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OS CAMINHOS PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

Por:   •  11/10/2022  •  Relatório de pesquisa  •  2.802 Palavras (12 Páginas)  •  49 Visualizações

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CAMINHOS PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

Amanda Ferreira Garcia
Alejandra Iturrieta Leal (Orientadora)

RESUMO

     

A seguinte pesquisa propõe estudar a importância do processo educacional de escolas brasileiras, observando o passado, presente e visando futuros possíveis para a transformação social nesse âmbito. Então, neste trabalho será possível encontrar, através de definições históricas do que é educação e suas transformações ao longo do tempo, e com o que preconiza em relação à uma educação libertadora, reflexões acerca dos caminhos para a transformação social e possibilitar ao leitor suas próprias reflexões dentro da temática proposta.

PALAVRAS-CHAVE: Educação; escola; social; pedagogia.

1 INTRODUÇÃO

A procura pela melhoria do sistema educacional brasileiro vem se intensificando nos últimos anos, movidos tanto pela sociedade brasileira quanto pelo sistema organizacional do país, trazendo à tona políticas públicas que contemplem os déficits educacionais e junto a eles, ideologias com olhares convergentes.

Para que possamos mudar algo efetivamente precisamos olhar ao passado para compreender o que já foi feito e o que deveríamos ter feito para que colhêssemos frutos positivos de nossas ações, desta forma, olhar para a historicidade do sistema educacional brasileiro e as nuances que a influenciam tem este propósito, de análise.

Organizar estes elementos e destaca-los serão de ajuda para futuros pesquisadores da área e também subsequentemente de auxilio para idealizadores de projetos educacionais e de lei na estruturação de políticas públicas.

Está é uma pesquisa que possui grande impacto na atualidade, mas que ao mesmo tempo não é uma pesquisa que envolva inovação, mas sim uma ferramenta de auxilio para a inovação no que toca a educação brasileira, podendo influenciar política, social e economicamente.

A partir dos pontos que serão levantados, o foco deste trabalho é analisar as políticas educacionais brasileiras das últimas décadas, possibilitando identificar o poder da educação frente a transformação social, além de possibilitar traçar possíveis caminhos para pretensas melhorias junto ao sistema educacional do país.

2 METODOLOGIA

        

Este é um trabalho com fins explicativos, uma vez que tenta expor e detalhar os fenômenos de uma dada realidade, identificando as variáveis do processo. Para alcançar esta finalidade, segue a partir de uma abordagem qualitativa, já que não foram utilizados dados, mas sim descrições através de revisão bibliográfica e análise documental, pois desta forma poderemos alcançar os objetivos propostos com maior facilidade, nos debruçando sobre o contexto histórico da temática proposta de Gil (2002).

Foram pré selecionadas obras incluindo artigos e livros e para inclusão das que foram apresentadas neste trabalho, foi adotado como critério: publicações recentes, levando em consideração a pouca quantidade de artigos entre os anos de 2019 e 2021 devido a pandemia de COVID-19 e obras que tratam da educação brasileira a partir da ótica libertadora proposta por Freire (1980).

Foram excluídos deste trabalho as obras com mais de 10 anos de sua publicação e obras com pouca apresentação de historicidade e/ou que focaram em momentos específicos da educação brasileira.

Como o trabalho se propôs à revisão bibliográfica não foi necessário a aplicação de questionário, visitas ou tarefas extras.        

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Ao tratar de processo ensino-aprendizagem e transformação social é importante lembrar que é um tema bem antigo e muito comentado, como ressalta Alves (2020), e justamente por isso o coloca como uma temática dinâmica, onde diversos fatores podem ser incrementados nos debates a respeito dele.

Pode-se afirmar que não existe apenas um modo para a prática da educação, uma vez que não há uma forma unificada de comportamento de aprendizagem dos indivíduos, sendo assim, plural, como defende Almeida (2010).

Em uma tentativa de construir uma teoria ampla da educação, Tardif (2002) diz que podemos perceber a educação nos mais diferentes ciclos da vida do ser humano, seja na vivência diária, em casa, trabalho, igreja ou na escola. Com esse movimento de aprendizado levado em consideração, o autor coloca em pauta a escolarização, e sua diferença frente ao que se entende por aprendizagem.

Segundo Almeida (2010), a escolarização é a educação transmitida pela escola, e a coloca como centro do processo educacional, mas não o único centro de produção de conhecimento e de educação.

Para um panorama amplo do sistema educacional, Mendonça Neto et. al. (2018) fazem um recorte dos últimos 90 anos da educação brasileira e a interferência do processo de industrialização nas políticas públicas de educação.

Com a criação do Ministério da Educação e da Saúde em 1930, a Era Vargas traz a organização e sistematização de universidades, abrindo caminho para a reforma do Ensino Secundário enquanto uma estrutura, dividindo ciclos e séries, propondo um currículo base e norteador e definindo frequência obrigatória para que as pessoas conseguissem acesso ao Ensino Superior, que ecoa até os dias de hoje - Mendonça Neto et. al. (2018).

Rodrigues (2019), complementa o cenário educacional pós Era Vargas, trazendo em pauta a fundação do SENAC e do SENAI em 1946, abrindo espaço para o ensino profissional frente a entrada de capital estrangeiro, reformulando a educação e o propósito dela para década, principalmente com influência do embate ideológico entre católicos e liberais.

Em 1961, houve a aprovação da Lei 4024 das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e nela foram atendidas as reivindicações tanto dos católicos quanto dos liberais, mas beneficiou também as tendências de educação pelo conteúdo - Rodrigues (2019).

No decorrer dos anos e com a ascensão e queda de alguns governos, a educação passou por diversas reformas, que acompanhavam as ideologias em alta, bem como a Guerra-fria e a Ditadura Militar - Mendonça et. al. (2018).

Segundo Rodrigues (2019), após o fim do regime militar e a redemocratização no território brasileiro, a educação passa a ser um direito e bandeira de movimentos sociais.

A partir da força que a educação tomou depois da redemocratização foram se abrindo discussões e caminhos para a transformação social com base na educação, ou melhor, na escolarização.

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