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O curso da pedagogia

Tese: O curso da pedagogia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/2/2014  •  Tese  •  2.933 Palavras (12 Páginas)  •  428 Visualizações

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UNOPAR VIRTUAL - Curso de Graduação em Pedagogia

Disciplinas: O Trabalho do Pedagogo nos Espaços Educativos; Comunicação e Linguagem; Psicologia da Educação II; Educação e Diversidade: Relações Étnico-Raciais.

Semestre: 2º - Prof. Vilze Vidotti Costa; Lilian Salete Alonso; Carlos Eduardo Gonçalves; Fabio Luiz da Silva.

Produção textual interdisciplinar grupo

Prezados alunos,

Apresentamos abaixo as orientações gerais para a elaboração da Produção Textual Interdisciplinar a ser realizada em grupo. Leia-as atentamente para que o grupo realize o trabalho com qualidade e dedicação. A produção em grupo deve contemplar todas as áreas de conhecimento e o Eixo Integrador do Semestre: “O trabalho do pedagogo no espaço educativo”.

Objetivo:

Instrumentalizar futuros pedagogos para exercerem sua função de combate à discriminação e preconceito nas escolas pela promoção da tolerância à diversidade.

Articulação integradora:

A articulação do semestre busca solidificar a construção da proposta de uma ação mediadora que integra a formação de um professor reflexivo aliado a uma postura investigativa. A integração das disciplinas, bem como o encaminhamento da proposta de trabalho sugere reflexão, análise e compreensão do ambiente no qual ocorre a atuação do pedagogo.

As discussões do semestre integram conteúdos como: variação lingüística presente na cultura e na regionalidade brasileira, as questões da Diversidade, compreensão do processo de ensino e aprendizagem a partir do contexto cultural e social, além de destacar as inúmeras atribuições do pedagogo diante da dinâmica dos espaços educativos.

Nesse semestre, a proposta de formação do Curso de Pedagogia da Unopar, enfoca conteúdos ligados às seguintes disciplinas:

1- Comunicação e Linguagem: Profª Lilian, no qual procura abordar a importância da leitura, interpretação, análise e produção textual, além de questões ligadas à variação lingüística presente na cultura e na regionalidade brasileira.

2- Psicologia da Educação: Profº Carlos Eduardo, possibilita momentos de reflexão ao enfocar a compreensão do processo de ensino e aprendizagem a partir do contexto cultural e social, ainda considerando a dimensão cognitiva, afetiva, ética e estética, em concomitância com as contribuições significativas das concepções teóricas. Paralelo a isso, o profº enfoca a questão do Relacionamento Interpessoal no ambiente de trabalho, ou seja, no espaço educativo e na sociedade.

3- Educação e Diversidade: Profº Fábio, trata as relações étnico- raciais, na perspectiva da inclusão, discriminação e educação voltada para o desenvolvimento humano, suas interações, bem como suas diferentes formas de se relacionar com os demais sujeitos.

4- O trabalho do pedagogo no espaço educativo: Profª Vilze, chama a atenção para a atuação do pedagogo, diante da dinâmica do espaço educativo. Dentre as inúmeras atribuições do pedagogo, maior destaque deve ser dado a necessidade de se elevar a consciência alienada, fragmentada dos alunos à uma consciência coerente de mundo.

Problematizar, desmistificar, estimular a mentalidade do professor planejador, reflexivo, também se torna algo importante diante da resistência do professor tarefeiro que simplesmente ainda executa ações pré-estabelecidas. Assim, prevalecem discussões acerca do trabalho pedagógico e da rotina escolar, da formação e atuação do professor como (co) responsável na formação do ser humano integral e cidadão.

Orientações:

Por meio deste trabalho, vocês terão a oportunidade de construir juntos uma campanha de combate a discriminação e preconceito em um caso real de homofobia na escola.

Antes de lerem as instruções, leiam este artigo:

I – TEXTO DE BASE PARA O TRABALHO

HOMOFOBIA NA ESCOLA

Por Ingrid Fagundez

Fonte: http://www.cotidiano.ufsc.br/index.php?option=com_content&view=article&id=855%3Ahomofobia-na-

sala-de-aula&Itemid=58

A homo e a bissexualidade ainda são assuntos delicados no ambiente escolar. O preconceito por parte dos estudantes e professores, e a falta de técnicas pedagógicas adequadas para lidar com a diversidade sexual fazem com que a homofobia seja um problema recorrente nas salas de aula. Um estudo divulgado em 2004 pela Organização das Nações Unidas para a Educação (UNESCO) revelou que quase 40% dos alunos entrevistados não gostariam de ter homossexuais como colegas, e mais de 35% dos pais prefeririam que estes não fossem amigos dos filhos. A pesquisa levou em conta as respostas de mais de 16 mil estudantes de escolas públicas de treze capitais brasileiras. Até pouco tempo, o termo ‘heteronormatividade’ era usado para classificar a suposta sexualidade natural das crianças e adolescentes. Nesse cenário, a homo e a bissexualidade seriam considerados desvios de conduta.

O tema ganhou notoriedade na mídia com o caso de Paulo, um menino de 14 anos que foi ameaçado de expulsão em uma escola particular de São Paulo, por ter se declarado para um colega. A história de Paulo foi contada em uma matéria do caderno Folhateen, do jornal Folha de São Paulo, em 1999. Na ocasião, a direção da escola negou tratar-se de “preconceito”, mas de uma “situação insustentável” causada pelo “constrangimento” entre os alunos. Depois da reportagem, o garoto foi ameaçado pelos próprios colegas.

A Folha de São Paulo recebeu um abaixo-assinado de 270 studantes que apoiavam a expulsão, afirmando que a instituição não era “preconceituosa, e sim, conservadora”.

O episódio gerou tanta polêmica que o então deputado Nilmário Miranda (PT/MG) apresentou um projeto de lei que definia a descriminação por orientação sexual como crime.

O caso é apenas uma amostra do cotidiano em algumas escolas brasileiras. De xingamentos à agressão física, o preconceito tem várias formas de manifestação entre as crianças e adolescentes. “Presencio muitas brincadeiras, principalmente por parte dos meninos, que chamam os colegas de viado, frutinha, gay”, conta a coordenadora pedagógica de um colégio particular de Florianópolis, Ana Maria Máximo. Mas, nem sempre, as agressões são apenas verbais. No dia 28 de junho, um aluno do ensino médio de uma escola

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