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O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

Por:   •  29/9/2015  •  Resenha  •  1.289 Palavras (6 Páginas)  •  800 Visualizações

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O transtorno obsessivo compulsivo (TOC) segundo Dalgalarrondo (2008) se caracteriza por idéias, fantasias e imagens obsessivas e por atos, rituais ou comportamentos compulsivos, Esses quadros são vividos como uma pressão sobre o individuo, como algo que o obriga e submete. Segundo Miguel (1996) apud Dalgalarrondo (2008) As síndromes obsessivo-compulsivas dividem-se em dois subtipos básicos: aquelas nas quais predominam as idéias obsessivas e aquelas nas quais predominam os atos e os comportamentos compulsivos, podendo haver formas mistas.

No DSM IV estão divididos os critérios de transtorno obsessivo compulsivo em sintomas obsessivos e sintomas compulsivos, sendo os obsessivos: pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que, em algum momento durante a perturbação, são experimentados como intrusivos e inadequados e causam acentuada ansiedade ou sofrimento; os pensamentos, impulsos ou imagens não são meras preocupações excessivas com problemas da vida real; a pessoa tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos, impulsos ou imagens, ou neutralizá-los com algum outro pensamento ou ação.

E os obsessivos como: comportamentos repetitivos ou atos mentais que a pessoa se sente compelida a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser rigidamente aplicadas; os comportamentos ou atos mentais visam a prevenir ou reduzir o sofrimento ou evitar algum evento ou situação temida; entretanto, esses comportamentos ou atos mentais não têm uma conexão realista com o que visam a neutralizar ou evitar ou são claramente excessivos.

Segundo Rosario-Campos e Mercadante (2000) Obsessões podem ser definidas como eventos mentais, tais como pensamentos, idéias, impulsos e imagens, vivenciados como intrusivos e incômodos. Como produtos mentais, as obsessões podem ser criadas a partir de qualquer substrato da mente, tais como palavras, medos, preocupações, memórias, imagens, músicas ou cenas. Enquanto as compulsões são definidas como comportamentos ou atos mentais repetitivos, realizados para diminuir o incômodo ou a ansiedade causada pelas obsessões ou para evitar que uma situação temida venha a ocorrer.

O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) de acordo com Cordioli (2014), pode ser apresentado tanto na infância como na adolescência, pois em grande parte dos casos de TOC, iniciasse nessa faixa etária. O TOC provoca determinados impactos na vida da criança como posteriormente na vida adulta e também na família. Tal impacto pode apresentar maior proporção na adolescência devido aos seus períodos críticos de desenvolvimento. No cotidiano de uma criança, simples hábitos como a hora de comer, vestir, dormir, ir para escola e até mesmo atividades prazerosas como brincar com outras crianças, podem apresentar alterações devido ao transtorno. Tais crianças denotam consciência de seu comportamento, e que este é diferente de seus pares, por isso acarreta em certo constrangimento e angustia perante os mesmos e de sua família, o que as leva muitas vezes se esconder para realizar tais atos compulsivos.O TOC nesse período de desenvolvimento acarreta significativo sofrimento para a criança, resultando na interferência do rendimento escolar, nas relações com os colegas inclusive até mesmo no funcionamento familiar. Tais sintomas podem vir acompanhados de medos acentuados, que pode via a acarretar em outros transtornos como ataques de pânico, que pode vir impossibilitar a criança a frequentar a escola ou de conviver com os colegas.

Mesmo o TOC apresentando prevalência em crianças e adolescentes, Cordioli (2014), muitas vezes não é percebido pela família, resultando assim em um longo período do começo dos sintomas e a procura do tratamento, sendo que tal dificuldade de identificação faz com que o transtorno, seja percebido apenas quando já está interferindo gravemente nas rotinas da criança que por consequência o transtorno é ainda raramente diagnosticado nessa faixa etária. Em muitas crianças e adolescentes, o primeiro sinal percebido ocorre na escola quando os pais são chamados fator de tal comportamento e essas manifestações geralmente são acompanhadas de uma evidente queda no rendimento escolar e eventualmente, por não querer mais ir às aulas. O TOC apresentado na infância tem diversas semelhanças com o TOC de adultos, entretanto se difere em alguns aspectos: O TOC de início precoce (antes da puberdade) tem maior prevalência em meninos, que apresentam elevado índice de comorbidades com transtornos afetivos, tiques e TDA. São mais comuns obsessões de conteúdo agressivo, como o medo de causar ferimentos, medo de separação, compulsões não acompanhadas de obsessões (alinhamento/simetria, repetições), bem como o envolvimento de outros membros da família nos rituais. No entanto também as crianças apresentam geralmente pouco insight sobre a natureza de suas obsessões que resulta na dificuldade de expressão verbal dificultando assim o diagnostico.

O transtorno obsessivo compulsivo (TOC) segundo Dalgalarrondo (2008) se caracteriza por idéias, fantasias e imagens obsessivas e por atos, rituais ou comportamentos compulsivos, Esses quadros são vividos como uma pressão sobre o individuo, como algo que o obriga e submete. Segundo Miguel (1996) apud Dalgalarrondo (2008) As síndromes obsessivo-compulsivas dividem-se em dois subtipos básicos: aquelas nas quais predominam as idéias obsessivas e aquelas nas quais predominam os atos e os comportamentos compulsivos, podendo haver formas mistas.

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