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OS RECURSOS PARA O BOM ADESTRAMENTO

Por:   •  15/11/2020  •  Resenha  •  1.740 Palavras (7 Páginas)  •  197 Visualizações

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OS RECURSOS PARA O BOM ADESTRAMENTO

        Em de acordo com Walhausen no inicio do século XVII, comentava sobre a forma “correta disciplina” que seria a arte do “bom adestramento”, o poder de disciplinar tem como objetivo maior o adestramento, na qual significa uma forma de domar, domesticar a massa, com intuito de liga-las e multiplica-las para utilizá-la ela em um todo, e para isto os meios para alcançar esse objetivo é a utilização dos instrumentos, hierárquico, a sansão normalizador com a combinação do procedimento especifico que é o exame.

A  VIGILÂNCIA HIERÁRQUICA

        Os exercícios da disciplina para o bom adestramento é utilizados dispositivos de jogos do olhar, ou seja, uma aparelho na qual permitem ver induzindo a efeitos de poder, onde a coerção fica claramente visível sobre aqueles em que se aplica, desta maneira  é usar o método da vigilância hierárquica,  onde fora construídos “observatórios”, que analisas a multiplicidade humana, de forma que não notamos que estão sendo analisados, assim sendo uma arte obscura da luz e do visível, assim nos trazendo conhecimentos sobre técnicas na qual possa sujeitar e utilizar o homem.

        Os “observatórios” tem um modelo na qual consideram quase ideal, os acampamentos militar, que são cidades construídas  apressadas e artificial, na qual as suas formação formação geográficas das aleias, e os números e as distribuição das tendas, as orientações das entradas, as disposições das filas e das colunas, desenhando uma rede de olhares na qual controla uns a outro. O intuito desta organização é exercer um controle de poder sobre os homens armados.

        Desta maneira a arquitetura não tem mais como fundamento a simples função de ser vista ou vigiar o espaço exterior, mas sim de permitir o controle interior, para se articulado e detalhado, na qual possibilita a visibilidade de quem se encontra no seu interior, na qual a arquitetura aja sobre aqueles que abrigam, para dar domínio sobre o comportamento, reconduzindo até estes indivíduos o efeito do poder, para na qual possa fornecer conhecimento para modifica-los.  

        Na atualidade também é utilizado esses métodos de organização, como na qual nos edifícios hospitalares na qual é feita as instalações dos pacientes na qual se possam observar bem os pacientes, e coordenando melhor os cuidados a eles. Portanto no bom adestramento, é necessária que os edifícios escolares sigam o mesmo intuito. Como podemos perceber o modelo da máquina pedagógica que Paris-Duverney concedeu na Escola Militar, na qual o método de vigilância e disciplina era extremamente rigoroso, porem deram resultados bem positivos.

        Ledoux construiu a Arc-et-Senans, na qual introduziu o sistema em circulo, ou seja, no centro dos edifícios dispostos em círculo e que se abriam todos para o interior, uma alta construção devia acumular as funções administrativas de direção, policiais de vigilância, econômicas de controle e de verificação religiosas de encorajamento á obediência e ao trabalho, na qual de lá iria vir todas as ordens, lá seriam registras todas as atividades, percebidas e julgas todas as faltas, e isso imediatamente, sem quase nenhum suporte a não ser uma geometria exata, porem esse método exprimiam uma utopia politica. Assim fora criado o sistema de pirâmide, na qual é um sistema completo na qual não deixa lacuna, na qual possibilita a multiplicar seus degraus, e espalha-los sobre toda a superfície a controlar.

        Esse método fora utilizado nas grandes oficinas e fabricas, na qual os patrões não tinham a possibilidade de vigiar e aplicar a disciplina em seus funcionários, e na só na economia fora aplicado, mas também nas escolas paroquiais, pelo os aumentos de seus números de alunos, e a inexistência de métodos na qual permitisse a regulamentação simultânea de atividade para a turma, existia a desordem e a confusão, assim para ajudar o mestre, Batencour escolhia os melhores alunos toda uma série de “oficiais”, na qual eram intendentes, observadores, monitores, repetidores, recitadores de orações, oficias de escrita, recebedores de tinta, capelães e visitadores, sendo os papeis definidos e, duas ordens, os que correspondiam as tarefas materiais e os da ordem da fiscalização.

        Alguns anos mais tarde, Demia, volta a hierarquia do mesmo tipo, usando funções de fiscalização, sendo que quase todas eram duplicadas por u     m papel pedagógico, assim implementou o submetre na qual ensina a segurar a pena, guia a mão, corrige os erros e ao mesmo tempo “marca as faltas quando se discute”, outro submestre tem as mesma tarefas na classe de leitura, o intendente que controla os outros oficiais e zela pela comportamento geral e também é encarregado de “adequar” os recém chegados aos exercícios da escola, os decuriões fazem recitar as lições e “marcam” os que não sabem. Assim temos um esboço de uma instituição tipo escola mútua em que estão integrados no interior de um dispositivo único, com três procedimentos, sendo o ensino propriamente dito, a aquisição dos conhecimentos pelo próprio exercício da atividade pedagógica, enfim uma observação recíproca e hierarquizada. Na qual multiplica a sua eficiência.

        Assim a vigilância hierarquizada é continua e funcional, sendo umas das grandes invenções do século XXVIII, porem sua sorrateira extensão, deve sua importância ás novas mecânicas de poder. O poder de disciplinar, na qual a transformou em um sistema integrado, ligado do interior da economia e aos fins do dispositivo onde é exercido. O sistema piramidal é o aparelho na qual produz “poder” e distribui os indivíduos nesse campo permanente e continuo o que permite ao poder disciplinar ser absolutamente indiscreto, pois está em toda a parte e sempre alerta, pois em princípio não deixa nenhuma parte as escuras e controla continuamente os mesmo que estão encarregados de controlar. Assim graças as técnicas de vigilância, a “física” do poder, o domino sobre o corpo se efetuam segundo a leis da ótica e de mecânica, segundo um jogo de espaços, de linhas, de telas, de feixes, de graus, e sem recurso, pelo menos em principio, ao excesso, a força, a violência. Poder que é em aparência ainda menos “corporal” por ser mais sabiamente “físico”.              

A SANÇÃO NORMALIZADORA

        A sanção normalizadora, em sua essência de todos os sistemas disciplinares, tem como função de um mecanismo penal, pelos delitos especificados, a disciplina estabelece uma infra penalidade, na qual preenche os espaços deixados pelas leis.

        Nas oficinas, nas escolas, no exército, ela funciona como repressora de todo um micro penalidade do tempo, os atrasos, ausências entre outros, e da atividade, sendo a desatenção, negligência, etc.., da maneira de ser, quando o individuo é grosseria, a desobediência, dos discursos, ou seja tagarelice e insolência, do corpo, quando havia atitudes incorretas, gestos não conformes, sujeiras, da sexualidade, imodéstia, indecências. Assim era utilizada a titulo de punição toda uma serie de processos sutis, que iriam de castigo físico a leve privações ligeiras e a pequenas humilhações.

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