamento, ampliando e enriquecendo sua experiência.

 

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

2.1 AS CONTRIBUIÇÕES DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO DA CRIANÇA

Quando o docente adota a contação de histórias para proporcionar estímulos à leitura, se entende que, refletir, imaginar, sonhar e sentir são contribuições importantes nesse processo. Nesse sentido, a contação de histórias gera nas crianças, de maneira importante, o avanço das operações mentais que auxiliam na criação dos conceitos das palavras decodificadas pela audição, de tal maneira que integradas ao contexto da história, ampliam o vocabulário e ajudam no progresso da leitura e escrita, facilitando a compreensão de mundo e de espaço.

Faria (2010), afirma a existência de três níveis de leitura. O primeiro é o tato, que se traduz na emoção e no prazer de tocar o livro com o papel delicado ou não, contendo figuras, imagens, ilustrações oriundas de um excelente e agradável planejamento gráfico. Em seguida vem o emocional, cuja essência está na fantasia e na liberdade das emoções que se faz e que são provocadas em nós, e por fim, o nível racional que está diretamente ligado para autora, ao fundo intelectual da leitura, a essência da obra.

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