Os Jogos Matemáticos

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RESUMO

O seguinte trabalho tem como tema Os Jogos matemáticos, tendo como linha de pesquisa à docência, visando levar em conta o papel do docente diante a esse projeto e sua influência para o todo.

As brincadeiras fazem parte da realidade da criança e o docente deve estar ligado a esse processo promovendo atividades de favorecimento a autoestima da criança e a interação com seus pares, propiciando situações de aprendizagem e desenvolvimento de suas capacidades cognitivas. Por meio de jogos, a criança aprende a agir e interagir, tem sua curiosidade estimulada e exercita sua autonomia.

Muito alunos já alfabetizados não possuem habilidades fundamentais na Matemática, não conseguindo concluir as operações básicas ou interpretar problemas. Quando isso acontece e a criança não consegue atribuir um sentido prático aos conceitos matemáticos, ela cria aversão à Matemática e passa a refutá-la. Desse modo, os Jogos e as Brincadeira têm por objetivo levar as crianças a adquirirem essas habilidades sem saber que estão sendo avaliadas.

        Os conteúdos apresentados pelo professor nesse projeto são: Cores primarias e secundarias, formas geométricas, atividades orais e escritas, números e quantidades, músicas e danças, adição, subtração, divisão memorização, brincadeiras, móbiles das cores, materiais recicláveis painéis para jogos matemáticos, exploração de trabalhos realizados em sala sendo o mesmo realizado no período de 1 mês por meio de diversas atividades de encaixe, calculo, forma etc. Envolvendo os recursos citados sendo finalizado por meio de apresentação de trabalhos.

        A avaliação acontecera individualmente e em grupo observando a participação, interesse, atenção e dificuldades.

        

Palavra-chave: Jogos; Brincadeiras; Aprendizagens

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 04

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE O TEMA.......................................................... 05

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO...................... 15

CONCLUSÃO............................................................................................................ 20

REFERÊNCIA........................................................................................................... 21

1 INTRODUÇÃO

Em todas as atividades que você imaginar a matemática sempre arrumara um jeitinho para estar lá. Na Educação Infantil em geral, várias situações que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio lógico e da criatividade e a capacidade de resolver problemas. Os jogos representam boas situações problemas, mas, o que potencializa a capacidade de compreensão e explicação dos fatos e conceitos da Matemática. O lúdico no ensino da Matemática na Educação Infantil, além de dinâmico, faz com que os alunos sintam maior prazer em aprender, pois eles se identificam bastante com as brincadeiras e os jogos. O primeiro contato com o lúdico faz com que os alunos participem ativamente das aulas. Nessa fase, as crianças ainda estão desenvolvendo a capacidade de atenção; elas se dispersam com muita facilidade, e as brincadeiras ajudam nesse processo, pois se sentem atraídas pela atividade voltada para o seu mundo. Segundo Zatz Halaban (2006), brincar é essencial para a criança, pois é desse modo que ela descobre o mundo à sua volta e aprende a interagir com ele. O lúdico está sempre presente, no que quer que a criança esteja fazendo.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Este trabalho tem como finalidade mostrar que a matemática pode ser trabalhada de uma forma atrativa onde os alunos por meio dos jogos e brincadeiras, descontrua aquela ideia que Matemática é uma disciplina chata.

A matemática tende-se a ser o “Bicho papão” de muitos alunos, e na educação infantil não é diferente. Trabalha essa disciplina de forma lúdica leva os alunos a aprender sem saber que estão sendo ensinados. A brincadeira matemática estimula as crianças a terem gosto pela disciplina sabendo que o número também pode ser sinônimo de diversão.

A matemática está presente no cotidiano de todo cidadão e desempenha papel decisivo na vida das pessoas, ajudando-as resolver situações diversas. Ao olhar as horas no relógio, ao fazer as refeições, caminhar pelas ruas e fazer compras, exercitam-se os conhecimentos matemáticos. Aranão (1996, p. 27) afirma que,

Ao longo da historia o ser humano constituiu seus conceitos matemáticos por meio da utilização de objetos concretos (pedra, sementes etc.) para contar seus pertences,e limitar seu território e construir objetos de utilização pessoal. Será que o educador chegou para homem primitivo dizendo: ”hoje vamos aprender e contar“? É claro que não. Os conceitos matemáticos foram sendo construído gradativamente ate chegarmos ao presente avanço tecnológico.

A matemática é uma atividade humana dinâmica que auxilia o processo de desenvolvimento antrópico.

Para Aranão (1996, p. 22), “o ensino da matemática deve fundir-se à aprendizagem natural, espontânea e prazerosa que as crianças experimentam desde o nascer”.

A matemática permeia todas as áreas do conhecimento que serão utilizadas na vida prática. O ensino da matemática nas escolas não deve se distanciar dos seus principais objetivos, entre os quais está a construção da cidadania, o preparo para o mundo do trabalho e o desenvolvimento cognitivo, conforme esclarece a Nova LDB n. 9394/96.

Quando as escolas promovem o ensino da matemática de forma mecânica, os alunos se condicionam a receber informações prontas e não desenvolvem capacidades de buscar resolver situações problemas.

Smole, Diniz e Candido (2000, p.18) esclarecem que, quando o professor oportuniza aos educandos situações ativas de expressão, o que é possível também por meio de jogos, os alunos podem “conectar suas experiências pessoais com as dos colegas, refletir sobre o significado das ações que realizaram, avaliar seu desempenho, ao mesmo tempo que ampliam seus vocabulários e suas competências linguísticas”.