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OS JOGOS E O LÚDICO NO ENSINO DA MATEMATICA: UM CAMINHO PARA A APRENDIZAGEM

Por:   •  8/6/2017  •  Artigo  •  4.729 Palavras (19 Páginas)  •  400 Visualizações

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OS JOGOS E O LÚDICO NO ENSINO DA MATEMATICA: UM CAMINHO PARA A APRENDIZAGEM

                                                                                 MACIEL, Adrielle G. dos Santos

                                                                                  Lucinéia Santos Guimarães

 Alunas do 3º ano de Pedagogia da FAEL.

² Doutora em Literatura (UFSC), mestre em Literatura (UFSC) e graduada em Letras

(UNICENTRO). Professora da FAEL, níveis graduação e pós-graduação, modalidades.

 Presencial e a distância.

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RESUMO

A pesquisa apresenta um levantamento e análise sobre a importância dos jogos e o lúdico enquanto ferramenta metodológica que possibilita e facilita no ensino-aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental. Sendo que o lúdico apresenta um aspecto natural e fundamental na vida do ser humano. Portanto, pode-se dizer que o desenvolvimento da criança está estreitamente ligado com a ação de jogar e brincar. No processo ensino da Matemática, ao se propor um trabalho com jogos, visa-se também, desmistificar a matemática enquanto uma disciplina estressante, difícil, que envolvia somente a memorização. Propõe-se expor reflexões a respeito do trabalho com jogos na escola, isso se da partindo das experiências pedagógicas vivenciadas no período de prática de ensino. O ponto da preocupação tem sido a Matemática, devido ser uma disciplina não muito aceitável pelos educando, por isso o jogo e o lúdico apresentam-se como um grande aliado nesse contexto.

Palavras- chave. Educando, Matemática, Ludicidade, Aprendizagem.

INTRODUÇÃO

         A finalidade desta pesquisa é apresentar a importância do lúdico como pratica pedagógica, o aprender da criança se desenvolve de acordo com o que lhe proporciona prazer.  Buscado compreender a função do lúdico como recurso eficaz de melhoramento para a qualidade das atividades proposta em sala de aula, é importante que a aprendizagem seja significativa, permitindo que a criança relacione o que está aprendendo e o cotidiano, isso envolvendo seu raciocínio, análise de informação, desenvolvimento da imaginação e o relacionamento entre ideias, objetos e acontecimentos.

Este trabalho propõe uma reflexão a respeito do uso da ludicidade nas atividades proposta de matemática, maneira mais simples, eficaz e prazerosa de se ensinar matemática que é uma matéria que exige raciocínio lógico e concentração mais elevada, o desenvolvimento da prática lúdica entrelaçada as atividades de matemática, da criança consegue obter os resultados esperando da aprendizagem de forma espontânea e natural. É um recurso que pode ser utilizado para envolver e familiarizar a criança com as noções básicas de matemática.

A princípio, esse artigo tem como finalidade conferir a importância do lúdico como ferramenta que possibilita e facilita a aprendizagem nas atividades matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, com o objetivo de se obter qualidade no processo educacional e para que essa aprendizagem ocorra de forma significativa e dinâmica, o educador disponibiliza dos recursos lúdicos para desenvolver a sua prática educativa.    

 

A RELAÇÃO DO BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

        O ato de jogar é reconhecido por muitos autores como tal antigo quanto o próprio homem e que, ao longo dos tempos, foi sendo conceituando e desconceituado, de acordo com a época e as concepções vigentes (Brougere, 200). Percebe-se que a cada tem por história, a construção social dos jogos e brincadeiras foi se construindo.

        Primeiramente como (possuindo recorte histórico Idade Média), isso como uma atividade unicamente adulta, depois, como a liberação dessas atividades, também para outras crianças, posteriormente, pela divisão entre esporte (pra adulto) e brincadeiras para crianças, finalmente, nas sociedades mais contemporâneas, brincar como um ato infantil. Independentemente do tempo histórico, o ato de brincar possibilita tanto na criança quanto no adulto, uma ordenação da realidade, uma oportunidade de lidar com regas e manifestações culturais, além de lidar como outro, seus anseios, experimentos de sensações perda e Vitória. Antigamente o lúdico (jogar e brincadeiras) eram atividades adultas que contavam com a participação infantil.

Durante as brincadeiras, a criança consegue separar pensamento, ou seja, significado de uma palavra de objetos, e a ação surge das ideias, não das coisas.

Conforme afirma Oliveira (2000, p. 19):

O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é a mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe boa, forte e confiável.

Nesse caso, a brincadeira favorece o desenvolvimento individual da criança, ajuda a internalizar as normas sociais e a assumir comportamentos mais avançados que aqueles vivenciados no cotidiano, aprofundando o seu conhecimento sobre as dimensões da vida social.

De acordo com os relatos de vários autores, ao realizarem essas atividades de seu tempo, os adultos e crianças de cada comunidade estavam aprofundando-se na cultura que permeava sua sociedade, um caminho para a compreensão do mundo em viviam.  Atualmente, as atividades lúdicas, mesmo não sendo exclusividade dos adultos, também correspondem ao papel de prática cultural e compreensão do mundo.    

O brincar, tanto para educadores como para as crianças, constitui uma atividade humana promotora de muita aprendizagem e experiências de cultura.

Brincar é muito importante porque, enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança, também ensina os hábitos necessários ao seu crescimento. O brincar é fazer em si, um fazer que requere tempo e espaços próprios; um fazer que se constitua de experiências culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação consigo mesmo (a criança) e com os outros. (WINNICOTT, 1975, p. 63).

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