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O RESUMO PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Por:   •  19/8/2020  •  Projeto de pesquisa  •  11.525 Palavras (47 Páginas)  •  125 Visualizações

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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO – CICLO 03

QUESTÕES DO PEGE – PROBLEMATIZAÇÃO – UNIDADE 03

1 – Quais as características da adolescência, vida adulta e da terceira idade?

  • Adolescência: É uma fase de transição da infância para a vida adulta, iniciando-se com o fim da meninice, por volta de 12 anos, e vai até, aproximadamente, o final da segunda década de vida. È um fenômeno recente, criado pela nossa cultural ocidental, que pode varia de acordo com o status socioeconômico e com as circunstâncias de vida dos jovens.

        Muitos rapazes e moças ocidentais são considerados adolescentes por ainda estarem no sistema de ensino escolar, em busca de emprego estável, dependendo dos pais financeiramente e para moradia. Apresentam um estilo de vida com moda e hábitos próprios, com valores, preocupações e inquietudes que não são mais da infância, mas ainda não coincidem com as de um adulto jovem.

        Durante o período da adolescência, aparecem algumas condições para que o jovem alcance um tipo de raciocínio mais elaborado para enfrentar o mundo em que vive. Surge, então, a etapa do raciocínio formal, caracterizado pelo pensamento abstrato, hipotético-educativo e proposicional. Agora, é o real que está subordinado ao possível.

        No âmbito social, a importância com o grupo de amigos aumenta, e são acentuadas as imitações (forma de vestir, de falar e de agir). As razões para esses comportamentos estão relacionadas ao temor de não serem aceitos e valorizados pelo grupo social no qual estão inseridos. Os amigos são fundamentais nessa etapa da vida, uma vez que podem se tornar a principal figura de apego do adolescente.

  • Vida adulta: A vida adulta não se inicia em um momento certo e apresenta-se de maneira menos perceptível do que a adolescência. Dos 25 aos 30 anos, a pessoa passa por uma etapa de maturidade, na qual adquire maiores índices de vitalidade e de saúde. No geral, a pessoa torna-se progressivamente mais responsável, na maneira de se comportar e de esboçar seu desenvolvimento pessoal.

        A vida adulta apresenta suas tarefas de desenvolvimento, ou seja, aparecem demandas que devem ser respondidas e enfrentadas, adotando-se linhas e padrões de comportamento que são também de personalidade.

        Espera-se que, nesse período, a pessoa já tenha alcançado certa maturidade para sua vida sexual, convivendo com um parceiro de forma estável e criando condições para a paternidade ou maternidade responsável, além de estabelecer disposições psicológicas para certa estabilidade no trabalho.

        Nesse sentido, a vida adulta é, pois, um período em que a pessoa procura por adaptação e qualidade de vida. Para que isso aconteça, é necessário que adquira recursos a fim de enfrentar o medo da realidade que a circunda e das adversidades que a vida traz consigo.

        Uma melhor qualidade de vida é alcançadas por pessoas mais competentes, bem integradas, que estabelecem relações acolhedoras e afetuosas, que sejam conscientes de suas conquistas e de seus fracassos, com atitudes de vida ativa, otimistas, voltadas para o  futuro, com autonomia e autoestima alta, sendo capazes de desfrutar corretamente do sexo e das oportunidades que aparecem em cada faixa etária de sua vida adulta.

  • Terceira idade: Numa visão psicossocial recente, no que se refere a designação, de senilidade, velhice, senectude, mesmo com conotações diferentes, que sempre têm um significado negativo, na atualidade foi adotado o termo “Terceira idade”, possuindo duas  características principais: uma é a aposentadoria, ou seja, o término do trabalho socialmente remunerado; a outra é a existência de um sistema social de pensões, segurança e serviços que tentam proteger as pessoas mais velhas, em situação de vulnerabilidade e carentes de apoio.

        Há um consenso entre estudiosos na distinção entre processos de envelhecimento primário e secundário:

        O envelhecimento primário está relacionado à deterioração biológica programa (genética) que se dá inclusive nas pessoas que têm boa saúde e que não passam por doenças graves na vida. Essa programação pode ser diferente para cada pessoa.

        O envelhecimento secundário, este aumenta com a idade e está associado a fatores que podem ser controlados: alimentação, atividade física, hábitos de vida e influência ambientais, que também dependem da qualidade de vida de cada pessoa.

        Com a velhice, mudam os estados anímicos, sendo comum a melancolia, em virtude de um processo de desvinculação. O fato de a pessoa estar aposentada e isenta de grandes responsabilidades, bem como presenciar a morte de outros (amigos e familiares), faz que ela se sinta alheia ao mundo que  rodeia.

        A maioria das pessoas com mais de 60 anos mantém suas amizades por muito tempo, as quais são fatores de relações interpessoais importantes na velhice. Essa etapa também é propícia para a formação de novas amizades, que, na maioria das vezes, são criadas em virtude da semelhança entre elas, tais como idade, status, valores e interesses.

        

2 – Como a educação e a escola podem favorecer e promover o desenvolvimento nestas fases?

        Na fase escolar, ocorre grande expansão no contexto ambiental e social. A criança sai da proteção direta dos pais e amplia as aquisições, antes estruturadas em planos lúdicos, porém agora com realizações objetivas e mais cobranças sociais. Na idade escolar espera-se, pois, mais autonomia para a realização de atividades diárias e habilidades para o enfrentamento de desafios, sejam referentes à resolução de problemas, ou a relações interpessoais.

        A experiência escolar permite um acúmulo de experiências significativas para o comportamento social da criança. Dessa maneira, a escola representa a ela um microcosmo da sociedade com regras, condutas e atitudes definidas. Nesse contexto, a criança relaciona-se com diferentes pessoas e com vários graus de conhecimento, possibilitando vivenciar relações de igualdade, cooperação, competição, submissão, liderança, entre outras.

        Ao participar de uma escola, a criança começa a construir seu autoconceito acadêmico, com base na percepção de seu desempenho escolar.

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